24 janeiro 2012

You Make Me Love You - Capítulo 1

Mais uma manhã tediosa e.... Barulhenta?!    
                                                                                                       
                           


Belieber's POV 

  Era uma manhã comum. Comum e chata. Eu já estava meio cansada de ter que ir para o colégio, mas o meu consolo era saber que aquele era o penúltimo dia de aula e que logo eu poderia descansar um pouco de toda essa rotina entediante: esse ritual de ter que ir para a escola todo dia, olhar para os mesmos professores, dizendo as mesmas coisas.

  Estava me revirando da cama, incapaz de me levantar com o ânimo de comerciais de televisão, quando ouvi alguém bater à porta do meu quarto. Gemi, já com a certeza de quem era.

  – Entra! – Gritei.
  – Eu acho melhor você sair, (Seu nome)! – Minha mãe falou, perceptivelmente impaciente, ainda do lado de fora. – Hoje é quinta-feira e, se você pensa que vai se atrasar para ir ao colégio, está muito enganada!
  –Ai, eu não vou atrasar, mãe! Já estou saindo! – Berrei novamente e cobri a cabeça com o travesseiro.

  Fique ali, pensando seriamente em me sufocar, enquanto esperava. Felizmente, não voltei a escutar mais nada e, então, me levantei... E depois sentei na cama de novo, cedendo às vontades do meu corpo, que parecia se recusar a parecer disposto em um dia como aquele. Argh! Como eu não queria estar ali. Férias, cadê você?
 
  De repente, ouvi meu celular vibrando em cima do criado-mudo. Meu toque era a música Skyscrapper da Demi. A voz dela me agradava muito e eu decidi não atender a ligação, apenas deixei a música continuar seguindo, enquanto eu ia até o meu guarda-roupa e escolhia algo para usar com a blusa do uniforme. Logo o celular parou de tocar. E tocou de novo. E parou. E voltou!

  – ARGH! – Resmunguei, sozinha. Irritada, corri até aquele criado mudo com raiva, peguei o telefone e atendi. – O que...
  – AAAAAAAAAAAH! 

Fiquei surda.

  – Cala a boca, caramba! – Gritei, para que o infeliz parasse com aquela algazarra.
  – Amiga, amiga, amiga, amiga, você não sabe o que aconteceu? – Uma voz feminina meio rouca (talvez devido aos gritos) atropelava as palavras, enquanto havia um claro esforço para respirar.
  – Hã... Quem é? – É, eu atendi sem olhar de quem era o número. Se fosse um bandido na cadeia, eu estaria ferrada, mas...
  – É... A Manuela!
  – Manuela, para de gritar!
  – Ai, desculpa, amiga! – Suas desculpas caíram no vazio, quando ela continuou gritando – É que aconteceu uma coisa muito maravilhosa. Completamente tudo de bom. De melhor. Eu não acredito. Eu preciso muito te contar! É ótimo! Preciso que alguém me belisque! Falando nisso... Você vai chegar cedo ao colégio? Porque eu já estou indo para lá e seria muito bom se você não demorasse, porque daria tempo de eu te contar. Na verdade, eu tentei te ligar ontem, mas você não me atendeu... Eu fiquei sabendo disso ontem, então...

  Desliguei.

  Por um segundo, deixei toda a boa educação que minha mãe me deu de lado e apertei depressa aquele botãozinho vermelho, fazendo a voz da minha melhor amiga parar de ecoar no meu quarto todo. Que alívio!

  Voltando a me concentrar no que era realmente importante, peguei a calça que tinha separado para vestir junto à blusa do uniforme e fui para o banheiro, pronta para tomar o banho mais rápido da minha vida. Diferente do que eu dissera para minha mãe, eu já estava atrasada para a escola. Não que eu estivesse dando muito importância.

   Esqueci ainda mais o horário quando a primeira gota água quente do chuveiro caiu no meu corpo. A sensação tão relaxante fez minha mente vagar por vestígios da minha curiosidade. O que seria a tal coisa maravilhosa que a Manuela poderia querer me contar? Aliás, o comportamento histérico dela não fazia sentido se comparado aos últimos dias, quando ela estivera bastante dramática e negativa em relação ao...
  
   – (Seu nome), o que você ainda está fazendo aqui em casa? – Minha mãe gritava da mesma forma irritante que eu o fazia. Ah, a genética!
  
– Estou me preparando para me vestir, caramba! Ou você quer que eu saia de casa de toalha? – Respondi, utilizando o mesmo tom.
 
  Por fim, ouvi-a resmungar um pouco e, em seguida, o silêncio voltou. Notando que seria impossível voltar a desfrutar de um pouco de tranquilidade, terminei logo o meu banho, desligando o chuveiro e secando meu corpo. Assim que saí do banheiro, me vesti depressa no quarto, calcei o primeiro par de tênis que vi – que era o que eu usava na maioria das vezes –, coloquei a mochila das costas, peguei um dinheiro na carteira e abandonei o meu cômodo.

  Quando cheguei ao topo da escada, hesitei. Olhei rapidamente para o andar inferior, tentando verificar se minha mãe se encontrava na sala de estar. E, para a minha infelicidade, sim. Respirei fundo, buscando coragem e fôlego para correr e conseguir escapar dela. Com um impulso, avancei pelas escadas... Ou melhor, rolei. Pois é, eu caí na escada. Que incomum, (Seu nome)!
 
   Antes que eu pudesse perceber que meu tombo tinha plateia, minha mãe já estava diante de mim, me fitando com uma expressão de espanto forçada, enquanto ela tentava disfarçar a vontade de rir da minha cara.
 
  
– Filha... O que aconteceu, sua boba? – Falou, levando a mão a boca para reprimir o riso.
  
– Caí! – Comecei a me levantar, fazendo cara de convencida, enquanto avançava até a porta, ignorando-a. – Ah, quer saber, mãe? Deixa para lá! Estou atrasada!
  
– Sei... E, como assim “deixa para lá”? Não vai tomar café?
  
– NÃO! – Berrei, já fora de casa.

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Então, está aí o primeiro capítulo! Eu realmente espero que gostem. Comentem dizendo o que achou, se gostou, se odiou... Elogios, criticas, ofensas, podem vir todo mundo, ok?


PS: Imagem que ilustra o post é da
AnyaPatrick13

6 comentários:

  1. entao, comecei a ler hj... haha ainda tenho mtooos caps pela frente... gostei do primeiro!!! BJO ;*

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  2. Gosteeeeeei!! haha, a "eu" me lembrou mto a gente correndo pelo shopping atrasadas antes de um filme, esbarrando em todo mundo!! haushaua

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  3. leitora nova, ta otima, nossa ainda tenho mts capitulos pela frente, entao vamos la kk

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