31 dezembro 2012

Happy New Year!

Só eu que estou sentindo um friozinho na barriga? Hahahahaha Sempre acontece! Faltam apenas 2 horas para um novo ano, ou seja, o começo de mais um período de 365 dias, repletos de oportunidades e, quem sabe, surpresas :)
  Algumas pessoas gostam de olhar para trás e conferir os erros que cometeu durante esse ano para que não voltem a acontecer. Sinceramente, não tenho essa necessidade, porque vivo de pensar nas futuras situações que na minha cabeça serão perfeitas (hahahaha, ok, agora me deu uma vontade de chorar com as minhas ilusões hahah Pois é, gente, estou carente, sensível, sei lá haha). Mas eu gosto disso, gosto dessa sensação de curiosidade para o futuro, gosto de fazer planos - dane-se se serão cumpridos ou não -, gosto de imaginar que farei coisas diferentes no ano que se inicia. Atitudes diferentes. Pensamentos diferentes. Erros diferentes. Ou não.
  Durante todos os anos que se passaram, eu sempre desejava mudanças na virada ou, então, desejava fazê-las eu mesma (até fiz um post sobre isso, "ano passado", no meu outro blog), mas é bobo fazer metas. É bobo achar que se pode passar um ano sem erros. É bobo organizar uma listinha de coisas qie você pretende e, supostamente, pode fazer. Dane-se os rituais. Dane-se as suposições. Dane-se os erros.
  2013 pode ser o "seu ano" se você deixar acontecer.
  Então, erre. Chore. Ria. Enlouqueça. Saia do tradicional. Não ligue para as minhas palavras, faça o que você quiser fazer. Principalmente, não crie um listinha de metas, mas sim um mundo de sonhos. Ninguém pode te censurar quando você sonha e exatamente isso que deveríamos buscar em 2013: Viver nossos sonhos e o resto? É o resto! Quem liga?


  Vocês estiveram comigo durante praticamente 2012 inteiro e eu espero poder contar com companhia tão agradável ainda no próximo ano. Obrigada por todo esse tempo que vocês se dedicaram ao nosso cantinho, assim como eu. Vocês não tem idéia de como fizeram meu ano infinitamente mais fofo. Todas as temporadas. Os comentários. E, principalmente, todo o apoio de vocês foram de extrema importância para mim, princesas!
  Eu já li alguns comentários/tweets de vocês me desejando "feliz ano novo" e tudo mais e saiba que eu desejo tudo infinitamente para vocês e ainda muito mais que quiserem. Amo vocês, minhas lindas!
  E, lembrem-se...
Às 00:00:01 é quando o seu tempo para construir uma escada para os seus sonhos começa. Boa sorte!

                                     "Cause everything starts from something
                                       But something would be nothing..."
                                                                               (Justin Drew Bieber)

30 dezembro 2012

3. You Make Me Love You - Capítulo 42


Amigável, amigável, amigável...



Belieber’s POV


  
Já eram 14h, quando eu cheguei ao shopping que Selena havia escolhido. Eu estava um pouco atrasada de acordo com o horário combinado, mas a culpa fora exclusivamente do meu orgulho, que não me deixou pedir carona para o Justin e, então, eu tive que pegar novamente um táxi – aliás, não era a primeira vez que esse taxista me levava a algum lugar. Porém, assim era até melhor, porque eu não queria mesmo que Justin, nem Lucas soubessem onde eu estava indo. E muito menos com quem eu estaria.

   Entrei quase correndo no shopping, sentindo alguns olhares estranhando, atrás de mim. Nós tínhamos marcado de nos encontrar em um restaurante que ficara no segundo andar. Eu sabia que estava bastante atrasada, mas ficaria realmente indignada caso Selena não tivesse me esperado. Afinal, ela quem tinha me chamado aqui, então o mínimo que poderia fazer era ser paciente.

   Afinal, cheguei ao local. Era um estabelecimento simples como outro qualquer do shopping. Como é usual, a recepcionista pareceu prestativa demais, quando eu entrei, mas recusei seus serviços, garantindo que estava bem por conta própria. Eu já havia localizado Selena, sentada a uma mesa no fundo do restaurante em uma área bem iluminada. Ela estava mexendo no celular, enquanto apenas um copo de água permanecia sobre a mesa.

   Aquela era possivelmente a minha última chance de ir embora e fingir que eu nem tinha ido ao lugar combinado. Depois, eu simplesmente inventaria que tive um compromisso inadiável e então estaria tudo bem. Mas não foi isso que fiz. Possivelmente a minha atitude tem a ver com o tipo de educação que a minha mãe me deu. Talvez não seja legal deixar as pessoas esperando por nada.

   - Oi. – cumprimentei, me aproximando.
   - Oi! – Selena pareceu surpresa. – Nossa, eu já estava pensando que você não viria mais!
   - Desculpa. – falei, nem um pouco arrependida, enquanto me sentava. – O trânsito estava horrível.
   - Sem problema. Então... Vamos pedir alguma coisa?

   Assenti, com calma. Eu nem havia notado que Selena já havia chamado um garçom, quando este parou em frente a nossa mesa, com um pequeno bloco, pronto para anotar o que queríamos. Acabei pedindo a primeira coisa que vi no cardápio, sem paciência para procurar muito por algo que com certeza me agradaria.

   Enquanto esperávamos, um silêncio macabro tomou conta da nossa mesa e eu estremeci. Selena estava distraidamente contornando os desenhos abstratos da toalha de mesa de cor clara. Assim, permaneci quieta com a certeza que se abrisse a boca para iniciar uma conversa, provavelmente seria mandando-a fazer coisas obscenas com palavras de muito baixo calão. Felizmente, quando a minha paciência já começara e se desgastar e eu ficara prestes a fazer isso, o garçom retornou a nossa mesa, equilibrando bandejas que representavam felicidade para meu estômago faminto.

    Dirigi minha total atenção à refeição, enquanto era completamente ignorada por Selena, que fazia o mesmo. Estava dando certo, até que a minha fome foi totalmente satisfeita e eu me vi curiosa demais para continuar lidando com o silêncio alheio. Respirei fundo, antes de começar, sendo bastante direta.

   - Então, você me chamou aqui, porque queria conversar comigo, não? Sobre o que você quer falar exatamente?
   - É. Na verdade, eu estava querendo falar com você desde ontem... – explicou, após terminar de mastigar.
   - Não é sobre o Justin, é? – suspirei.
   - Sim. Mas tem outras assuntos também...
   - Como por exemplo?
   - Sobre o seu amigo Lucas... – falou de forma quase inaudível, enquanto evitava olhar para mim.

   Precisei de um minuto para refletir sobre o que havia acabado de escutar. Aparentemente, a senhorita Selena Gomez queria conversar comigo sobre o meu melhor amigo, enquanto eu segurava uma faca e um garfo na mão. Bom, não é algo muito inteligente de se fazer. Precisei olhar discretamente para os lados, apenas para checar se haviam muitas testemunhas no local e notei que eram poucas pessoas, fáceis de ser subornadas.

   - Fale! – pedi, fingindo ser agradável.
   - Ele não... Falou sobre mim, não é? – ela pronunciou cada palavra devagar, enquanto suas bochechas pareciam tão suavemente vermelhas.
   - Na verdade, eu não falei com ele depois do que aconteceu ontem, mas... – fiz uma pausa dramática, me sentindo feliz demais por destruir as expectativas dela com a verdade. – Pelo que eu conheço bem o Lucas, posso te garantir que ele não falará nada sobre você, a menos que queira se gabar para alguém e ele não costuma fazer isso.
   - Ah, que bom! – ela pareceu aliviada, para minha decepção. – Você ficou chateada com isso, não é?
   - Eu? Chateada?
   - Com ciúmes, então? – tentou mais uma vez, com um sorriso tão presunçoso no rosto, que fez minha mão querer marcar um encontro com a cara dela.
   - Eu não estava com ciúmes... E por que você fez aquilo, hein? – perguntei, nem um pouco amigável.
   - Eu não sei. – Selena suspirou, parecendo sincera. – Eu não tinha intenção de que acontecesse, mas ele é tão...
   - Sedutor? – sugeri.
   - É... Quero dizer, quando o Justin nos apresentou, ele começou a conversar comigo, de um jeito próximo demais. E, então, quando nós ficamos sozinhos, aconteceu.
   - Você teve sorte! Nem sempre ele conversa antes...
   - Suspeitei. – Selena parecia um pouco distante – Para dizer a verdade, ele não faz nem de longe o meu tipo, mas nem assim eu consegui impedi-lo. Você provavelmente vai me odiar por dizer isso, mas ele beija tão bem...
    - Bem até demais! – sussurrei, baixinho.

   Selena me encarou sugestivamente e eu suspeitei de que não havia falado tão baixo assim. De qualquer maneira, eu não esperava que ela me repreendesse, afinal, sequer tinha esse direito. Lucas era meu (MEU!) melhor amigo, eu podia beijá-lo a hora que quisesse. Não, não é isso que quero dizer. A verdade é que, ainda assim, Selena não tinha o direito de encostar no meu loiro, sem a minha permissão. Em outras palavras, essa zé ninguém também não tinha o direito de me repreender por algo que aconteceu há anos.

   - Você e o Lucas já... – insinuou Selena.
   - Não! – respondi depressa. – Não. Nunca aconteceu, nem vai acontecer!

   A morena ocultou um pequeno riso e eu fingi não notar, antes que acabasse deixando que a minha falta de paciência falasse mais alto. Continuei me esforçando para aparentar naturalidade, embora estivesse realmente incomodada de estar sendo vista em público com ela.

   Ao acabarmos, tratamos de resolver a conta o mais rápido possível, já que eu estava ansiosa para sair dali. Bem, eu queria ficar mais alguns minutos para aproveitar da sobremesa, mas a magrela inimiga da minha felicidade explicou que havia uma sorveteria no quarto andar que era definitivamente melhor do que qualquer coisa que eles teriam ali. Assim, concordei com ela, aceitando seu conselho, enquanto tentava parecer civilizada.

   Eu já estava voltando a me sentir uma pessoa feliz novamente, imaginando que logo após sairmos do restaurante, eu iria para uma direção e Selena para outra, mas não foi bem assim. Eu nem tinha colocado o primeiro pé para fora do estabelecimento, enquanto ajeitava a minha bolsa, quando a possível maluca ao meu lado deu um pequeno ataque e quase me arrastou para uma loja de roupas há poucos passos dali.

   Aquela situação realmente me desagradava. Pior ainda era saber que possivelmente haveria fotos nossas espalhadas pela internet, que daria a entender que eu e Selena somos super íntimas e amigas. Isso era repulsivo de milhares de formas diferentes.

   Nós ficamos vendo algumas araras, enquanto ela parecia procurar algo específico. Eu não tinha ideia do que poderia ser, mas lhe mostrei algumas peças e ela pareceu gostar, juntando-as com outras várias que carregava. Ela parecia estar se divertindo infinitamente, enquanto eu discretamente olhava para os lados, buscando câmeras que pudessem explicar que tudo aquilo não passava de alguma pegadinha desses programas que Justin adora.

   Percebi que as coisas realmente não estavam em um nível normal, quando me vi parada, junto a Selena, em frente a um manequim bastante detalhado. Ela parecia analisar cuidadosamente um perfeito vestido azul cobalto que o primeiro estava vestindo. Suspirei, percebendo o quanto aquilo estava me cansando.

   - O que acha desse? – perguntou, notando minha impaciência.
   - Você sabe que eu não estou nem um pouco confortável com isso, não é? – desabafei, por fim.
   - Tem razão. Esse, não. – falou, crítica. – Vamos experimentar os outros!

   Selena começou a caminhar calmamente em direção às cabines de prova, enquanto eu a seguia, questionando mentalmente sobre a sua capacidade de me ouvir. Aliás, se eu quisesse ir embora agora, acho que ela nem ligaria. Talvez, não fosse uma ideia tão ruim, se eu não considerasse o fato de que provavelmente me perderia na extensão daquela loja.

    Sem muitas opções, segui a morena até ela entrar em uma cabine, quando senti que afinal poderia descansar, sentando naqueles pufes acolchoados que ficam do lado de fora. Eu não estava cansada fisicamente, mas, por dentro, aquele passeio louco com a Selena estava me esgotando. Vi minha remota chance de acabar com isso, quando ela abriu a cortina e se mostrou, trajando uma calça jeans, que ficara realmente perfeita.

   - E então, ficou boa? – perguntou, se ajeitando.
   - Você realmente se preocupa com a minha opinião? – respondi com outra pergunta.
   - Bom, não estaria perguntando se não ligasse!
   - É, mas não era exatamente para isso que viemos aqui, não foi? – suspirei, perdendo o fôlego para ser desagradável – Você queria conversar comigo e eu suponho que o assunto não fosse bem roupas, não é?
    - Na verdade, não era. E, eu nem queria mesmo estar aqui, mas precisava ganhar tempo com você. Eu sei que você iria tentar ir embora, na primeira oportunidade que tivesse...
    - Eu? – disfarcei, me culpando por ser tão óbvia. – De qualquer maneira, você queria ganhar tempo e já o tem. Então, sobre o que quer falar?
   
    Antes de me dar uma resposta aceitável, Selena fechou a cortina vermelha depressa, me ignorando por completo. Agora era oficial. Ou havia algumas câmeras escondidas ali ou aquela garota era realmente louca, em um nível de poder ser internada em um manicômio. Por via das dúvidas, eu deveria pesquisar por o telefone de algum desses por perto.

    - Acho que você está errando demais com o Justin! – falou, dentro da cabine, me pegando de surpresa.
   - Por que você acha isso? – indaguei, nem um pouco interessada na opinião daquela intrometida.
   - Bom, ele fala bastante sobre você. Aliás, bastante mesmo... – ouvi um suspiro, que eu poderia jurar ser de decepção. – Se você quer saber, foi ele quem me passou o número do seu celular!

   Hum. Não sei como não pensei nisso antes. Só o Justin mesmo para me meter numa situação ridícula dessas. Embora não fosse proposital – pelo menos, acho que não –, ele sempre dava um jeito de me colocar em furadas.

   - Ele fala bem ou mal? – me manifestei, voltando a realidade.
  
   A cortina voltou a se abrir, rapidamente. Selena agora trajava um vestido tomara que caia vermelho e um pouco curto. Era, com certeza, a peça de roupa mais maravilhosa de toda a loja. Trajando aquela roupa, ela quase parecia ser digna da minha paciência e seriedade, mesmo que não muita.

   - A pior parte é que ele fala bem! – suspirou, se olhando no espelho.
   - Então, por que é pior? Ele deveria falar mal? – a essa altura da conversa, eu já havia voltado a reconsiderar a ideia de acertar um soco na cara dela.
   - Bom, na verdade, supostamente, sim. – continuou, completamente natural – Quero dizer, no contexto, sim. Veja bem... Ele fala muito de você, mas ele é sincero. Ele conta sobre o que anda acontecendo de verdade entre vocês e, embora supostamente ele deva ficar irritado com algumas coisas, não fica. Ele sempre fala de você como se fosse a coisa mais perfeita que já aconteceu na vida dele. É lindo de ver!
   - Resumindo, aonde você pretende chegar com esse papo?
   - O Justin te ama, (Seu Nome). E, às vezes, parece que você não percebe...
   - Ah, Selena, o que você sabe, hein? – me exaltei, irritada por ela achar que pode pagar de analista comigo – Eu nem sei porque ainda estou aqui te ouvindo, eu não gosto de você...
   - Bom, digamos que eu não sou muito sua fã também, sabia? – Selena arqueou as sobrancelhas, parecendo incrédula diante das minhas palavras.
   - Você é a ex do meu atual namorado. Por que eu deveria te amar?
   - E você é a atual do meu ex-namorado. Por que eu deveria te amar? – retrucou, colocando ênfase no “eu”.
  
   Ela voltou a fechar a cortina. Eu realmente não sabia o que fazer, talvez eu pudesse, afinal, ir embora, deixando-a ali, sozinha. Mas não parecia certo. Aparentemente, ela não estava de fato irritada com a minha sinceridade. Pelo menos, não era o que parecia. Na verdade, Selena me lembrou bastante Lucas, ao me provocar com o que dissera por último.

   Tentei não me importar muito com o que estava acontecendo com a minha companhia esquizofrênica e relaxei no pufe, ansiosa para voltar para casa e para minha confortável cama. Havia a possibilidade de eu estar quase pegando no sono, quando ouvi o barulho da cortina a minha frente se mexendo.

   - Então, o que você acha de uma parceria no próximo álbum?

   Hesitei por um instante. Selena estava me fitando com um certo ar divertido e eu notei, finalmente, que ela não ligava nem um pouco para o que havia sido dito anteriormente. Eu não sabia como deveria responder isso, sem demonstrar um jeito falsamente amigável, mas ainda assim, sua despreocupação me incentivava a não conseguir ser menos do que agradável. Porém, esperava que nada disso me fizesse parecer melosa demais.

   - Bom, gostei desse vestido! – respondi, finalmente.
   - Ótimo, porque ele será seu...
   - O quê? – arquejei, surpresa.
   - Você vai ficar com o vestido e eu com a calça jeans...

   Antes que eu pudesse exigir por explicações ou recusar, ela se preparou para voltar a se arrumar. Esperei pacientemente, pensando em algo que pudesse dizer para recusar aquele estranho presente. Apesar de ter realmente gostado do vestido, ele parecia menos maravilhoso por ser escolhido por Selena. Não que eu tivesse algo contra ela – embora na verdade, tivesse – mas simplesmente porque nós não éramos tão próximas a esse ponto, o que só tornara a situação ainda mais estranha.

   Acompanhei Selena até o caixa para pagar e ela fez questão de tomar a minha frente, quando eu comecei a retirar o dinheiro da carteira para comprar o vestido. A morena estava determinada a me presentear com aquilo e eu quis simplesmente gritar e sair correndo. Não era possível que a senhorita Gomez estivesse sendo gentil comigo. Ela tinha algum retardo mental?

   - Então, e agora? – falei, ao sairmos da loja.
   - Bom, nós ainda podemos ir pegar aquele sorvete que você queria...

   Apesar de estar ansiosa para que aquilo acabasse logo, eu não era forte o bastante para resistir a um sorvete. Assim, seguimos para o andar superior, enquanto notava uma Selena definitivamente mais leve e animada. Aparentemente, a dose de sinceridade tinha feito muito melhor a ela do que a mim. Embora aquilo estivesse começando a me contagiar de forma estranha, eu tentara em vão resistir, me agarrando a ideia de que virar amiga da Selena era apavorante demais para mim.

   Me concentrei em escolher como queria meu sorvete, tentando me distrair, antes que acabasse pirando entre pensamentos contraditórios. Havia um enorme dilema entre decidir qual calda que melhor combinaria com o sabor que eu escolhera. Lutei para fazer obter uma decisão sensata, quando a voz da minha acompanhante ecoou ao meu lado, me fazendo esquecer completamente o que eu estava fazendo anteriormente.

   - Então, vai pensar no que eu te falei sobre o Justin?

   Eu não queria ter que ouvir isso. Não queria ter ouvido nenhuma palavra sequer que a Selena tivesse dito na loja. Não queria pensar sobre o assunto. Não queria perceber que eu estava errada. Mas pareceria que em breve eu teria que encarar isso mais uma vez, quando voltasse para casa. E, como era usual, eu não tinha ideia do que fazer em relação a esse garoto. Não havia certo ou errado, quando se tratava de Justin.

   Acabei escolhendo o primeiro sabor de calda que vi. Já não fazia mais tanta diferença assim.  
 
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Capítulo 42, gatinhas :)
   Eu deveria ter postado ontem, mas não deu tempo. Desculpem!
   E, o capítulo de hoje, vem com um pedido de desculpas especial para a Maria skaoskaposksks Providenciarei uma treta em breve. Pretendo! hahahah
   Aliás, o capítulo de hoje terminou com calda, porque é uma coisa muito importante no mundo dos sorvetes, que é o mundo em que eu gostaria de viver, porque o calor que está fazendo ultimamente é sofrível!
   Mas, por hoje é só, amoras :)
   Espero que tenham gostado...

(A imagem do post é do "Harry Styles" :o hahaha)

28 dezembro 2012

3. You Make Me Love You - Capítulo 41


Anonimamente

Belieber's POV


  
Acordei perdida, pela manhã. Eu ainda estava insatisfeita pelo que havia acontecido na noite anterior, mas tentava ignorar acontecimentos passados. A única coisa que me deixou bem humorada ao levantar fora o barulho agradável de uma fina chuva, caindo do lado de fora. Aquilo não era suficiente para me confortar, porém eu tinha esperanças que a garoa traria o frio. O agradável frio.

   Não consegui me distrair. Pelo contrário, os pingos que caiam lá fora faziam meus pensamentos voarem para longe. Pensei no Lucas. No seu estúpido e desnecessário beijo com a ex do meu atual namorado. Na Selena. Em tudo o que eu havia escutado a seu respeito. No jeito como ela estava agarrada ao meu loiro quando eu os flagrei. E, por fim, pensei em Justin. Apesar de tudo que já havia acontecido até ontem, talvez eu estivesse agindo demais como uma psicótica.

   Repeti para mim mesma, inúmeras vezes, que a culpa daquilo tudo era de Lucas. Eu havia mudado o meu alvo de Selena para meu melhor amigo. Embora eu não gostasse de admitir que estava sendo injusta, não dava mais para negar. Eu tinha cem por cento de certeza que Lucas havia usado seu lado mais cafajeste possível. Tentei desejar internamente que ele não tivesse vindo, mas não conseguia. Nada era capaz de me deixar brava com esse idiota, a um ponto tão crítico assim.

   Ouvi o meu celular tocar ensurdecedor, sobre a cômoda. Peguei-o com cuidado, quase receosa ao olhar a tela. Aparentemente, eu tinha duas novas mensagens. Eu ainda não havia visto o remetente, temerosa demais para saber do que se tratava, já que eu realmente não esperava que alguém tivesse algo para falar comigo. A única coisa que eu não aceitaria era notícia ruim.

   “O idiota do Lucas está com você, não é?”

   Era a Manuela. Ri sozinha do que estava lendo, embora imaginasse que ela não estivesse tão feliz, na hora que escreveu. Aliás, isso já havia acontecido há quase uma hora atrás, perto das 10h da manhã. Me apressei para digitar uma resposta, ansiosa para saber qual seria sua reação após a confirmação.

   “ Bom, ele está sim. Por quê? Ciúmes, porque ele prefere ficar comigo que com você?
      Não o culpo! Você manda mensagem para mim, apenas para perguntar sobre terceiros. Notei o quanto você me ama, hein?”

   Enviei e continuei encarando o celular. Esperei, impacientemente, por uma resposta imediata, mas demorou. Eu estava curiosa para terminar esta conversa primeiro, antes de ser pega de surpresa por outra mensagem, que aparentemente era de um número desconhecido. Já estava considerando parar de esperar, quando o celular vibrou na minha mão e eu fiz o mesmo, antes de visualizar a resposta.       

   “Aff, ele é um idiota! Nem para me avisar. Tomara que quando volte, dê treta. Só para ele aprender a não esconder as coisas de mim.
   De qualquer forma, você ainda tem a cara de pau de ME chamar de ciumenta? Por favor, (Seu Nome), você já está fazendo drama, porque eu amo mais o Lucas do que você, porém não. Me desculpa, gatinha. As coisas estão muito loucas por aqui, mas logo acaba e, então, darei um jeito de te perturbar muito. Aguarde!
    Enfim, vou ter que parar de responder agora, antes que eu perca meu celular. Sinto sua falta, minha chatinha!”


   Sorri involuntariamente. Esse era um dos poucos momentos em que eu percebia que sentia mais falta da minha melhor amiga louca do que queria admitir. Ela era uma das poucas pessoas que não pensavam mesmo após uma situação completamente incabível. Eu poderia pedir para ela fazer qualquer loucura comigo e ela faria, sem hesitar. Pensar que agora não havia ninguém tão corajosa e imprudente como ela, ao meu lado, era um tanto quanto depressivo.

   “Ok, então. Estou esperando, hein?
   Boa sorte, Manu. Sinto sua falta também, minha piriguete!”


   Enviei a última mensagem, me sentindo insatisfeita por saber que não obteria resposta. Fiquei até esperando um pouco, mas era bem provável que ela já tivesse desligado o celular e nem ao menos tivesse visto todo o meu amor e carinho que estava lhe enviando. Suspirei, inconformada ao saber que não era capaz de ter certeza. Odiava a distância.

    Quando o meu celular voltou a vibrar, quase fiz uma festa, achando que seria Manuela, novamente, mas minha animação fora em vão. Aparentemente, eu havia ficado tão empolgada com a primeira conversa com a minha melhor amiga depois de meses, que esquecera que havia ainda outra mensagem de número desconhecido. Agora, o meu celular fazia questão de me lembrar de não deixar o estranho sem resposta.
       
   “Preciso falar com você!
     O que acha de nos encontrarmos hoje? Pode ser em qualquer lugar que você queria, mas eu realmente preciso falar com você!”


   Fiquei um tanto quanto perplexa, diante da situação de que havia um maluco (ou talvez possível presidiário) me mandando mensagens anônimas, querendo marcar um encontro para abusar do meu corpo nu. Sem um pingo de vontade de continuar sendo assediada anonimamente, segui sem entusiasmo para a segunda mensagem que havia sido recebida há poucos minutos.

   “Oh, esqueci! Você não tem meu número...
    Sou eu, Selena :)”    

   
   Ok, era melhor que fosse mesmo o maluco. Ou o presidiário.

   Permaneci encarando aquelas palavras durante indeterminados minutos. Eu realmente não fazia ideia do que aquilo poderia significar. Afinal, não conseguia pensar em nada que aquela pedófila pudesse querer falar comigo. Ainda assim, estava impedindo a mim mesma de abandonar o celular sobre a mesa de cabeceira e fingir que não era nada, como eu teria feito no dia anterior. Não tinha certeza de que era apenas curiosidade ou, talvez, vontade de colocar os pingos nos “is” finalmente.

   Contrariando todos os meus instintos – que gritavam para que eu recusasse o convite –, comecei a digitar uma resposta positiva. Aceitei o que ela estava propondo e pedi para que a própria escolhesse o lugar e o horário. Sem esperar uma resposta imediata, levantei e me dirigi ao banheiro, pronta para tomar um banho e começar a me arrumar. Percebi que estava ansiosa demais para ter a chance de, afinal, acabar com toda essa confusão. Antes que isso acabasse comigo. 

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Capítulo 41, lindas :)
    Eu sei que está curtinho, mas o próximo será maior, sério. Só para vocês saberem: eu ainda leio os comentários, ainda divulgo se vocês pedirem, ainda mando capítulos pelo twitter se vocês perdirem e ainda me importo muito, muito.
  Enfim, eu espero que tenham gostado.

(A imagem do post é da Fanny)

27 dezembro 2012

3. You Make Me Love You - Capítulo 40


(In)Esperado



Belieber's POV


   
Cheguei à casa mais tarde do que esperava, devido ao trânsito pavoroso. Ansiosa para sair do carro, entreguei algumas notas para o taxista e afirmei que ele poderia ficar com o troco, sem nem realmente olhar para o que estava lhe dando. O motorista agradeceu, entusiasmado, me deixando com a certeza que eu tinha pagado bem mais do que deveria.

    Já na calçada, esperei o veículo seguir seu caminho, antes de caminhar até a entrada da casa. Peguei o pequeno cartão na carteira e o passei pelo local específico do interfone, fazendo o portão principal abrir. Já dentro da propriedade, digitei a senha no pequeno monitor e, então, ele se fechou, novamente. Eu realmente odiava esse processo metódico de segurança.

    O caminho até a casa pareceu uma eternidade, enquanto eu andava batendo os pés na grama, ainda irritada. Eu sabia que provavelmente não pegaria um flagra, nem nada muito surpreendente, afinal, segundo o horário em que Justin me ligou – e eu ignorei –, eles já haviam chegado há bem mais tempo que eu. Então, era de se imaginar que eles já tivessem aproveitado bastante.

      Ao finalmente chegar à porta, me atrapalhei para achar as chaves, devido à pressa, mas quando encontrei, tratei de colocá-la na porta o mais rápido possível. Antes de girar a primeira ou até mesmo tocar na maçaneta, refleti comigo mesma sobre como deveria entrar. Poderia ser uma entrada triunfal ou, talvez, algo mais discreto para poder tirar foto do momento e ter justificativas para quando eu fosse julgada por homicídio, em algum tribunal.

      Abri a porta devagar, entrando pé antepé e fechando-a tão silenciosamente quanto. A luz central da sala não estava ligada, apenas as outras. Meus pés se recusavam a continuar, enquanto o meu receio aumentava. Eu tinha medo do que podia ver e, ao mesmo tempo, tinha medo por ter medo, porque ainda havia uma enorme parte de mim que confiava no... Meu namorado.

       Porém, quando me aproximei do sofá da sala, meu mundo desabou, desmontando em cima da cena mais repulsiva que eu já vira. Suas mãos se encaixavam perfeitamente na cintura e no pescoço da morena. As pernas dela estavam jogadas por cima das dele. O beijo parecia tão intenso e desesperado, que seria mais confortável se eles estivessem em um quarto, aliás, sem camisa ele já estava. A decepção que eu imaginei que sentiria foi rapidamente substituída pela raiva.

      - Ei, vocês! – berrei, tentando controlar a irritação.

     Selena deu um pequeno grito de surpresa, enquanto se afastava, fazendo com que minha insatisfação só aumentasse. Ela pareceu bastante sem jeito ao se endireitar no sofá para olhar para mim, aparentando, pela primeira vez, estar incomodada com as mãos masculinas em seu corpo. Ao contrário dela, Lucas permaneceu sem alterações, apenas roçando os lábios no pescoço da jovem envergonhada em seus braços.

      - Hã... Eu... – Selena tentava formar as palavras, enquanto afastava suavemente Lucas de si, com o rosto vermelho e batom borrado na boca. – Eu acho que já está tarde, não?          
     - Tarde demais. – concordei, fria.
     - Então, é melhor eu ir! – ela se levantou do sofá, ajeitando as roupas amassadas – Tchau, Lucas!
     - Tchau, linda! – falou o loiro, antes de puxar novamente Selena e dar-lhe um beijo em sua mão.
    
     Selena sorriu discretamente, antes de dar-lhe as costas, pegar a bolsa e começar a andar em direção à porta. Ela hesitou ao passar por mim e seu rosto ficou ainda mais vermelho, embora eu não achasse que fosse possível.             

     - Boa noite, (Seu Nome)! – falou, por fim. – Diga a Justin que eu disse “boa noite”, ok?
     - Claro! – assenti, com a cara mais cínica que podia.
     - Obrigada!
     - Bom, pode ir, que eu abro o portão para você! – assegurei, desfrutando do meu autocontrole – Boa noite, Selena!

      A morena continuou a seguir até a porta, sem coragem de sorrir para mim. Considerei isso uma sábia decisão, porque eu estava prestes a esfregar a cara dela no piso. Com calma – uma quantidade bem pequena, mas suficiente – observei enquanto Selena chegava à porta e a abria, saindo do meu campo de visão. Tentando restaurar minha sanidade, ignorei Lucas e segui para a cozinha, onde fiquei vigiando sua amiguinha nova pelas câmeras de segurança, até que ela estivesse próxima à saída. Precisei ser forte para controlar a vontade de esmagá-la contra as grades.

     Retornei a sala, com passos curtos e bem marcados, mantendo os olhos em Lucas, que permanecia deitado no sofá como se nada tivesse acontecido. Ele nem pareceu ligar, enquanto eu me aproximava e aproveitei sua falta de culpa para pegar disfarçadamente uma das almofadas jogadas no chão.

     - O que foi? – perguntou, fingindo-se de inocente.
    
     Fuzilei-o com o olhar, durante um mísero segundo, antes de começar a lhe bater com a almofada, utilizando toda a força que eu tinha. Estava desejando mentalmente que a maciez do objeto fosse substituída por quilos e quilos de cimento, capazes de triturar os ossos daquele idiota.

     - Lucas, seu viado! Corno! Imbecil! Tarado! – berrei, enquanto continuava a lhe bater. – O que você tem na cabeça?
     - (Seu Nome), você está exag...
     - Cala a boca, babaca! – continuei. – Cala a boca, antes que eu quebre todos os seus ossos, arranque seus olhos fora e almoce todos os seus órgãos.
     - Mas não aconteceu nada demais! – afirmou, enquanto se defendia, sem dificuldades.
     - Ah, não? Então me conte, Lucas Barros, desde quando é normal você enfiar essa sua língua inquieta na boca daquela vagabunda, hein?
     - Não precisa falar assim também!
     - Não tente me repreender, Lucas, porque eu, com certeza, não estou legal para te aguentar agora! – informei, lutando para que as lágrimas de irritação não caíssem e me deixassem parecer frágil em uma situação dessas.
     
      Em uma tentativa frustrada de me distrair dos meus próprios sentimentos e manter minha integridade intacta, acertei a almofada em meu melhor amigo pela vigésima vez. Mas antes que esta o acertasse, ele arrancou-a das minhas mãos e me segurou, impedindo-me de continuar a me movimentar. Rosnei, frustrada e irritada ao mesmo tempo. Queria espancar Lucas até ele não ser mais capaz de se mover durante uns dois dias, mas aparentemente eu não era capaz disso tudo.

      Os olhos do loiro penetraram nos meus de forma intensa. Ele estava tentando parecer, de alguma forma, inocente e eu precisava admitir que Lucas era bem competente no que fazia. Tanto que quase fez com que eu mesma me sentisse culpada por estar sendo má com ele. Ainda assim, meu bom senso ainda conseguira se manter firme e, foi este que me fez desviar o olhar, antes que eu acabasse deixando que o jeito sedutor do Lucas me controlasse.
 
     - Onde está Justin? – perguntei, conformada por não poder fazer mais nada.
     - No quarto dele, provavelmente. – respondeu, me soltando, finalmente.

     Me ajeitei, sem olhar para ele, antes de pegar novamente a almofada e, passando direto pelo loiro, me dirigir às escadas. Eu estava a ponto de explodir e, aparentemente, todo mundo ali tinha alguma parte de culpa. Supostamente, eu deveria estar aliviada porque não era bem como eu pensava, mas acho que a surpresa só serviu para me deixar ainda mais irada. Era como se todas as células do meu corpo estivessem contaminadas por essa fúria e eu só piorava em saber que estava tão submersa em um sentimento negativo.

     Suspirei, ao chegar à porta do quarto de Justin. Entrei devagar e silenciosamente, me surpreendendo com a imagem que encontrei. Justin dormia docemente, tomando conta de quase toda a cama. Seu peitoral se mexia lentamente, acompanhando o ritmo de sua respiração. Era o tipo de cena que eu poderia admirar por horas consecutivas, sem me incomodar, caso não estivesse tão irritada.

     - Você ousa dormir em uma situação dessas, vagabundo? – gritei, tacando a almofada nele.
   
    A única coisa que eu ouvi, em seguida, foi o estrondo de Justin caindo no chão, após acordar assustado. Ele gemeu baixinho, enquanto se levantava vagarosamente. Aparentemente, Justin estava bastante atordoado, pelo menos, era isso que parecia quando ele me encarava, com a expressão confusa. Considerei a possibilidade de que ele não estava sequer me reconhecendo. Isso, por algum motivo, deveria ter me deixado com uma sensação de culpa por tê-lo acordado, mas não.

   - Estou esperando uma explicação! – continuei, sem me abalar.
   - (Seu Nome)... – murmurou, baixinho. – Do que você está falando?
   - Por que você trouxe aquela aproveitadora aqui? Por que você deixou aquela maníaca sozinha com o Lucas? Por que você não fez nada para impedir que aquela pedófila se aproveitasse do meu melhor amigo? E, por que você está dormindo, enquanto tudo isso acontece, hein? Está usando drogas, por acaso?
    - Não. – respondeu, pausadamente. – Mas e você? Está? Porque, sinceramente, é o que parece!
    - Cala a boca, seu idiota, e me explica essa história! – mandei, sem um pingo de vontade de ser educada.
    - Como eu vou explicar com a boca calada? – ele franziu a testa, parecendo estupidamente perdido.
    - Justin, pelo amor de Deus, não brinca comigo! – respirei fundo, buscando um pouco de calma e paciência. – Será que você poderia me explicar o que realmente aconteceu durante essa tarde?
    - Bom, para começar, saiba que eu acabei contando para a Selena o que aconteceu por conta daquela foto. Então, ela insistiu que queria falar com você, porque estava se sentindo culpada ou qualquer coisa assim. O que eu poderia fazer? Eu a trouxe aqui. Não havia demais nisso. O real problema foi o seu amiguinho sem vergonha na cara. E, bom, eu não poderia tapar a boca dele com uma fita adesiva, não é?
    - Eu... Eu... – tentei falar, entre dentes.

    Aparentemente, eu não tinha qualquer argumento.

    - Argh! Eu te odeio! – menti, frustrada.

      Desprovida de paciência, me dirigi para fora do quarto, batendo a porta, em seguida. Ignorei a voz de Justin atrás de mim. Eu não queria escutar mais as suas palavras, porque, aparentemente, ele tinha mais argumentos e razão do que eu, o que não era muito aconselhável, quando eu estou irritada.

     Finalmente, sozinha, no corredor, me joguei no chão e fiquei lá, quieta. Queria gritar e me jogar da escada para ver se a dor passava. Eu não era do tipo agressiva, mas me arrependi em silêncio de não ter dado nenhuma tapa na cara daquela magrela. Talvez, esse pequeno ato aliviasse um pouco a irritação. Ou não. Mas deixaria uma marca legal.

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Capítulo 40, amoras :)
   Então, o que acham do casal Lelena? (skaopskaposkaoks Que nome estranho. Enfim Lucas+Selena). Por favor, respondam, porque eu quero saber a reação de vocês, ok? Ok! Hahahahha
   Por hoje, é só, amores!
   Espero que tenham gostado!
(A imagem do post é da mericern)