23 setembro 2012

3. You Make Me Love You - Capítulo 8


Culpa?




Belieber's POV

   
Eu estava acabando de voltar do ensaio. Minha cabeça doía como nunca, enquanto eu caminhava até o meu quarto, no mesmo andar. Aquele, com certeza, tinha sido o pior ensaio de todos. Eu misturara as letras de algumas músicas, me enrolara nas coreografias várias vezes e, assim, consequentemente, tive que repetir tudo por bastante tempo.

     Logo, assim que cheguei ao meu quarto, me joguei na cama, cansada. Só então notei meu celular tocando dentro do bolso do meu short. Era apenas uma mensagem de Justin, enviada há algumas horas atrás, com o possível intuito de me deixar com a consciência mais pesada ainda.
    
     “Hey, tudo bem? Como está o seu dia, princesa?
     Não sei sobre você, mas eu estou entediado. MUITO ENTEDIADO! Só para saber... Aquele papo sobre me castrar se eu contratasse uma garota de programa era mesmo verdade?
     Ok, não vou fazer isso, mas uma cópia bem safada de você serviria muito bem agora...
     
     Bom, se tudo deu certo, você deve estar com muita vontade de pegar um avião agora mesmo, só para vir aqui me bater, não é? FAÇA ISSO!
      Te amo, minha bobona! E... Acho que estarei aí em breve, ok? Enquanto isso... Sinta minha falta!”
   
      Assim que terminei de ler aquela mensagem, não consegui evitar uma pequena lágrima descendo pelo meu olho esquerdo. Era tão injusto como Justin era perfeito e eu apenas uma idiota sem coração. Embora eu tivesse certeza que não sentia absolutamente nada por Cody, isso não justificava o que eu quase deixei acontecer. Aliás, NADA justificava. Saudades, carência, impulso eram só desculpas esfarrapadas para minha idiotice em excesso.

      Respirei fundo, antes de secar o rosto e me concentrar em digitar uma resposta...

       “ OMG! O que foi isso? haha
        E, respondendo suas perguntas... Eu estou ótima e sei que você também está, apenas por estar obtendo uma resposta a sua mensagem! LOL’
        Meu dia foi muito entediante e cansativo! Definitivamente, as coisas vão ficar bem melhores  quando você estiver aqui! Realmente, espero que não demore muito...
        Ah, só para você saber, eu estava falando sério sobre a garota de programa, ok? Ok! Você deveria era tomar jeito e procurar um modo de ter vergonha na cara, pelo menos um pouco, sabe?  Seria muito bom!
        Você é tão meu, idiota, e eu amo isso! :)”

       Olhei para a tela do meu celular por um longo minuto e, então, apaguei a parte do “e eu amo isso!”, antes de finalmente enviar. Não havia nenhum motivo especial para fazer aquilo, mas ler aquelas palavras estava fazendo com que eu sentisse como se houvesse toneladas de culpa em cima de mim – o que não era, de tudo, mentira.

       Suspirei, tentando clarear os pensamentos. Assim, fracassando nas minhas intenções, resolvi fazer o que me restava: tomar um banho, me preparar para dormir e planejar meus sonhos, onde pelo menos as coisas aconteciam exatamente do jeito que eu queria, sem detalhes minúsculos atrapalhando minha fantasia.

       Levantei-me da cama, peguei uma roupa e me dirigi ao banheiro. Felizmente, debaixo da água que caia do chuveiro, consegui pensar em algo menos estressante. Por um tempo indeterminado, me concentrei no que realmente importava: a pequena sessão de autógrafos que eu faria no dia seguinte, em frente ao hotel.

      A confirmação desta minha ideia fora um dos poucos momentos satisfatórios no ensaio. Eu havia comentado isso com Scooter e ele ficou de ver se conseguiria acertar as coisas para mim. Assim que obtive uma certeza, interrompi o que estava fazendo para twittar sobre isso. Embora parecesse exagero, eu me sentia culpada por, sem intenção, ignorar os “poucos” fãs que se reuniam na frente do hotel por mim. Eu definitivamente odiava pensar que tinha feito isso, mas os últimos dois dias foram tão...
Cody!

     Logo que voltei a pensar em coisas desagradáveis, desliguei o chuveiro.
E, em seguida, fiz tudo o mais rápido possível para poder ir me deitar logo, tentando deixar esse dia confuso e embaraçoso para trás.

     Quando, finalmente, terminei de me arrumar para dormir, sentei na cama e peguei meu celular, disposta apenas a ler tweets que pudessem me ajudar, tirando-me de todas essas preocupações depressivas. Mas não o fiz. Deixando-me levar pelo meu lado sentimentalista, fiquei apenas olhando as fotos que havia salvado ali. De forma específica, fiquei apenas olhando as fotos COM O JUSTIN, que estavam salvadas ali.

      Essa minha pequena atitude me fez perceber o quão forte era meu lado masoquista. Eu estava simplesmente me torturando e me induzindo a ter sonhos que me deixariam ainda mais culpada por essa tarde bizarra. Ou talvez, eu tivesse a sorte de passar por uma noite sem sonhos.
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Capítulo 8, gatinhas :)
    Ai, que drama isso, hein, gente? PF, nem gosto de drama, por favor :c ( skaopsakoskakspas, ok! PORÉM NÃO! :) Amo/sou/vivo/respiro drama kkk #parei)
    E, decidi que dedicarei esse capítulo (tempo que não faço isso, né?), mas uma dedicação mais ampla! Dedico a todos as leitoras e seguidoras novas. Vocês são muito muito bem-vindas e, qualquer coisas, como todas aqui já sabem, a Juh está aqui para vocês :)
    Espero que gostem, bebês :)

(A imagem do post é da hai.
  - Quem quiser me dar um desses... Fique à vontade! :)

22 setembro 2012

3. You Make Me Love You - Capítulo 7


Swaggy 160



Justin's POV


   
O calor estava ficando insuportável, naquela tarde, enquanto eu me esforçava em uma tentativa de fazer uma nova manobra no skate, descendo por uma das rampas. Mas, inexplicável e infelizmente, não estava tendo tanto sucesso assim. 

     Além de tudo, já havia desistido de pedir ajuda a Alfredo – que estava largado entre as rampas, tirando fotos de qualquer coisa com seu celular –, já que ele me ignorara, como se eu nem estivesse ali ou como se o que eu estivesse tentando fazer fosse alguma idiotice.

      - Argh, droga! – praguejei para mim mesmo, enquanto andava até ele, abandonando o skate.
      - Desistiu? – perguntou, parecendo ter uma ponta de esperança, enquanto desviava a atenção da tela do aparelho em suas mãos.
      - Desistir? Eu não sei o que é isso, ok? – bufei, tirando a camisa e atirando no chão. – Eu não vou sair daqui até conseguir!
      - Em outras palavras, você não vai parar até conseguir quebrar todos os ossos do seu corpo, não é?
      - Existe essa possibilidade...
      - Nessas horas, eu fico com uma saudade excessiva da (Seu Nome), afinal, pelo menos ela conseguia colocar um pouco de juízo na sua cabeça... – falou, com a expressão nada séria. – Deixo claro que não me responsabilizo se você morrer, ok?
      - Ótimo! – concordei. – A propósito, falando na (Seu Nome)... Ela respondeu minha mensagem?

      Houve uma pausa longa, enquanto ele pegava meu celular do bolso e checava a caixa de entrada.

      - Não! – informou Alfredo.
      - Ah, melhor ainda! – suspirei, irônico. – Enfim, pare de chiar, porque eu tenho mais o que fazer! Vou voltar a me concentrar na minha missão, ok? Deseje-me boa sorte...
      - Missão? Ok, eu realmente não sei o que estou fazendo aqui!
      - Bom, primeiramente, eu te chamei para me ajudar a fazer alguma coisa, mas como você é preguiçoso demais, ainda está aqui apenas para testemunhar a criação de uma swaggy 160?
     
- Swaggy 160?
      - Esse será o nome da manobra que eu criarei em breve.
Aguarde!
      - Se você está dizendo... – falou, revirando os olhos, enquanto rebaixava a dignidade das minhas intenções. – Então, posso filmar quando você se esborrachar no chão e perder todos os dentes?
     - Bom, se você for vender o vídeo por uma quantia alta e me der 50% dos lucros... Pode! – conclui. – Presta atenção para filmar por um bom ângulo, ok?
     - Fechado! Dividimos a grana meio a meio...
    
     Ri, antes de pegar meu skate, jogado no meio da rampa e pensar em como fazer uma manobra única. Mas não estava sendo tão fácil. Minha concentração tinha se esvaído para algum lugar desconhecido, o que me fizera cair duas vezes. Como se não bastasse minha desgraça, ainda havia Alfredo rindo a alguns metros de distância.

      Aliás, parte disso tudo era culpa dele. A curta conversa que tivéramos tirara meu foco, fazendo com que eu apenas me preocupasse em não cair – o que não deu muito certo – e, principalmente, ficasse paranoico. O modo como ele citara (Seu Nome), me fez pensar no que ela poderia estar fazendo agora, o que me trouxe um mau pressentimento.

      - Ei, aquelas não são beliebers vindo para cá?

      As palavras de Alfredo fizeram com que meus reflexos voltassem a funcionar corretamente e consegui ir apenas diminuindo a velocidade no skate, ao invés de simplesmente sair rolando como fizera, sem querer, na última vez.

      “Justin, é você mesmo!”, “Eu te amo”, “tira uma foto comigo?”, “me dá um autógrafo?”, “ah, o que é isso no seu braço? Você se machucou?” foram algumas das frases que ouvi em um grupo de cinco beliebers animadas que me cercaram cheias de empolgação.

      Deixando minhas preocupações de lado, as atendi com o maior sorriso do mundo, embora eu achasse meio estranho ter que abraçá-las mesmo estando todo suado e, aparentemente, elas não ligavam para isso. Ainda assim, isso não diminuía nada, já que encontrar com algumas princesas era, definitivamente, o que eu estava precisando, no momento.     
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Capítulo 7, gatinhas :)
     O capítulo de hoje só será um complemento para um futuro capítulo, ok? Okay! E... só para constar, Fredo é tão <3 ksaposkaoskpaosakso Parei! (:
     Então, ontem, no twitter, eu falei que ia dar um notícia meio mais ou menos para vocês, então lá vai... Eu não sei como ficará os posts na próxima semana, ok? É que, bom, eu estou com dois trabalhos super tensos, no colégio. Um sobre encenar uma peça e outro para escrever uma peça (o que é muito chato :c Geeeente, adoro ler peças, mas não tenho paciência para escrever uma peça no modelo corretinho, com falas marcadas, rubricas, aff! Enfim...), o que me deixa com muito menos tempo para IB (além de que ainda tenho vários testes e tudo mais), mas vou dar um jeitinho de ir atualizando, ok?

    Enfim, espero que gostem do capítulo!!'


21 setembro 2012

3. You Make Me Love You - Capítulo 6



Sem pensar


Belieber's POV

  
Eu não sei exatamente como havia me metido nessa, mas estava usando um biquíni e uma saída de praia, enquanto descia, junto a Cody, pelo elevador de serviço do hotel, até o térreo, para irmos à piscina.

    Admito que estava com vontade de entrar na piscina do hotel desde que cheguei, mas não hoje. Estava me sentindo preguiçosa, como se a única coisa que eu fosse fazer, antes do ensaio, fosse ficar no meu quarto, respondendo tweets e arranjando qualquer programa besta de televisão. Mas Cody havia aparecido com um sorriso tão fofo que eu me sentiria uma monstra, caso recusasse o convite. Além disso, eu disse mesmo que ele poderia vir me procurar, então a culpa é minha!

     - Por que escolheu a piscina? – perguntei, tentando quebrar o silêncio chato que se mantinha, enquanto caminhávamos pelo hotel.
     - Bom... – Cody pareceu pensar, por um tempo longo demais. – Não sei! Eu não tinha nada para fazer e esperava que você não tivesse também!
     - É, foi uma ótima ideia! – menti.

      Demorei um pouco para perceber que havíamos chegado, devido ao estado do local, que se encontrava quase deserto, exceto por um funcionário que terminava de arrumar as cadeiras reclináveis. Tentei não ficar desconfortável com a situação, enquanto a única pessoa presente se retirava, deixando-nos a sós.

      - Parece que eles não curtem muito isso por aqui... – suspirou, jogando sua toalha sobre um dos assentos.
      - Não os culpo! Afinal, não esta quente o bastante! – falei, me livrando das roupas que encobriam meu biquíni.
      - Acabou de ficar... - Cody sussurrou para si mesmo, olhando fixamente para mim.
      - O quê? – perguntei, me fazendo de desentendida.
      - Nada! Eu só... Bom, por que não paramos de enrolar e fazemos o que viemos fazer?

     Concordei após alguns segundos, antes de empurrá-lo sobre uma das cadeiras e sair correndo feito doida, para pular na piscina, primeiro. Eu tinha total consciência de que estava agindo como uma retardada e, basicamente, essa era a ideia, apenas para dissipar aquele clima chato que o Cody tinha inconvenientemente criado.

      - Ei, não vale! – berrou, levantando-se.
      - Não me culpe, bebê! Eu não faço as regras...
      - Percebe-se. Afinal, se fizesse, com certeza, as seguiria!

      Ri, antes que ele pulasse na piscina, fazendo água bater no meu rosto, sem querer. E, para completar, ele apenas riu de mim, antes de pensar em se retratar.

      - Então, algum assunto especial ou nós ficaremos apenas boiando aqui, enquanto você tenta me afogar? – perguntei, brincando.
      - Gosto da segunda opção, mas vamos falar sobre você!
      - Sobre mim? Sério?
      - Claro. Por que não? Respondi um monte de perguntas ontem. E agora é a sua vez!
      - Ok, parece que não tenho como contestar! Comece quando quiser...

       Houve um silêncio bastante longo, enquanto Cody parecia ignorar o que eu havia dito e, apenas, me olhava fixamente, com uma expressão crítica. Não era bem o que eu esperava, já que há poucos segundos, ele parecia tão interessado.
 
       - Não vai começar? – indaguei, impaciente.
       - Eu estava pensando em algo que eu pudesse te perguntar, já que o básico eu já sei... Pode ser qualquer tipo de pergunta? – ele pareceu mais animado, após a falar a última frase, o que me fez hesitar.
       - Depende!
       - Ok, vou pegar leve! – Cody suspirou rindo e, então, senti que poderia relaxar. – Hum... Qual foi a coisa mais embaraçosa pela qual você já passou, publicamente?
       - Essa pergunta é realmente séria? – ri. – Eu sou a pessoa que mais passa vergonha no mundo. Você que eu comece relatando por onde: Distração nas entrevistas ou trapalhadas em show?
       - Ok, acho que já entendi! – falou, se enrolando entre as palavras, enquanto segurava o riso. – Acho melhor fazer outra pergunta. Qual a coisa mais legal que já te aconteceu, desde que você começou a cantar?
       - Eu não sei... Não tem uma coisa mais legal, tudo é extremamente maravilhoso. Eu estaria sendo injusta e mentirosa se eu escolhesse apenas uma coisa como a melhor...
       - Que resposta diplomática! – assinalou. – Então... No meio de toda essa maravilha, diga apenas uma coisa chata nisso tudo?.    
       - Hã,uma coisa chata? – fingi pensar por um segundo. – Conhecer você serve?

       Cody me olhou meio incrédulo, enquanto eu tentava não rir. Lentamente, fui me afundando na piscina, até que a água chegasse aos meus ombros. Ainda assim, continuamos nos fitando, embora ele fosse ficando cada vez menos surpreso.

       - Estou esperando você retirar o que disse... – informou.
       - Esperará para sempre! É tudo verdade... – provoquei.
       - Você sabe que eu posso querer me vingar, né?
       - Você não seria capaz!

       Me arrependi de ter dito isso logo depois, quando Cody arqueou as sobrancelhas, como se aquele fosse um desafio que ele estava disposto a aceitar. E, assim, em seguida, mergulhou, rapidamente. Eu faria o mesmo, mas não tive tanto tempo. Quando, finalmente, percebi que ele não estava brincando e, que eu deveria fugir, já era tarde demais. Devido à proximidade que estávamos anteriormente, Cody já havia chegado até mim e me segurara pela cintura, puxando-me para baixo.

      Por uma fração de segundo, me esqueci de não respirar, enquanto Cody permanecia me fitando, embaixo d’água, fingindo uma expressão de irritação, o que me deu vontade de rir, mas a situação não me permitia. Ainda assim não tinha uma resistência tão forte, começando a rir e, assim, consequentemente, quase contribui para meu próprio afogamento. Mas não aconteceu. Cody ainda estava me segurando e fez com que voltássemos à superfície, antes que a minha idiotice me fizesse morrer.

      - Está tudo bem?
 
       Cody segurou meu rosto, suavemente. Eu ainda me sentia um pouco idiota e como se tivesse engolido metade de piscina, mas tentei controlar meu estado, quando notei a expressão dele parecendo um pouco preocupada demais. Quase culpada, talvez, se posso assim dizer.

       De repente, minha mente ficou completamente vazia de palavras e eu não tinha ideia de como responder a pergunta que ele me fizera. Tudo o que eu conseguia pensar no momento era no quão próximo estávamos, no modo preocupado como ele me olhava e na razão desconhecida pela qual eu estaria me aproximando mais dele, ao invés de recuar.

      Não sei exatamente quando colei minha testa na dele e suspirei. Aparentemente, Cody não parecia tão desconfortável com isso, já que não demonstrou nenhuma reação adversa ao que estava acontecendo, apenas continuou a olhar em meus olhos, antes de morder o lábio inferior.

      Eu tinha certeza que eu não sabia o que estava fazendo, mas também não conseguia parar. O jeito como ele me fitava me dava arrepios, era tão... Tão... Tão parecido como o modo que Justin me olhava, quando eu negava qualquer demonstração de carinho e...

     O QUE EU ESTOU FAZENDO, AFINAL?

     - Cody... Tenho que ir! – falei, me afastando bruscamente.
     - Quê? Por quê?
     - Eu realmente tenho que ir me arrumar para o ensaio agora, ok? – menti, já subindo as escadas para fora da piscina.
     - Sério?
     - É! Eu já estou atrasada, mas nos vemos por aí, né?

      Corri até onde havia deixado minhas roupas e, ignorando as toalhas, vesti-as molhada mesmo, sem me importar. Só queria sair dali o mais rápido possível. E foi o que fiz, sem nem olhar para trás. Não aguentaria olhar para a cara dele de novo após isso.

      Enquanto corria pelo caminho de volta ao meu quarto, a única coisa que me passava pela cabeça era como eu era estúpida. Eu, com certeza, não tinha noção da gravidade do ato que eu estava prestes a cometer. Definitivamente, eu tinha que parar de não pensar, parar de me aproximar de Cody e, se fosse possível, parar de sentir saudades do Justin.
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Capítulo 6, florzinhas!
   Tanãn, voltei, amores :)
  Primeiro, de tudo, DESCULPEM, DESCULPEM, DESCULPEM por preocupar você com o meu drama, ok? Não vou mentir e dizer que não pensei na possibilidade de excluir o blog, eu realmente estava pensando nisso, mas eu estava meio deprimida por conta do show da Taylor e tudo que parece cooperar para que o dia-a-dia fique ruim, sabe? Pois é! MAS AQUI ESTOU EU, NOVAMENTE!
  Segundo, o meu horário está apertado agora, gatinhas! Para quem não sabe, minhas aulas voltaram! :) (Eu estava em greve, lembra?), o que significa "escola>deveres>estudar>provas". A rotina está tipo assim, ultimamente, por isso demorei tanto para postar essa semana, que foi muito tensa mesmo, mas tentarei me organizar nesse inal de semana, ok?
   Terceiro, SENTI SAUDADE DE VOCÊS skaoaopasksopkso :)

    Enfim, bebês, por hoje é só, mas amanhã, COM CERTEZA, tem capítulo 7, ok? Aguardem!

(A imagem do capítulo é da Katarina)

14 setembro 2012

3. You Make Me Love You - Capítulo 5



Manhã tediosa



Belieber’s POV

   Acordei, novamente, com o som do meu celular entrando por meus ouvidos e fazendo com que eu pensasse seriamente em jogar aquele aparelho do além, pela janela. Aquilo de acordar com mensagem de texto já estava ficando chato. Mas o pior era que, dessa vez, eu estava acordando às 6 horas da manhã por culpa do Justin, respondendo a mensagem que eu lhe havia enviado noite passada...

   “Sinto sua falta também, princesa!
     Ia tentar falar com você mais cedo, mas hoje foi cansativo e, para completar, agora não consigo dormir...
     Tem como arranjar um jeito de se teletransportar para cá, agora? Ficaria muito agradecido!
     De qualquer forma, boa noite, linda!”

     Suspirei, sorrindo igual uma boba para a tela do meu celular, quase me esquecendo de que deveria estar irritada por ser tão cedo. Assim, precisei ignorar esse pequeno fato, antes de enviar uma resposta... 
     “Você quer dizer ‘bom dia’, né? Estamos em lugares diferentes, bebê! São seis horas da manhã aqui e você acabou de me acordar. Obrigada, hein? Isso que dá demorar a responder uma simples mensagem... Ok, apenas brincando!
       Mas eu tenho uma dica para você conseguir dormir... Imagine que eu estou deitada do seu lado, agora mesmo, fazendo o que sempre faço, quando isso acontece: Fico passando a mão pelo seu cabelo e sussurrando quanto eu te amo. Lembra?
       Pense nisso e bons sonhos! <3”

       Assim, larguei o celular de lado, enquanto me endireitava na cama, em uma tentativa frustrada de voltar a dormir. Aparentemente, foi apenas perda de tempo, já que eu fiquei rolando na cama, antes de notar o sono havia realmente ido embora.

     A única coisa que me restava era aceitar que eu não conseguiria dormir novamente e, então, levantar do aconchego da minha cama e começar a seguir minha rotina matinal. Tomei um longo banho, achei paciência para me dedicar em montar uma produção decente para usar naquela manhã e fiquei criando vários penteados estranhos, até decidir que o meu cabelo tinha ficado finalmente aceitável, o que demorou um pouco.

    Quando acabei de enrolar, apenas para o tempo passar mais rápido, achei que já era “tarde” o suficiente para pedir que me trouxessem o café da manhã no quarto. Afinal, embora eu soubesse que podia pedir qualquer tipo de serviço de quarto, a qualquer hora, também me sentia desconfortável por incomodar funcionários muito cedo ou tarde demais.

     Assim que minha primeira refeição chegou, comi tudo mais do que depressa. Eu nem sabia se estava realmente com fome ou apenas entediada, mas logo que acabei senti como se não houvesse mais nada que eu pudesse fazer.

    Peguei meu celular na mesa de cabeceira, ao lado de cama e, pensei seriamente em mandar uma mensagem para Justin, apenas para saber se ele estava dormindo, mas isso seria idiotice, porque se ele estivesse, eu o acordaria e me sentiria horrível (ou talvez me sentisse ótima, por conseguir me vingar). Então, ignorei a ideia e apenas entrei no twitter.

     “Hum... Leve vontade de sair para conhecer Paris! Aceito guias, alguém se candidata? LOL”

      Eu estava tão acostumada a tweetar em inglês, quanto falar. Embora, algumas poucas vezes, digitasse frases na minha língua de origem, apenas para não perder o costume.

     “#Pensando... Deveríamos fazer alguma coisa legal para os fãs que não poderão ir ao show, né? E para os que poderão também. Por que não?”

      Aquilo era, definitivamente, uma possibilidade. Não gostava de pensar nos meus fãs chorando ou se descabelando por não poderem me ver. Além de fazer com que eu me sentisse uma pessoa horrível, era ainda pior, porque eu sabia como a Manu ficava quando se decepcionava com qualquer coisa em relação ao Justin, antes de conhecê-lo. Pensar em ver qualquer um dos motivos do meu sorriso triste, acabava comigo e eu precisava tentar fazer algo para compensar isso. Só ainda não sei o que...

    “Bom, vou pensar sobre isso... Se você tiver uma ideia, conte para mim :)”

     Já ia começar a checar as menções, quando ouvi baterem na porta. Senti vontade de ignorar, mas algo dentro de mim me fez pensar que talvez pudesse ser importante, então me levantei, relutante.

    Me arrependi.

    Assim que abri a porta, fui surpreendida por Cody sem camisa, com uma bermuda de banho e uma toalha pendurava sobre o ombro. Ele estava sorrindo de forma fofa para mim, como se eu já devesse esperar por isso, quando na realidade não era bem o que eu estava querendo. E, para completar, havia um alerta berrando, dentro da minha cabeça, que aquilo não iria terminar bem. 
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Capítulo 5, bebês :)
     Bom, eu não vou falar "espero que gostem" hoje, porque isso seria pedir demais -.- O capítulo está horrível, porque... Eu desaprendi a escrever! É... Isso sempre acontece comigo, quando eu fico meio ":c" e tal (Da última vez eu fiquei mais de um ano sem escrever, sos). Mas isso não vem ao caso...
    Eu só queria agradecer hoje a fofura de vocês nos comentários do último capítulo. Vocês são umas lindas. Sério, quem me stalkeia/vê meus tweets na timeline deve ter visto (ou não) que eu falei durante esses dois dias, sobre a possível desativação do blog e talz. Não vou mentir e dizer que abandonei essa idéia por completo, mas estou lutando contra ela, ok? E, vocês, amores, me ajudam muito nisso tudo. Aliás, quando eu toquei nesse assunto, vieram me falando que eu não podia fazer isso, que o blog é tudo, mas... Não é! VOCÊS são tudo! Vocês construíram o que o Devaneio é hoje, então... Muito muito muito obrigada, amores! :)

(Ps: A imagem do post é da Magdalena