Pegando pesado
Belieber's POV
Eu ainda estava com
os nervos à flor da pele quando abandonei o quarto com Manuela, já devidamente
vestida. Como era de se esperar, ela percebeu que eu não esqueceria aquele episódio
com tanta facilidade e, como uma forma de acalmar os ânimos por ali, se
ofereceu para fazer o almoço. Sinceramente, hesitei diante dessa opção, já que
Manu se dedicara somente à faculdade e ao teatro, nos últimos anos. Mas como
era muito provável que eu colocasse vidro moído no prato do Justin caso
tivesse contato com o mesmo, acabei cedendo às suas vontades.
Por Deus, casamento
deve mesmo ser algo estressante, porque eu nunca tivera tantos pensamentos
assassinos quanto estava tendo nos últimos dias. Eu ia acabar parando em um
psicólogo antes do final da semana.
– Então, você vai
ficar bem mesmo por aqui? – indaguei novamente, completamente desconfiada, quando
chegamos à cozinha.
– (Seu nome), é uma cozinha, não uma masmorra. – ela revirou os olhos, impaciente diante do meu receio – Eu vou acender o forno e não me incendiar...
– Eu não tenho tanta certeza assim... – murmurei para mim mesma.
– O que foi que disse? – sua expressão confusa me indicou que ela realmente não entendera uma só palavra e eu segurei um suspiro de alívio.
– Nada de importante... Está tudo bem! A verdade é que eu estou ansiosa para voltar a ingerir as comidas deliciosas preparadas por suas mãos de artista. – era mentira – Bom, mas enquanto você está aí, se divertindo e brincando com ingredientes e temperos, eu vou procurar pelo Harry, ok?
– (Seu nome), é uma cozinha, não uma masmorra. – ela revirou os olhos, impaciente diante do meu receio – Eu vou acender o forno e não me incendiar...
– Eu não tenho tanta certeza assim... – murmurei para mim mesma.
– O que foi que disse? – sua expressão confusa me indicou que ela realmente não entendera uma só palavra e eu segurei um suspiro de alívio.
– Nada de importante... Está tudo bem! A verdade é que eu estou ansiosa para voltar a ingerir as comidas deliciosas preparadas por suas mãos de artista. – era mentira – Bom, mas enquanto você está aí, se divertindo e brincando com ingredientes e temperos, eu vou procurar pelo Harry, ok?
Manuela assentiu
silenciosamente e já foi abrindo as gavetas, a geladeira e a despensa, tudo ao
mesmo tempo, para pegar o que quer que fosse. Imediatamente senti um frio na
espinha com medo do que o jeito histérico e explosivo de Manuela pudesse
provocar na cozinha, até porque fazia bastante tempo desde que eu comera qualquer
coisa feita por aquelas mãozinhas. Mas tentei relaxar, obrigando-me a sair dali
e ir procurar por Harry, para tirar todo aquele ódio do meu coração.
Eu precisei rodar a casa inteira, verificar todos os quartos – exceto aquele em que Justin estava, porque eu, com certeza, não ousaria entrar lá –, os banheiros, as salas, o meu closet, a cozinha novamente, o cantinho completamente meu no terceiro andar, eu procurei até debaixo do tapete da sala e atrás das cortinas, de tão maluca que eu estava ficando.
Eu precisei rodar a casa inteira, verificar todos os quartos – exceto aquele em que Justin estava, porque eu, com certeza, não ousaria entrar lá –, os banheiros, as salas, o meu closet, a cozinha novamente, o cantinho completamente meu no terceiro andar, eu procurei até debaixo do tapete da sala e atrás das cortinas, de tão maluca que eu estava ficando.
Já havia se passado
uns vinte minutos desde que eu começara a procurar, até que decidi verificar
fora de casa. Minha primeira sugestão foi procurar na piscina e depois na
pequena biblioteca, mas foi quando já estava quase desistindo e aceitando que
Harry havia sido sequestrado, que notei uma movimentação no pequeno prédio da
academia – definitivamente era o último lugar em que eu pensaria em procurar.
– Oi... – cantarolei, empurrando a porta de vidro temperado devagar.
Corri meus olhos
pelos vários equipamentos dispostos pela sala e encontrei Harry, fingindo fazer
um esforço absurdo, malhando os braços e o peitoral. Eu teria rido, mas era
bonitinho vê-lo tentar ficar mais definido. Na minha cabeça egocentrista, ele
estava fazendo isso para agradar a futura noiva dele que tinha mania de
compará-lo a um grilo ou a um palmito. Ironicamente, eu gostava dele exatamente
daquele jeito: nem tão forte, nem tão magrelo, mas capaz de me fazer suspirar.
– Oi! – ele me
respondeu, relaxando seus músculos sobre o aparelho.
– Então... Faz bastante tempo desde
que você decide fingir que malha, sabia? – provoquei, sentando-me no chão,
perto de onde ele se encontrava – Por que decidiu fazer isso logo agora, pouco
antes da hora do almoço? Comer logo após sair de um treino pesado não é
adequado...
– Em primeiro lugar, eu não estou fingindo que malho. Eu estou pegando no pesado, porque quero ficar cada vez mais sexy para você, então a senhorita deveria ficar muito agradecida por eu fazer isso. – ele me fuzilou com os olhos de uma forma bonitinha, como se fosse algo realmente possível – E, em segundo lugar, desculpe-me se eu não sou tão viciado em academia quanto você, senhorita “não saio daqui para nada”...
– Você é tão engraçado, Harry... Só que ao contrário. – bufei, insatisfeita por ele tirar de mim a chance de fazer graça. – Isso não é motivo para fazer gracinhas, ok? Já faz vários dias que eu não venho até esse lugar e, além disso, você sabe que eu só tenho isso daqui para fazer esteira e, também, usar um pouco o estúdio de dança no segundo andar.
– Em primeiro lugar, eu não estou fingindo que malho. Eu estou pegando no pesado, porque quero ficar cada vez mais sexy para você, então a senhorita deveria ficar muito agradecida por eu fazer isso. – ele me fuzilou com os olhos de uma forma bonitinha, como se fosse algo realmente possível – E, em segundo lugar, desculpe-me se eu não sou tão viciado em academia quanto você, senhorita “não saio daqui para nada”...
– Você é tão engraçado, Harry... Só que ao contrário. – bufei, insatisfeita por ele tirar de mim a chance de fazer graça. – Isso não é motivo para fazer gracinhas, ok? Já faz vários dias que eu não venho até esse lugar e, além disso, você sabe que eu só tenho isso daqui para fazer esteira e, também, usar um pouco o estúdio de dança no segundo andar.
Era verdade. Eu só
tinha aquela “coisa” dentro da minha propriedade, porque certo personal trainer
idiota me recomendara. Segundo as palavras chatas dele, não era bom para o meu
corpo ficar durante um longo período no ócio, depois da maratona que era dar
conta de tantos shows e da correria da turnê, afinal, não era só porque eu
estava de férias de tudo – incluindo ele –, que eu tinha que relaxar por
completo. Ou seja, em outras palavras, ele me chamara de gorda e sedentária de
uma só vez, mas eu era obrigada a engolir tudo aquilo sem pestanejar, porque,
supostamente falando, eu me importava com a minha saúde e também com a minha
imagem.
Porém, como eu
dissera, mesmo com tudo aquilo, eu quase nunca usava aquele monte de
tranqueiras. Elas ficavam todas lá, enferrujando, enquanto eu mentia para mim
mesma, alegando que era muito legal usar uma esteira no nível máximo de esforço
que eu poderia exigir de mim mesma. Vez ou outra, eu acabava mesmo preocupada
demais com o meu condicionamento físico, mas, sinceramente, a única coisa que
realmente me agradava era ter uma sala enorme somente para dança, que ficava no
segundo andar.
– Uh, nós vamos
mesmo falar da sala sagrada da (Seu nome)? Vamos falar da sala que tem a chave
guardada por outras sete chaves? – seus olhos se esbugalharam e ele fez uma
expressão de completo maníaco – Eu pensava que era um desses locais que você
não pode nem mencionar o nome...
– O que deu em você hoje, hein? Aspirou gás do riso, palhaço? – fiz um biquinho de desaprovação – Você sabe bem que aquela sala não é nada tão secreta assim. Eu não tenho nenhum problema com ela.
– Não? Bom, se não é nada demais, por que você não me diz onde está a chave, hein?
– A chave está... – pensei por um minuto, buscando alguma resposta boa o suficiente para sambar naquela carinha de anjo dele – Dentro do meu sutiã.
– Ok, agora eu quero entrar nessa sala mais do que nunca! Vem cá!
– O que deu em você hoje, hein? Aspirou gás do riso, palhaço? – fiz um biquinho de desaprovação – Você sabe bem que aquela sala não é nada tão secreta assim. Eu não tenho nenhum problema com ela.
– Não? Bom, se não é nada demais, por que você não me diz onde está a chave, hein?
– A chave está... – pensei por um minuto, buscando alguma resposta boa o suficiente para sambar naquela carinha de anjo dele – Dentro do meu sutiã.
– Ok, agora eu quero entrar nessa sala mais do que nunca! Vem cá!
Rapidamente, Harry
levantou-se daquele aparelho ridículo e pulou em cima de mim, fazendo com que
eu acabasse me deitando no chão por completo. Sem conseguir me conter, comecei
a rir e me debater, histérica, enquanto aquele maluco simplesmente me agarrava,
me fazia cócegas e investia na tentativa de me matar. Mas, aquilo não passou de
alguns poucos segundos, já que no momento em que teve a oportunidade, Harry
começou a enfiar a mão por dentro da minha blusa, buscando a safadeza que ele
já achara um motivo para fazer.
– Harry, para com
isso agora! Chega! – ri, segurando sua mão, deixando claro que iríamos parar
por ali – Para de ser bobo, ok? Você só precisa saber que eu só não deixo a
sala devidamente aberta, porque se qualquer um me visse ensaiando as minhas
coreografias, eu teria que ser presa por matar um indivíduo. E, independente disso, você sabe
que eu não iria guardar algo assim no meu sutiã, até porque iria me machucar.
– Ou talvez pelo motivo real... Ou seja, não cabe mais nenhuma palha no seu sutiã. É isso que dar usar um número menor do que o adequado para o seu corpo para fazer os peitos quase saltarem de dentro dele...
– Eu não faço isso! – neguei, cheia de ultraje em minha voz.
– Eu sei – ele respirou fundo, fazendo uma careta de desapontamento –, mas deveria. Ir diminuindo o número cada vez mais e mais, até parar de usar de vez. Você sabe... É uma peça tão desnecessária, só serve para me dar mais trabalho!
– Ou talvez pelo motivo real... Ou seja, não cabe mais nenhuma palha no seu sutiã. É isso que dar usar um número menor do que o adequado para o seu corpo para fazer os peitos quase saltarem de dentro dele...
– Eu não faço isso! – neguei, cheia de ultraje em minha voz.
– Eu sei – ele respirou fundo, fazendo uma careta de desapontamento –, mas deveria. Ir diminuindo o número cada vez mais e mais, até parar de usar de vez. Você sabe... É uma peça tão desnecessária, só serve para me dar mais trabalho!
– Você é tão bobo! – eu lhe dei um
selinho rápido para tentar acalmar um pouco aquela criança safada – Mas, por falar nisso, eu tenho algo
importante para te contar. Adivinha só o que eu estava fazendo antes de vir
aqui te procurar?
– Eu não sei! – se havia algo que eu adorava em Harry era seus olhinhos de interesse quando eu incitava sua curiosidade – O quê?
– Eu mostrei para a Manu a lingerie que eu vou usar no dia do nosso casamento e... Ela adorou, sabia? Eu tinha certeza de que tinha feito a escolha certa!
– E você está me contando isso, porque espera que eu fique muito animado com esse fato, não é? – qualquer vestígio de interesse que ainda pudesse existir se dissipou por completo.
– Bem, sim. – admiti, meio frustrada pela sua falta de animação, considerando que qualquer detalhe em relação ao meu casamento já me deixava estupidamente feliz – Por que não ficaria?
– Deixe-me pensar... Ah, já sei! É porque você só se mostrou de roupas íntimas para a sua amiga e, não, para mim. Não me parece uma grande coisa. – Harry bufou, parecendo meio chateado demais por conta disso – Além disso, e aquela sua história da roupa do casamento ser quase como um milagre, que não pode ser vestido, exceto no grande dia?
– Eu não sei! – se havia algo que eu adorava em Harry era seus olhinhos de interesse quando eu incitava sua curiosidade – O quê?
– Eu mostrei para a Manu a lingerie que eu vou usar no dia do nosso casamento e... Ela adorou, sabia? Eu tinha certeza de que tinha feito a escolha certa!
– E você está me contando isso, porque espera que eu fique muito animado com esse fato, não é? – qualquer vestígio de interesse que ainda pudesse existir se dissipou por completo.
– Bem, sim. – admiti, meio frustrada pela sua falta de animação, considerando que qualquer detalhe em relação ao meu casamento já me deixava estupidamente feliz – Por que não ficaria?
– Deixe-me pensar... Ah, já sei! É porque você só se mostrou de roupas íntimas para a sua amiga e, não, para mim. Não me parece uma grande coisa. – Harry bufou, parecendo meio chateado demais por conta disso – Além disso, e aquela sua história da roupa do casamento ser quase como um milagre, que não pode ser vestido, exceto no grande dia?
Eu precisei me
esforçar para não engasgar quando ele mencionou que só Manuela havia me visto
daquela forma, porque era apenas meio verdade. Mas eu não tinha culpa do idiota do
Justin ter entrado no meu quarto bem naquela hora. Eu não conseguia nem
imaginar por que causa, motivo, razão ou circunstância ele havia feito aquela
idiotice. O que tinha acontecido? O acidente fez com que ele se esquecesse
também das boas maneiras, como bater na porta antes de entrar?
E o pior de tudo
fora Manuela tentando me tranquilizar, dizendo que não importava, porque eu já
havia até dormido e feito sabe-se o que com ele. Talvez fosse verdade, mas não
me soava assim, não quando eu estava com Harry pelo menos. Afinal, eu ia me
casar com aquele homem, não era como se eu gostasse de ficar revivendo meu
passado sexual com qualquer outro – com certeza, eu não queria. Em relação
àquele assunto, eu também queria sofrer de amnésia, assim como o Justin.
– Eu sei, eu ainda
penso da mesma forma e, é por isso que o que eu mostrei à Manu foi uma réplica
exatamente igual nos detalhes, mas com uma cor diferente da original. É linda! – suspirei, afastando aquelas verdades da minha mente – De qualquer forma, você
não poderia nem sonhar em ver essas peças incrivelmente sexys, porque eu quero
que seja uma surpresa. Você vai amar...
– Assim espero, porque toda essa espera e expectativa em relação a tudo estão me desestabilizando um pouco. – ele respirou fundo, encostando sua testa à minha – Aliás, essa sua proximidade com a Manuela e o fato de você ficar desfilando de lingerie na frente dela não ajuda muito!
– Hum, o que foi, bebê? – ri, passando os dedos por seus lábios, provocando-o – Está com ciúmes da minha melhor amiga, é?
– Eu não sei, provavelmente não, mas quando você começar a dormir com ela ao invés de comigo, bem... Nesse momento, eu vou ficar com ciúmes. Muito ciúme!
– Ah, Harry, não acredito que você descobriu tudo! – forcei a expressão de decepção, buscando toda a minha experiência não muito vasta de atriz – A verdade é que a Manuela é tão sexy e, perto dela, eu não consigo me controlar com tanta facilidade. Aliás, a única razão para eu ter aceitado casar com você é que, bom, com esse seu cabelo engraçado, eu achei que você fosse uma garota.
– Que engraçadinha é a minha noiva, hein? – Harry me deu a língua, antes de deixar uma pequena risada escapar – Vai rindo, vai rindo bastante, mas quando a Manuela te roubar de vez de mim, aí eu vou querer ver...
– Harry, você é tão idiota, às vezes! Mas, falando sério agora... É uma pena que você não esteja realmente com ciúmes, porque caso estivesse, eu diria que teria que fazer muita coisa para poder compensar tudo isso, mas... Você mesmo disse que não é bem por aí, então não vou forçar nada.
– O quê? Como assim eu não estou com ciúmes? (Seu nome), eu estou morrendo de ciúmes. Eu mal me aguento de tanto ciúmes. Eu sou possessivamente ciumento!
– Você não presta, Harry...
– Assim espero, porque toda essa espera e expectativa em relação a tudo estão me desestabilizando um pouco. – ele respirou fundo, encostando sua testa à minha – Aliás, essa sua proximidade com a Manuela e o fato de você ficar desfilando de lingerie na frente dela não ajuda muito!
– Hum, o que foi, bebê? – ri, passando os dedos por seus lábios, provocando-o – Está com ciúmes da minha melhor amiga, é?
– Eu não sei, provavelmente não, mas quando você começar a dormir com ela ao invés de comigo, bem... Nesse momento, eu vou ficar com ciúmes. Muito ciúme!
– Ah, Harry, não acredito que você descobriu tudo! – forcei a expressão de decepção, buscando toda a minha experiência não muito vasta de atriz – A verdade é que a Manuela é tão sexy e, perto dela, eu não consigo me controlar com tanta facilidade. Aliás, a única razão para eu ter aceitado casar com você é que, bom, com esse seu cabelo engraçado, eu achei que você fosse uma garota.
– Que engraçadinha é a minha noiva, hein? – Harry me deu a língua, antes de deixar uma pequena risada escapar – Vai rindo, vai rindo bastante, mas quando a Manuela te roubar de vez de mim, aí eu vou querer ver...
– Harry, você é tão idiota, às vezes! Mas, falando sério agora... É uma pena que você não esteja realmente com ciúmes, porque caso estivesse, eu diria que teria que fazer muita coisa para poder compensar tudo isso, mas... Você mesmo disse que não é bem por aí, então não vou forçar nada.
– O quê? Como assim eu não estou com ciúmes? (Seu nome), eu estou morrendo de ciúmes. Eu mal me aguento de tanto ciúmes. Eu sou possessivamente ciumento!
– Você não presta, Harry...
Em um segundo,
Styles tocou meus lábios com os deles, levando suas mãos até os meus cabelos
firmemente. Assim, já completamente absorta no momento, entrelacei minhas
pernas ao redor da sua cintura, pressionando seu corpo ainda mais com o meu.
Era uma cena consideravelmente cômica se levasse em conta o fato de que eu
realmente não estava pensando em qualquer tipo de safadeza quando entrara ali,
mas estar na presença de Harry não ajudava muito a manter o bom senso.
Enquanto o nosso
beijo ia ficando mais intenso e mais cálido, meus suspiros mentais ficavam
guardados para mim mesma. Eu ainda não sabia como ele fazia isso – talvez
aquele seu sorriso safado entre o beijo ajudasse um pouco –, mas Harry era
capaz de levar todos os sentimentos negativos para longe de mim. A essa altura
do nosso momento, o que Justin viu ou deixou de ver no meu quarto nem me
interessava mais, eu só queria mais e mais dele. Acho que aquela foi a primeira vez que eu peguei no pesado de verdade naquela academia...
– (Seu nome)! – um
grito estridente soou em meus ouvidos interrompendo qualquer vestígio de
perversão que pudesse estar poluindo minha mente.
Lentamente, Harry se afastou de mim, sem me dar um último selinho ou uma pequena mordida que me incitava a querer mais. A única coisa que ele fez foi me olhar devidamente frustrado com uma das sobrancelhas arqueadas e uma expressão de total dúvida. Ele sabia que eu conhecia muito bem aquele som e aquela voz, mas provavelmente ainda não acreditava que aquilo estava acontecendo, de fato. Para ser sincera, nem eu acreditava muito bem.
– Não é o que eu estou pensando, é? – ele miou com os olhinhos levemente desesperados e incrédulos.
– Hã... Talvez!
– Por que ela veio atrás de você? Por que você não avisou que, sei lá, ia para o Alasca e não pretendia voltar por hoje? – soava absurdo, mas Harry não parecia estar em seu estado normal.
– Na verdade, eu não acho que ela está atrás de mim. – admiti, meio constrangida na verdade – A Manu deve estar tendo alguns problemas na cozinha...
– O quê? Ela não pode estar dentro de casa. Como ela poderia gritar assim tão...
– Eu também não sei! – o interrompi, levantando-me devagar e empurrando seu corpo suavemente para longe do meu. – Mas eu acho melhor eu ir de uma vez, porque se ela realmente está pedindo ajuda é porque precisa. E, bem, eu acho que não confio muito na Manuela na cozinha...
– Espera! Ela está fazendo o almoço? – ele pareceu preocupado depois da minha pergunta – Eu achei que você tinha me dito que a sua amiga não tem tanto sucesso assim quando o assunto é cozinhar ou algo do tipo.
– Eu não disse isso... – disfarcei, tentando não rir – Eu falei que não me lembrava como era o desenvolvimento dela nesse quesito, mas comentei que quando ela se distraia por qualquer coisa, a comida sofria um pouco.
– Isso não me soa muito animador!
– Bom, não é, mas pode piorar se eu não for ajudá-la... – murmurei, auxiliando-o a se levantar também e forçando-me a agir da forma mais doce que me parecia possível – Vem, vamos lá! Eu vou ajudá-la a terminar o almoço e, enquanto isso, você vai tomar um banho longo, ficar bem cheiroso para a sua princesa aqui e talvez nós possamos compensar esse momento mais tarde...
– Tem certeza? Por que Manuela pode acabar te roubando mais tarde também...
Lentamente, Harry se afastou de mim, sem me dar um último selinho ou uma pequena mordida que me incitava a querer mais. A única coisa que ele fez foi me olhar devidamente frustrado com uma das sobrancelhas arqueadas e uma expressão de total dúvida. Ele sabia que eu conhecia muito bem aquele som e aquela voz, mas provavelmente ainda não acreditava que aquilo estava acontecendo, de fato. Para ser sincera, nem eu acreditava muito bem.
– Não é o que eu estou pensando, é? – ele miou com os olhinhos levemente desesperados e incrédulos.
– Hã... Talvez!
– Por que ela veio atrás de você? Por que você não avisou que, sei lá, ia para o Alasca e não pretendia voltar por hoje? – soava absurdo, mas Harry não parecia estar em seu estado normal.
– Na verdade, eu não acho que ela está atrás de mim. – admiti, meio constrangida na verdade – A Manu deve estar tendo alguns problemas na cozinha...
– O quê? Ela não pode estar dentro de casa. Como ela poderia gritar assim tão...
– Eu também não sei! – o interrompi, levantando-me devagar e empurrando seu corpo suavemente para longe do meu. – Mas eu acho melhor eu ir de uma vez, porque se ela realmente está pedindo ajuda é porque precisa. E, bem, eu acho que não confio muito na Manuela na cozinha...
– Espera! Ela está fazendo o almoço? – ele pareceu preocupado depois da minha pergunta – Eu achei que você tinha me dito que a sua amiga não tem tanto sucesso assim quando o assunto é cozinhar ou algo do tipo.
– Eu não disse isso... – disfarcei, tentando não rir – Eu falei que não me lembrava como era o desenvolvimento dela nesse quesito, mas comentei que quando ela se distraia por qualquer coisa, a comida sofria um pouco.
– Isso não me soa muito animador!
– Bom, não é, mas pode piorar se eu não for ajudá-la... – murmurei, auxiliando-o a se levantar também e forçando-me a agir da forma mais doce que me parecia possível – Vem, vamos lá! Eu vou ajudá-la a terminar o almoço e, enquanto isso, você vai tomar um banho longo, ficar bem cheiroso para a sua princesa aqui e talvez nós possamos compensar esse momento mais tarde...
– Tem certeza? Por que Manuela pode acabar te roubando mais tarde também...
Eu ri, sem graça pela brincadeira dele, antes de selar nossos lábios por alguns poucos segundos e passar a mão pelo seu cabelo suavemente, tentando fazer com que ele esquecesse toda aquela conversa boba sobre ciúmes. Assim, lembrando-me de que ainda tinha uma refeição para salvar, puxei-o pela mão até a porta e continuei caminhando pelo jardim ao seu lado até que superássemos toda a distância até a casa.
Sinceramente, eu sabia que o ciúme de Harry pela Manuela era mais falso do que minha vontade de fazer qualquer coisa além de ficar deitada, naquele dia. Mas fingia, para mim mesma, que ele realmente ficava carente por demais com tudo aquilo e, com essa desculpa ridícula, eu aproveitava para usar melhor o meu tempo com ele. E era bom assim, mantinha minha cabeça longe de possíveis estresses, que vinham acontecendo com muita frequência naquela semana e era por causa dele que eu ainda não havia matado ninguém, felizmente. Harry Styles era melhor que terapia.
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Awn, capítulo 10, amores da minha vida! (:
Eu espero que vocês estejam curtindo o climinha da fic, porque sim. Então, o capítulo de hoje eu vou dedicar para uma coisinha linda que veio hoje (dia 14/01, porque esse post é um post programado) me falar umas fofuras no twitter, a @crazybi3ber, sigam-na, porque ela é um amorzinho!
Enfim, por hoje, é só! O próximo capítulo estará aqui no blog sábado (dia do aniversário do Harry, uhuuu! Hahahaha). Beijos, boa noite, amores meus!
Eu espero que vocês estejam curtindo o climinha da fic, porque sim. Então, o capítulo de hoje eu vou dedicar para uma coisinha linda que veio hoje (dia 14/01, porque esse post é um post programado) me falar umas fofuras no twitter, a @crazybi3ber, sigam-na, porque ela é um amorzinho!
Enfim, por hoje, é só! O próximo capítulo estará aqui no blog sábado (dia do aniversário do Harry, uhuuu! Hahahaha). Beijos, boa noite, amores meus!