30 junho 2012

2. You Make Me Love You - Capítulo 4


Estranho...



Belieber's POV
  Então, o dia parecia que iria ser um pouco melhor. Ou nem tanto, mas eu preferia crer que sim. E, foi desse modo que eu passei boa parte da manhã, pensando em qualquer detalhe que me distraísse. Fugi de qualquer coisa que pudesse me lembrar daquele “ser inconveniente” e passei boa parte do tempo ouvindo as besteiras, que só poderiam sair da boca do Lucas mesmo.
  
  O tempo acabou passando mais rápido do que eu esperava e, logo, nós estávamos lavando a louça, após ter sobrevivido a mais uma das invenções malucas da Manuela, na cozinha. Bom, em defesa da Manu, digo que ela até cozinha bem, mas  quando decide tentar “receitas novas” e coisas que ela nunca fez na vida... Bom, é meio assustador!
 
   Mas até pensar no sofrimento causado pelos pratos da Manu era melhor do que pensar “naquele garoto”. EPA! NÃO ESTOU PENSANDO NELE, NÃO ESTOU PENSANDO NELE! NÃO ESTO...
  
   - E então, nós vamos ficar fazendo nada, durante o dia inteiro? – perguntou Lucas, interrompendo meus pensamentos.
   - Que “nós” é esse? – perguntou Manuela, rindo, enquanto guardava o último prato, agora limpo. – Eu e a (Seu Nome) vamos ajeitar as nossas fantasias, já você, sim, ficará fazendo nada o dia inteiro!
   - Como assim “ajeitar as nossas fantasias”? – Lucas pareceu perdido. – A festa à fantasia do colégio vai ser esse final de semana e vocês AINDA tem que ajeitar algo?
   - Claro que sim, Lucas! – respondi, sem tanta paciência. – Porque, diferente de você, nós não fomos em uma loja e alugamos uma fantasia qualquer, ok?
   - Ah, é! Vocês fizeram muito diferente... – ele começou, irônico. – Vocês foram a várias lojas de fantasias, olharam durante horas, não alugaram nada e, dias depois, compraram vestidos, tecidos e outras coisas que eu duvido que vocês realmente tenham usado...
   - Então, por que você não vai até o quarto dos pais da Manu e dá uma olhada? As fantasias estão quase prontas, lá em cima... – desafiei-o.
   - NÃO! – Manuela me repreendeu, como se eu tivesse acabado de dizer uma loucura. – Ele não pode ver nossas roupas, antes do dia da “grande festa”.
 
   Lucas olhou para mim, como se nossa amiga tivesse enlouquecido completamente. Eu ri, sem ter como reagir àquilo.
  
   - Manu, minha linda, você sabe que isso NÃO é um casamento, não é? É só uma festa da escola...
   - NÃO É SÓ UMA FESTA DA ESCOLA! – Manuela parecia mais eufórica, do que realmente irritada. – É uma festa que só acontece de três em três anos, uma festa para alunos, ex-alunos, parentes de alunos, até extraterrestres devem ir nessa festa. Além disso, é a festa para qual, eu estou trabalhando na minha roupa há semanas, então se você subir até o quarto, olhar para a minha fantasia e algo sair errado, eu vou colocar toda a culpa em você, para o resto da sua vida. E, um dia, você estará velho e caindo aos pedaços, em um asilo, então eu te ligarei e falarei: “O-oi, Lucas, tudo bem com você, seu velho safado que arruinou o meu grande dia na festa da escola há 70 anos atrás?”. Você com certeza não quer isso, né?
  - (Seu Nome), sua melhor amiga está ficando meio psicótica! – apontou Lucas, rindo.
   - Ficando? “Meio”? – ri.
   
   Manuela se rendeu e riu também,  enquanto terminava de ajeitar a cozinha. E, depois, nós permanecemos em um silêncio estranho, nos entreolhando, sem nada para dizer.

   - E então, vamos jogar “banco imobiliário” ou outra coisa? – perguntou Lucas, fazendo-me questionar se ele tinha enlouquecido.
   - Nenhum dos dois... – Manu respondeu, deixando claro que aquilo era absurdo.
   - Por que não? Nós não temos NADA para fazer! – afirmou. – Hoje é terça-feira, vocês não querem sair e não me deixam organizar uma festa nessa casa. Vocês parecem duas velhinhas, só que vocês são velhas chatas, que nem jogo de tabuleiro querem jogar... Tem algo mais entediante, chato e velho que jogo de tabuleiro?
   - Lucas, o fato é que nós duas temos muita coisa para fazer, ok? – suspirei.
   - Hum...Ui, alguém por aqui está com medo de perder?

  Lucas ficou me provocando, como se fosse óbvio que ele ganharia de mim. O pior é que o bobão sabia que eu era competitiva e não iria desperdiçar uma chance de provar que ele estava errado. Então, obviamente, puxei os dois, o mais rápido para o quarto de Manuela e começamos a jogar.
 
  As horas foram passando, os dados rodando, o meu dinheiro falso se esvaindo não sei para onde e já era a segunda vez que eu acabava na prisão. MAS QUE PORCARIA DE JOGO É ESSE? ALGUÉM ESTÁ ROUBANDO, SÓ PODE...
 
  Nós já estávamos começando a terceira partida e eu não tinha ideia de que horas eram, só sabia que se não ganhasse aquele porcaria agora, eu me jogaria da janela. Bom, aparentemente, os meus dois melhores amigos não pareciam mais com tanta disposição assim para jogar (CLARO, NÉ? ELES HAVIAM GANHADO AS DUAS PARTIDAS ANTERIORES!), assim, quando eu estava arrumando o tabuleiro novamente, Manuela perguntou:

   - Você já não se cansou disso não, (Seu Nome)?
   - Eu só me “cansarei” depois de vencer de um certo Lucas metido. – falei, enquanto percebia que estava ficando psicótica igual a Manu.
   - Se você quer assim... – ela riu. – Fiquem aqui, enquanto eu vou lá embaixo e faço alguma coisa para gente comer, ok?
   - Brigadeiro, de preferência... – pediu Lucas.
 
   Uma lembrança não tão agradável passou pela minha cabeça, ao ouvir a palavra “brigadeiro”. Bom, eu já havia parado com esses flashes sobre “certa pessoa” há alguns meses, mas nesse meio tempo, eu também não via ou ouvia muitas coisas em relação a ele. Então, aquela conversa entre Manuela e Lucas, junto a meu sonho maluco, confundiu um pouco minha cabeça e, quando percebi, estava pensando sobre como poderia terminado aquele sonho se eu não estivesse acordado...

   - Que foi? – perguntou Lucas.
 
  Eu ficara tão distraída, pensando bobagens que mal reparei quando Manuela saiu do quarto e Lucas veio para o meu lado.
  
  - O que foi o quê? – é, eu realmente não sabia do que ele falava.
  - Bom, há um minuto, você estava dando a louca, super competitiva e determinada a ganhar de mim e, agora, está aí quietinha, com uma carinha estranha...
  - Ah, nada demais, só estava pensando... – respondi, tentando aparentar naturalidade.
  - (Seu Nome), não minta para mim, por favor! – pediu.
 
   Suspirei, tentando pensar em algo que eu pudesse usar como resposta, afinal, eu não podia simplesmente dizer “Ah, Lucas, eu estou me rasgando por dentro, porque não me aguento de saudades de um certo garoto, mas fora isso, tudo bem”. Não, obviamente eu não diria isso, primeiro porque NÃO ERA VERDADE e, segundo porque eu não iria dizer isso nem em um milhão de anos. Minha dignidade permanecerá firme e forte.
  
   - Eu sei lá! – comecei, enquanto uma nova ideia surgia – É só que já se passaram seis meses e eu estou me sentindo carente.

  Logo que as palavras saíram da minha boca, percebi que aquela era mais uma tentativa para me convencer do que para enganar o meu melhor amigo. Meu Deus, como eu estava agindo de forma patética.
 
   Demorei um pouco para perceber Lucas examinando minha expressão. Tentei parecer confortável, enquanto ele parecia pensar sobre alguma coisa. Até que algo muito (MUITO!) estranho aconteceu. Lucas simplesmente se debruçou e me beijou. Assim, do nada!

  Sabe aquela sensação de morte psicológica? É, foi mais ou menos assim. Eu mal conseguia distinguir o sabor do beijo dele, devido ao nível de confusão que havia na minha cabeça, no momento. Ok, acho que meu cérebro explodiu com o choque. Finalmente, percebi que ainda estava com os olhos abertos e super assustada. Tratei de mudar essa situação em um segundo, fechei meus olhos e “relaxei”.
 
   O beijo de Lucas era “bom”, talvez eu até achasse melhor se já não tivesse sido beijada por “aquele que não deve ser nomeado” (e, não, eu não estou falando de Voldemort.). Além disso, era algo vazio demais, eu não nutria nenhum sentimento realmente forte por Lucas, que não fosse a amizade e, tinha quase certeza que ele também não.

   Eu já nem estava mais tão tensa, quando Lucas finalmente se afastou. Ele me olhou durante um longo momento, provavelmente, esperando a minha reação. Eu precisei de um pouco de tempo, para lembrar e entender o que realmente havia acontecido, e, em seguida, perguntei:
 
   -Então, você tem algum motivo para isso ou só ficou extremamente atraído pela minha boca sexy?
   - Ué, você falou que estava carente, então eu te beijei para ver se a carência passava. Passou?
  - Não, mas foi bom, porque eu estou tão intrigada, pensando em como você beija mal, que até esqueci que estava carente... – provoquei.
  - O QUÊ? – ele pareceu surpreso e ofendido, ao mesmo tempo.
  - Sério. Agora, pode se abrir comigo, Lucas... – comecei, segurando o riso. – Você tortura as garotas para elas ficarem contigo? Porque eu duvido que do jeito que você beija, elas se agarram em você por livre e espontânea vontade...
  - Eu vou te matar! – ameaçou, rindo.
  - Ah, não! – berrei, enquanto tentava controlar a minha risada. – Você vai me beijar de novo? Por favor, não, tudo menos isso...
  - Corre! – falou, se levantando da cama.

  Me pus de pé, em um pulo e, sai correndo pelo quarto. Não fui muito longe, Lucas era muito muito mais rápido do que eu e bastaram segundos até que ele conseguisse me agarrar por trás. Ele me puxou até a cama novamente. O besta me jogou, com certo cuidado em cima das almofadas e me fitou por um momento.

  - O que foi? – ri. – Já não basta me torturar com seu beijo, agora vai abusar de mim também, é?

  Lucas não pareceu se intimidar com a minha “provocação”, pulando para o meu lado, na cama e, começando a fazer cócegas na minha barriga. Ok, isso sim é que era sensação de morte psicológica. Eu odeio que façam cócegas em mim, porque me dá vontade de ri descontroladamente e faz todo o ar dos meus pulmões sumir.

   Eu já tinha quase certeza de que Lucas iria fazer aquilo até me matar, quando, para meu alívio, ouvimos o barulho da campainha da casa soar insistentemente. Me endireitei na cama, pronta para me levantar e descer pelas escadas.
 
   - Nada disso, senhorita! – ele me impediu. – A Manu está lá embaixo, deixa que ela atende a porta. Não pense que irá escapar de mim tão facilmente.
  - Não, Lucas ... – miei. – Por favor, eu vou morrer daqui há pouco! O que eu faço para você parar?
  - Hum... – ele fingiu pensar. – Diga “o Lucas tem o melhor beijo do mundo”!
  - Não mesmo, você mesmo pediu para eu não mentir para você... – sorri.
  - E você continua mentindo, não é? – ele riu também. – Diga a verdade, (Seu Nome)!
  - Ok, Lucas, o seu beijo é bom, mas não tão bom assim quanto você pensa, seu metido... E, não me olhe com essa cara, você pediu a verdade!

  Ele parecia pronto para dizer mais alguma coisa, quando o grito histérico e ensurdecedor da Manuela ecoou pela casa inteira. Eu e Lucas nos entreolhamos, sem entender e, rapidamente, corremos para fora do quarto.
 
  Eu estava girando a maçaneta, meio desesperada, para sair e descobrir o que estava acontecendo, quando Lucas, atrás de mim, tocou meu braço, levemente, para chamar minha atenção.
 
  - Ei, pequena, você sabe que eu só fiz aquilo para te ver sorrir, né? – ele parecia meio inseguro. – E sabe também que eu amo seu sorriso, não é?
  - Sei... – por um momento, esqueci a Manuela histérica no andar de baixo e, o abracei. – Obrigada!

  Ficamos durante só mais alguns segundos, ali juntos, antes de nos lembrarmos que nossa melhor amiga poderia estar sendo atacada por maníacos... Ou talvez ela só tivesse visto uma barata!

  Eu e Lucas descemos pelas escadas, tentando não fazer nem um tipo de barulho, porque, bom, não queríamos bancar os curiosos e enxeridos.
 
  Mas assim que eu cheguei ao último degrau da escada, um choque. Precisei de um minuto para digerir aquela cena. Manuela estava com um buquê de rosas na mão, abraçada a um individuo que eu mal conseguia distinguir quem era, devido às lágrimas que se acumulavam em meus olhos. E, ao seu lado, “ele” estava lá.
 
  Eu não podia acreditar que aquilo estava acontecendo. Tentei me beliscar para descobrir se era um sonho, mas não era. Senti todos os pelos do meu corpo se arrepiarem e uma certa dificuldade para respirar, enquanto meu coração... Bom, eu nem sabia mais se ele estava onde deveria estar.

  A primeira lágrima caiu, enquanto ele dava o primeiro passo em minha direção. Tentei me recompor, mas era difícil. E, mesmo que eu quisesse parecer fria e indiferente a sua presença, não conseguia. Meus lábios tremeram quando eu pronunciei seu nome, novamente:

  - Justin?

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Capítulo 4 aí, lindas...
   Desculpa a demora para postar, eu me enrolei um pouco! Hahahaha' :)
   Enfim, o capítulo de hoje é dedicado a Luh :) (ÊÊÊ! haha)
 
   Espero que tenham gostado, lindas. E amanhã tem mais! =D

(A imagem do post é da supernova_girl)
     

29 junho 2012

2. You Make Me Love You - Capítulo 3


Justin, Justin, Justin, JUSTIN!

 
Belieber's POV


   Sabe quando você prefere arrancar sua cabeça, jogá-la em um rio e vê-la desaparecer no horizonte, do que continuar pensando sobre a mesma coisa? É, bem assim...
 
   Ok, talvez eu esteja sendo dramática demais, mas isso é realmente horrível! Esse garoto do submundo do show business não queria sair da minha cabeça de jeito nenhum! E o pior é que eu me sentia fraca por pensar nisso, afinal, eu já tinha superado, não é? É, tinha! Mas essa porcaria de show que ele viria fazer aqui estava me enlouquecendo. Aliás, quem ele acha que é para vir até o meu país, respirar o mesmo ar que eu?

   Dá para acreditar que nem no cinema, quando nós estávamos assistindo uma das “comédias do ano”, eu deixei de pensar nisso? Havia uma cena em que o cara mais atrapalhado de todos estava fugindo de algo que eu não sabia o que era (a prova de que eu estava prestando muita atenção) e, de repente, era atropelado por um carro (aquela cena patética que acontece em quase todos os filmes de humor capenga). Agora, me diga, sociedade, por que esse tipo de coisa não poderia acontecer com "esse" garoto? Imagine que coisa maravilhosa: O babaca mais babaca do mundo fugindo das fãs descontroladamente e – lerdo do jeito que é – corre para o meio da rua, sem perceber, quando, de repente, PAM! Um caminhão passa e adeus, pessoa inconveniente!

    Aff, um caminhão deveria passar em cima da minha mente, aparentemente com defeito, que fica pensando nesse tipo de coisa!
 
    E... O filme acabou! Jura que já havia se passado duas horas dentro daquela sala escura? Será que eu dormi? Não, eu não conseguiria. Ou se conseguisse, do jeito que a minha cabeça é problemática, ela faria com que eu sonhasse com o “inconveniente” e, então, eu acordaria gritando no cinema, porque é isso que acontece quando se tem pesadelos.
  
  Saí da sala, junto a Manuela e Lucas. Os dois pareciam ter adorado o filme, mas eu estava distraída demais para conseguir prestar atenção na conversa deles. Até que assim que chegamos na área externa do cinema, Lucas me perguntou:
 
   -E aí, (Seu Nome), gostou do filme?
   - Claro! Foi ótimo! – sorri.
   - Sério? Pensei que você estivesse detestado! – acrescentou Manu. – Você não riu em nenhum momento, nem mesmo nos mais engraçados. Aliás, eu pensei que você estivesse dormindo!
   - Mas não estava, ok? – respondi, segura. – E achei muito, muito engraçado! Eu só... Rio muito baixo!

    Manuela estranhou minha resposta, mas riu. Assim, nós três partimos até a pizzaria mais próxima. Lá também não foi muito diferente. Embora eu, pelo menos, podia usar o fato de estar comendo como desculpa para permanecer tão calada. E acho que eles não desconfiaram...
  
   Quase pulei de alegria, quando nós finalmente nos pusemos a caminho de casa. Já estava anoitecendo e eu só queria correr para minha cama, fingindo morrer. Aquele dia não tinha sido bem como eu esperava e minha cabeça já estava doendo de tanto pensar no mesmo assunto.
  
   Assim que chegamos à casa da Manu, dei uma desculpa esfarrapada para não fazer qualquer coisa que coisa que eles sugerissem e, logo, subi para o segundo andar. Peguei minhas coisas que estavam no quarto de hóspedes e depois transferi para o da minha amiga maluca.
 
   Em seguida, tomei um banho e me joguei na cama. Ao contrário do que eu desejava, demorei para pegar no sono e, pelo que me lembro, pude ver ainda Manuela entrando no quarto, pegando uma coisa e saindo. Acho que depois disso, acabei dormindo. Não me lembro de mais nada, apenas lembranças, flashes passados, sonhos. Um em especial...
  
    Estava escuro, apenas uma leve luz fraca entrava pela janela, como se tivesse acabado de amanhecer. Eu estava sentada na cama, mas não exatamente na do quarto de Manuela. Era um cômodo infinitamente maior, com a decoração clara e com uma cama de casal – onde eu me encontrava – com lençóis vermelho vivo. Eu gostava dessa cor, sempre gostei, trazia uma sensação vibrante boa.
  
    Eu permaneci sobre a cama, fitando curiosamente a janela. A luz da manhã quase parecia que poderia me cegar, mas ao mesmo apesar de parecer ter um sol intenso lá fora, havia um vento frio preenchendo o espaço. Quando, de repente, houve um barulho de maçaneta e a porta do quarto se abriu. Dirigi minha atenção completamente à entrada do cômodo e vi uma pessoa caminhando em minha direção. Mas não era QUALQUER pessoa. Eu reconheceria aquele casaco roxo de capuz tapando seu rosto, em qualquer lugar. Eu já o havia visto... Há uns sete meses atrás, para ser mais exata.
  
   - Nossa, estava frio lá fora!- falou.

  E, em seguida, puxou o capuz que ocultava seu rosto e, então eu pude ver que “ele” sorria. O seu sorriso era mais quente que qualquer raio de sol pela manhã. Sua presença naquele quarto fazia toda a brisa fria sumir. Só fazia frio ainda, no meu coração, que parecia querer lutar contra a minha vontade de correr até ele e abraçá-lo.
  
   Mas não foi preciso. Ele caminhou até mim e se sentou ao meu lado na cama, ainda sorrindo, como se não houvesse se passado seis meses, desde a última vez que me viu. Como se não tivesse me deixado ir de forma tão covarde.
 
   “ELE” chegou mais perto e, aproximou a mão do meu rosto, acariciando minha face. Seus dedos deslizaram por meus lábios, enquanto seus olhos encontraram os meus, e, finalmente, ele pareceu receoso.
  
   - Eu sei que você sentiu minha falta... – falou.
   - Você não sabe de nada, Justin! – estava lutando para não mencionar o nome dele até agora, mas saiu quase que automaticamente. Quase como se meus lábios gostassem do som que fazia.
   - Desculpa! – sussurrou, parecendo realmente arrependido. – Eu acho que só estava com medo... Você sabe que eu nunca me achei suficiente para você! 
 
   Dei de ombros, suspirando, enquanto voltava minha atenção para luz da manhã, fingindo ignorá-lo. Justin não pareceu se afetar e, aproximou-se um pouco mais. Ele afastou algumas mechas do meu cabelo, colocando-as atrás da orelha. E, em seguida, beijou meu pescoço, daquele jeito que sabe que consegue mexer comigo.
  
   Imediatamente, me virei para afastar do toque dos seus lábios, mas foi um erro. Eu não tinha ideia do quão perto Justin estava, mas percebi bem depressa, quando nossos rostos ficaram a poucos centímetros de distância. Ele continuava acariciando minha face, enquanto seus olhos quase pareciam suplicar por um beijo.

   Meu coração já havia desistido de lutar e regia, aceleradamente, a cada movimento de Justin. E, aparentemente, agora mesmo já era tarde demais para me arrepender. Nossos lábios já haviam se tocado e língua dele estava a dançar em uma sincronia perfeita com a minha, fazendo cada minúscula célula do meu corpo enlouquecer. Sua mão direita pressionava, firmemente, minha cintura, enquanto eu acariciava suavemente sua nuca. Demorei um pouco para perceber que chorava e sentir o coração doer.

   Levou alguns longos e bons segundos, até nos afastarmos. Justin olhou fixamente para mim, antes de secar as poucas lágrimas que ainda deslizavam pelo meu rosto e, eu suspirei. Ele levou os dedos até o meu queixo, obrigando-me a olhar em seus olhos, antes de falar:

  - Eu te amo!

  Ok, aquilo havia sido um pouco demais. As batidas do meu coração ficaram irregulares , senti uma rápida vertigem e minhas mãos se fecharam, apertando fortemente o lençol de seda vermelho, enquanto uma pontinha de raiva misturada com dor se espalhava por todo o meu corpo.
  
  Acordei.
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Capítulo 3, lindas :)
   Só eu senti um dejavú ao escrever esse capítulo ou mais alguém aí lembro do capítulo 8(?) da primeira temporada? Hahahahaha', bons tempos...
  Enfim, o capítulo de hoje é dedicado a @mrsbelebieber (porque eu ainda não esqueci o texto dela, super linda) e para a @BaconzitosBiebs (porque é aniversário dela, anw, deem parabéns para ela, gente haha)...
  
 Ah, tenho uma perguntinha para vocês, lindas: Vocês conhecem algum programa de vídeo bom, que eu possa fazer download? Porque eu estou a muito tempo tentando editar o vídeo que eu fiz para o aniversário do blog, mas a porcaria do programa que eu tenho fica de frescurinhas, não abre e quando abre trava tudo... Que maravilha, hein? Enfim, se vocês souberem algum, me passem? Desde já, obrigada, bebês!     

  Espero que gostem do capítulo, bebês! :)


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(A imagem do capítulo é de Consulta para Textos)

27 junho 2012

2. You Make Me Love You - Capítulo 2


Bisbilhotando...



Belieber's POV

  Lancei a mochila do Lucas em cima da cama, sem me importar com as minhas coisas que estavam espalhadas e, sai do quarto o mais rápido possível, tomando cuidado para não fazer nenhum tipo de barulho.
 
   Engatinhei até as escadas, tentando permanecer silenciosa, enquanto escutava o que parecia ser uma leve discussão entre Manuela e Lucas. Finalmente, cheguei a um lugar onde conseguia ver e ouvir melhor.
 
   - Lucas, eu estou fazendo o possível, ok? – Manu parecia irritada.
   - Sério? Deixando uma revista com Justin na capa, aqui, jogada no seu sofá? – ele também não parecia muito paciente.
 
   Senti meu coração enlouquecendo dentro de mim e minha respiração ficou irregular, ao ouvir o nome “dele”. Droga! Isso NÃO deveria me afetar tanto. Quero dizer, já faz tanto tempo e... Ele nem deve mais se lembrar da minha existência!
 
    - Lucas, para! – pediu Manuela - Eu não deixei aí de propósito, ok? Eu estava lendo hoje, de manhã, mas como nós saímos daqui muito apressadas, eu esqueci jogada no sofá. Agora, você poderia parar de falar como se eu ficasse esfregando o Justin na cara dela, porque, pelo que eu sei, eu não tirei todos os meus pôsteres e objetos de belieber do meu quarto, porque eu quis...
 
   - Ok, eu fui grosso! – ele suspirou, antes de abraçá-la. – Desculpa! Eu só... Não quero vê-la daquele jeito de novo...
   - É, eu sei, foram dois meses complicados!

   Suspirei, enquanto mudava de posição, tentando ainda bisbilhotar, apesar de não estar gostando nada dessa conversa.
 
   - E quanto a você? – Lucas perguntou se deitando no sofá.
   - O que tem eu? – Manu pareceu confusa.
   - Bom, você estava de rolo com o amiguinho gay do Bieber, né?
   - Lucas! – ela o repreendeu.
   - Ok, você estava de rolo com o amigo “super hétero” do Bieber... – ironizou. – E, então você teve que voltar e o deixou lá. Você já está legal com isso?
   - É... – Manu suspirou. – Eu acho que foi melhor assim mesmo, não daria certo de qualquer jeito!
   - Bom, independente de qualquer coisa e de qualquer babaca que apareça por aí, EU sempre vou te amar, porque você é MINHA Manuela doidinha, ok? – Lucas sorriu, começando a folhear a revista. – Não se esqueça disso!
   - Awn, você é tão meu, bobão!
 
   Manuela levantou-se da poltrona e sentou-se no sofá, perto de Lucas, abraçando. Parecia que o mistério já estava acabado: Lucas estava apenas escondendo de mim uma revista do... Daquele menino famosinho lá!
  
    Assim, eu já estava prestes a me levantar e descer as escadas, como se não tivesse ouvido nada, quando percebi que a conversa ainda não tinha acabado. Lucas continuou folheando a revista, até que leu algo em voz alta que me chocou mais que tudo:
 
   - Hum... “Justin Bieber está prestes a voltar para as brasileiras! Em duas semanas, teremos o nosso Bieber de volta. O cantor, que estreou seu novo álbum há um pouco mais de um mês, começará a nova turnê pela América do Sul, sendo o Brasil, o primeiro país por onde o canadense passará!”... Que interessante! Então, o que tem a me dizer sobre isso, Manuela?
   - O que você quer que eu diga? Ele vai vim para o Brasil e é só! – Manu não pareceu nem um pouco surpresa.
   - E você está pensando em ir no show dele? Um deles vai ser aqui...
   - Eu quero ir, eu tenho como ir, mas eu não posso ir sozinha! – ela pareceu impaciente. – E seria injusto, chamar a (Seu Nome) para ir comigo... Então, eu estava pensando, você é meu melhor amigo, que me ama e faria tudo por mim, não é?
  - Eu não vou no show desse viadinho, Manu! – afirmou Lucas, sem deixar espaço para que Manuela implorasse mais.
  - Mas... Mas... Ok, bobão! – ela fez um biquinho, antes de parecer perceber algo. – Você não acha que a (Seu Nome) está demorando muito?

    FERROU! F-E-R-R-O-U! Cancelar missão! FUJAM TODOS PARA AS COLINAS! FUJAM PARA O QUARTO DE HÓSPEDES!
 
    Sai correndo, tentando permanecer silenciosa, até o quarto de hóspedes. Com o desespero exalando por todos os meus poros, peguei algumas das minhas coisas que estavam espalhadas pelo cômodo e fingi que as guardava ou separava. Não demorou muito até que Manuela abrisse a porta do quarto e entrasse, gritando:
 
   -(SEU NOME), VOCÊ ESTÁ MORTA AÍ?
   - Não, retardada! – respondi, tentando aparentar naturalidade. – Mas lembre-se que o Lucas roubou o meu quarto e agora eu tenho que tirar todas as minhas coisas daqui...
  - Mas você não vai fazer isso AGORA, né, minha filha? – Manuela me puxou feito louca para o corredor. – Nós estamos morrendo de fome e só estamos esperando você para almoçarmos. Além disso, se ficarmos enrolando muito, perderemos a sessão de cinema e NÓS JÁ COMPRAMOS OS INGRESSOS, ENTÃO É BOM IRMOS ALMOÇAR LOGO!
   - Ok, pessoa agressiva! – falei, enquanto caminhava a seu lado. – E o que tem para o almoço hoje, hein?
   - Adivinha? Eu consegui cozinhar uma maravilhosa lasanha hoje! – falou, sorrindo.
   - É aquela lasanha “para micro-ondas”, que você trouxe ontem do mercado, né?
   - Ah, me deixa sonhar, garota!
 
   Manuela foi andando na frente, em direção à cozinha, fingindo estar ofendida, enquanto eu ria da atitude dela, embora minha cabeça ainda estivesse girando por conta daquela conversa que eu escutara há pouco. -------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Ok, segundo capítulo, bebês!
   Eu espero que gostem ou não, sei lá! Hahahahaha', mas as coisas estão começando a se esclarecer, não é? É! hahahaha'
   Ah, o capítulo de hoje é dedicado para a minha amiga boba, @marinabsalles !
   E eu queria também agradecer MUITO, MUUITO a @mrsbelebieber. Poxa, sua fofa, eu chorei com o seu texto. Tem idéia do que é isso? Cara, muito obrigada, linda, de verdade! É por causa dessas coisinhas lindas que vocês fazem que eu continuo escrevendo! :) Obrigada, linda, mesmo, meeesmo!

   E por hoje é só, bebês!

(A imagem do post é de INSPIRATION

26 junho 2012

2. You Make Me Love You - Capítulo 1


O tempo passa....


                                     6 meses depois...

Belieber's POV

    Já era mais ou menos meio-dia, quando eu, Manu e Lucas estávamos voltando para casa. A nossa ideia inicial era ir apenas à escola checar as notas das nossas provas e depois simplesmente ficar felizes por já estarmos de férias. Mas não foi bem assim que aconteceu! Os dois malucos me fizeram parar em todos os lugares possíveis para fazer... NADA.
  
    Mas tudo bem, porque agora, eu, Manuela e o garoto estranho, com uma mochila de vinte quilos nas costas, estávamos finalmente indo para casa da minha melhor amiga. É...
  
    - Vocês sabem o que isso significa? – Lucas perguntou quebrando o silêncio do percurso. – Nós três de férias e sozinhos na casa da Manu... Nós temos duas semanas inteiras para sacudir esse bairro inteiro!
    - Lucas... – Manuela falou calmamente. – ISSO NÃO VAI ACONTECER! Meus pais deixaram regras bem claras e eu gosto muito da minha vida!
    - Manu, ignore esse ser louco! – ri. – E, me diga uma coisa, seus pais voltarão quando?
    - Em agosto, acho. No meio da primeira semana após as férias. Por quê? Sua mãe te matou muito quando soube que nós iríamos ficar sozinhas?
    - Não... Mas ameaçou voltar da Europa, só para não me deixar sozinha na sua casa, sem "responsáveis"!
    - Ela desconfiou de que era tudo uma armação? – Manu riu, como se fosse óbvio.
    - Espero que não! Eu fiz aquele discurso de "como ela economizou e se esforço para conseguir essa viagem e como isso é importante para eles". De qualquer forma, o importante é que eu já a convenci de que está tudo bem e fiz com que ela ficasse mais tranquila, acho.
    - Ok, não estou entendendo nada! – Lucas se intrometeu. – Como vocês armaram para seus pais irem viajar? Foi tipo “Vão, sejam livres e não voltem mais aqui!”?
  
     Eu e Manuela nos entreolhamos, duvidando do nível de idiotice do nosso melhor amigo. Aquela criatura não podia ser normal.
 
    - Lucas, nós não “mandamos” nossos pais irem viajar! – esclareceu Manu.
    - É, foi apenas o universo colaborando a nosso favor! Lembra que há um mês os meus pais foram viajar para comemorar o aniversário de casamento, aniversário de namoro, sei lá. Aniversário de algo brega aí! – suspirei. – Assim, como nós sabíamos que duas semanas depois, os pais da Manu iriam viajar para visitar a tia velha dela...
    - EI! Minha tia não é velha e eles nem foram visitá-la,ok? – minha amiga super vaca interrompeu minha linha de raciocínio.
    - Ah, não? Foram visitar a quem?
    - Sei lá, uns amigos velhos...

    Lucas riu da nossa conversa paralela, como se o culpado daquilo não fosse ele e sua idiotice.
 
    -Enfim, o importante é que nós duas sabíamos que nossos pais iriam viajar em datas diferentes. Assim, convencemos os meus pais a me deixarem ficar na casa da Manu, mas os pais dela quase estragaram tudo esse final de semana. Acredita que eles ligaram para os meus pais só para avisar que estariam indo viajar e iríamos ficar sozinhas? Eles não sabiam disso e nem precisavam saber. Sério, avisar a eles foi algo muito idiota!
   - Ei, você está falando dos meus pais, donos da casa em que você está residiu durante as duas ultimas semanas e se quiser permanecer eu sugiro que você pense em suas palavras, sabia? –Manuela me interrompeu, novamente.
   - Ok, desculpa! – sorri, sem graça.
   - Só tem uma coisa que eu não entendi... Vocês me convidaram para passar as férias com vocês, mas não aceitam a minha ideia de fazer uma “party rock”. Então, qual a graça de ter uma casa inteira durante duas semanas?

   Manu respirou fundo, aparentemente sem paciência e depois olhou ameaçadoramente para Lucas, que nem pareceu se intimidar. Precisei aguentar uma enorme vontade de rir, enquanto minha amiga disparava:
 
   - LUCAS, NINGUÉM TE CONVIDOU! Você SE convidou...
   - Ah, é! Eu quero ver você dizer isso, quando as duas mocinhas assustadas estiverem tremendo ao assistir um filme de terror e só tiver o Lucas aqui para proteger vocês dos perigos da noite...
   - Nós não vamos assistir a filmes de terror! – afirmei o óbvio.
   - Não vamos? – Manuela pareceu surpresa.
   - Claro que não! Você acha que eu quero que algum ser sinistro, fantasma, Samara, maníaco, assassino me pegue? Não, não quero!
   - (Seu Nome)... – Manu suspirou, impaciente.
   - Tudo bem, então... Você quem sabe! Só não fique chorando, quando sua melhor amiga for raptada por algum desses seres sinistros!
   - (Seu Nome), você tomou seu remedinho hoje? – zoou Lucas. Bobão!
   - Haha, você é “tããããão” engraçado, Lucas! – falei, irônica. – Enfim, Manuela, sua casa criou perninhas e saiu andando? Ela não ficava tão longe da última vez.
   - Ô, preguiçosa, ela fica logo na próxima rua...

   Assim continuamos andando, embora o meu cansaço extremo quisesse me impedir. Até que não faltava muito para chegarmos mesmo e, quando menos esperava, estávamos em frente à porta da casa da minha melhor amiga.
  
   Manuela quase derrubou a porta de entrada e correu para uma das poltronas da sala. Lucas fez o mesmo logo, em seguida, mas jogou-se no sofá. Fechei a porta e já ia me juntar a eles, quando Lu, super “cavalheiro”, pediu:
 
   - Hã... (Seu Nome), leva minha mochila lá para cima?
   - Por que eu levaria essa sua mala de viagem, cheia de roupas que pesam meia tonelada, quando você está aí, todo folgado? – arqueei as sobrancelhas, sem paciência.
   - Por favor, (Seu Nome), eu vim com esse treco pesado nas costas desde o colégio! – ele fez um biquinho. – Por favor, por mim...
   - ARGH, me dá essa mochila aqui! – bufei.
   - Coloque-a no quarto de hóspedes, ok, (Seu Nome)? – pediu Manuela.
   - Espera, eu estou nesse quarto! – lembrei-a.
   - Estava, amiga, ESTAVA! O Lucas vai ficar nele, você será transferida para o meu quarto. E eu irei para o espaçoso e maravilhoso quarto dos meus pais.
   - Você está me dizendo que eu vou ter que tirar tudo o que é meu de lá e passar para a zona, que você chama de quarto, só para o Lucas dormir lá? Por que ele não fica no sofá?
   - (Seu Nome), para de chiar e vai logo! – pediu Lucas.
 
    Bufei, antes de pegar a mochila super enorme, pesada e cheia do Lucas e caminhar em direção as escadas. Eu estava no terceiro degrau – e já estava cansada de carregar aquele treco de 500 quilos –, quando percebi Lucas escondendo algo no sofá de forma muito muito suspeita. Acho que ele não percebeu que eu notei, mas como a minha curiosidade é muito mais forte que eu, tratei de achar forças para carregar aquela mochila até o quarto o mais rápido possível, só para voltar e descobrir o que realmente estava acontecendo.

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Primeiro capítulo da 2ª temporada da #IB!
  Eu sei, bebês, eu sei... Ele está bem morno e, talvez vocês não tenham percebido ainda a ligação dele com o final da primeira temporada, mas irão entender, no próximo capítulo. Esse foi apenas para situar vocês no ambiente e espaço em que a história ocorrerá agora! :)
 
  Ah, esse capítulo é dedicado a minha cupcake linda e minha (hahah), @whosvi. (Sim, eu continuarei a dedicar os capítulos!)
   Eu espero que gostem, bebês! E é só por hoje, vou ir mudar o design do blog e amanhã ele já estará com a opção escolhida por vocês! :)

  (A imagem do post é do Matheus. )   

Temporada Nova!

   Então, é isso! Não tem mais jeito...Acabou!
    Ok, drama à parte, a primeira temporada da "You Make Me Love You" acabou. E isso significa? UMA TEMPORADA TOTALMENTE NOVA, CHEIA DE MAIS DRAMA (porque vocês sabem que eu sou apaixonada por um draminha básico,né?kk), COM O DESIGN NOVO DO BLOG (sim, o n°2 ganhou, então eu mudarei em breve.) E COM MAIS JUSTIN!
   Enfim, antes de começar a nova temporada, eu queria muito agradecer a vocês que me acompanharam durante toda uma temporada inteira. Agradecer por não terem me matado também, depois de todos os capítulos tristes (haha). Obrigada, de verdade, lindas! E... Vamos para a próxima temporada, né?!
 
Informações Técnicas
   "You Make Me Love You" - 1ª temporada
    Capítulos: 78
    Páginas:  208
    Duração: 5 meses

PS: Não, eu não esqueci do vídeo de aniversário do blog. Eu só estou tendo uns problemas para editar e talvez eu grave outro, então pode demorar para sair... Paciência com a Juh aqui, por favor... Haha'

23 junho 2012

You Make Me Love You - Capítulo 78 (final)

Não me deixe ir...

                                   Música do capítulo: Don't Forget - Demi Lovato 

Belieber's POV


   Nós estávamos indo para o aeroporto em dois carros. Eu estava com a Manu, Chaz e Justin, enquanto Ryan, Chris e Caitlin seguiam logo atrás de nós.
       O clima dentro do nosso veículo não estava nem um pouco agradável. Eu estava no banco traseiro, ao lado de Chaz, enquanto Justin apertava o volante com força, não parecendo nem um pouco feliz com toda aquela situação e, ao seu lado, Manuela teclava algo em seu celular. Bastou apenas alguns segundos, até eu ouvi o som do meu celular indicando uma nova mensagem, onde se lia:
   
     “Falei com o Ryan!
      Eu disse ‘não’ e ele ENTENDEU. E, como se não fosse o bastante, ele pediu desculpas por me colocar em uma situação como essa! Eu estou me sentindo uma monstra. Ele não merecia isso... Nunca me senti tão péssima!”

    Desliguei o celular e olhei para Manu. Ela estava me fitando com os olhos cheios de lágrimas, esperando por minha reação. Eu nem sabia o que dizer, apenas sentia um enorme arrependimento por ter filmado o vídeo dela para aquele concurso idiota. Mas como arrependimento não muda nada, apenas sussurrei um “sinto muito” para Manuela, que fingiu um meio sorriso, antes de dirigir sua atenção para o caminho por onde passávamos. Vê-la daquele jeito acabava comigo, assim aproximei-me de Chaz, que me abraçou de lado, enquanto eu tentava afastar toda aquela confusão da minha cabeça.
 
    O caminho até o aeroporto foi bastante demorado e eu quase achei que iria perder o vôo, quando nos deparamos com um engarrafamento. Mas, feliz ou infelizmente, não aconteceu e, logo estacionamos na porta do aeroporto.
 
    Estávamos tirando a bagagem do porta-malas, quando um grupo de fãs loucas veio falar com o Justin. Ele começou a tirar fotos com elas, com o maior sorriso no rosto. Ok, não era “aquele” sorriso sincero que fazia meu coração parar de bater, mas, de qualquer forma, ele estava sorrindo! Isso fazia com que eu me sentisse a pessoa mais idiota do mundo por estar ali, me despedaçando de dor.
 
   Assim que as beliebers se afastaram, nós seguimos para dentro do aeroporto. Seguimos o mesmo clichê de sempre: esperar, passar por processos chatos que só servem para irritar a todos e, esperar mais um pouco. Ok, isso tudo é bem irritante, mas quando o horário do meu vôo começou a se aproximar, preferi ficar ali esperando durante mais mil anos. Não queria ir embora!
 
   O lugar estava ficando um pouco mais movimentado, quando eu comecei a me despedir do pessoal. Comecei por Caitlin e Chris e os dei um abraço único, esmagando os dois, enquanto quase implorava para Caitlin cuidar dos meus dois bebês: Chris e Chaz. Ela riu após o meu pedido, mas concordou.
 
   Depois, segui para os braços de Ryan, onde uma coisa me surpreendeu. Eu tinha total certeza que com ele seria mais fácil, afinal, nós nem tínhamos nos aproximado muito durante todo esse tempo, mas não foi. Assim que o abracei, minha mente foi inundada por imagens bem “antigas”, da véspera de Natal, quando eu me diverti, arrumando a casa com ele. Tão bobo, tão meu e nem sabe...
  
   - Vou sentir sua falta, (Seu Nome)... – falou, querendo me fazer chorar, só pode.
   - Eu também... – suspirei, tentando não parecer dramática demais. - Ryan, só para você saber... A Manu te ama, ok?
   - Eu sei... – ele riu, enquanto se afastava um pouco.
 
   E antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, fui “gentilmente” puxada por um Chaz todo ogro. Ia reclamar, mas ele me abraçou de forma tão fofa, que a única coisa que consegui fazer foi chorar. Eu não podia acreditar que ia me afastar dele. Como esse ser irá sobreviver sem mim?
 
   - Vai me ligar? – perguntei, sorrindo.
   - Claro! – ele riu. – Você não irá se livrar de mim, tão cedo, ouviu?
   - Se você diz... Vou sentir sua falta, Chaz!
   - Eu também... Muito mais do que você possa imaginar!
 
   Chaz me abraçou mais forte e eu tentei fazer o mesmo, mas é difícil encontrar força, quando todos os seus ossos estão sendo triturados. Eu permaneci ali durante mais alguns segundos, molhando a camisa dele com as minhas lágrimas, quando Chaz suavemente se afastou de mim, sorrindo e, depois olhou sugestivamente para o lado.
 
   Dirigi meu olhar até na direção onde Chaz “apontara” e, percebi Justin olhando para mim. Sua expressão era triste, mas ele não parecia disposto a tomar alguma atitude...
  
   Andei, lentamente, até onde ele estava e nós ficamos nos encarando durante alguns minutos. Nenhum de nós disse nada, mas, do fundo do meu coração, eu esperava que ele me pedisse para ficar. Na verdade, se ele me dissesse QUALQUER COISA, eu ficaria. Não ligaria se a minha vida toda acontece no Brasil ou se minha mãe me mataria e viajaria até aqui para tentar me arrastar de volta para casa. NÃO ME IMPORTARIA, DE VERDADE! Se ele apenas dissesse meu nome agora, apenas isso, eu não entraria naquele avião...

  Mas não aconteceu! Ouvi a primeira chamada para o meu vôo, junto ao som do meu coração quebrando mais uma vez. Justin continuava me encarando e, apesar de parecer triste, ele não demonstrava que faria algo para mudar isso. E o pior é que eu não consigo nem odiá-lo por isso!

  - Então, tchau... – falei, tentando parecer fria, mas não tive muito sucesso.
  - Tchau...

  Justin respirou
fundo, antes de fitar o chão e, eu quase podia jurar que ele estava prestes a chorar... Mas não importava mais, já era a segunda vez que a voz irritante ecoava em todo o aeroporto, através do auto-falante, mandando os passageiros se prepararem para o embarque. Aparentemente, era tarde demais!

   Tudo o que passava pela minha cabeça era “não chore”, enquanto eu tirava aquele anel do meu dedo. Assim que Justin percebeu o que eu estava fazendo, me olhou como se aquela fosse uma das maiores decepções da vida dele. Ele hesitou, antes finalmente pegar a jóia de volta.
     Com os olhos cheios de lágrimas e me esforçando para não piscar e não deixar cair nenhuma, eu me afastei de Justin, andando na direção à plataforma na qual deveria estar o meu avião.
  
   Eu já estava um pouco distante deles, quando chamei por Manuela, que estava abraçada à Ryan. Ela precisou de mais alguns segundos, até parecer finalmente pronta para soltá-lo. Logo que ela se juntou à mim, nós acenamos pela última vez para todos, antes de seguimos o nosso caminho.
     Assim que entramos no avião e achamos os nosso lugares, Manuela perguntou se eu estava “bem”. Manu ainda parecia meio abalada com o que havia acontecido entre ela e Ryan e, seria injusto, preocupá-la com os meus problemas, por isso menti, embora não tenha tanta certeza de que ela realmente acreditara.
 
   Não demorou muito para a aeromoça informar que estávamos nos preparando para deixar a “terra firme”. Eu observei pela janela quando o avião começou a me afastar “daquela” realidade. Meu coração parecia que iria explodir dentro de mim. Respirei fundo, antes de em um sussurro – enquanto secava as últimas lágrimas -, lembrar a mim mesma:

   - Eu te amo, Justin...  
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------                           FIM DA 1° TEMPORADA!

  Ai, gente, que emoção! ksaopksapokspaskpakpsoas Eu nunca pensei que chegaria esse dia em que a primeira temporada da "You Make Me Love You" iria acabar e... SIM! Eu sei que todas vocês estão querendo me matar agora mesmo, mas... NÃO PODEM FAZER ISSO! Lá lá lá lá ksopakspaokskasaopskpakso Ou vocês ficarão sem segunda temporada :p ksaopkspoaksakksaopks Sim, eu sou má mesmo! (MENTIRA! Sou nada, sou muito legal! Eu me amo, ok? ksopakpsokaopsoas Não esto bem hoje, não. kkk)
 
  Enfim, mesninas, eu queria avisar que a segunda temporada só deve começar à partir da quarta-feira ou sexta da semana que vem :c Porque eu ainda não estou com NADA dessa temporada oganizado. Eu tenho as idéias, mas falta endireitar tudo, fazer um calendário do que vai acontecer (SIM, eu faço isso haha :p). Então, sim, vocês ficarão um tempo sem #IB, mas paciências... :)
 
  Ah, eu queria dedicar o capítulo especialmente para as leitoras que sofreram bullying da minah parte haha. Eu disse que talvez fosse postar ontem e não postei :c. Enfim, o capítulo é especialmente para elas (ÊÊ): @lovedrauhl, @s2_truebelieber, @Only_BieberBR, @JBdocinhodcoco, @BaconzitosBiebs, @Coke_DaDemi , @SwaggiieModeOn e também a uma belieber ninda que segue pelo Blogger, mas eu não sei o TT dela :c
  Enfim, é só isso, lindas. Eu espero que tenham gostado da 1ª temporada da "You Make Love You" e... Em breve, eu volto :)

(A imagem do post é da Paulii)

22 junho 2012

You Make Me Love You - Capítulo 77


Sabor de despedida...



Belieber's POV

 
Aquela manhã havia corrido melhor do que eu esperava, embora eu ainda tivesse que passar pelo Justin no corredor, guardas os últimos objetos utilizados na bolsa e consolar uma certa Caitlin toda triste em relação a minha “partida”. Ainda assim, eu não estava tão abalada com tudo isso, mas logo após o almoço, minha situação se complicou!
 
 
Eu estava subindo novamente para o meu quarto, após a refeição, pronta para curtir meu espaço, sozinha, quando meu celular tocou feito louco dentro do meu bolso. Pensei em ignorar a ligação, mas era da minha mãe e, bom, eu tenho muito amor a minha vida, então foi PRECISO atender...
  
   - Oi, mãe! – falei, tentando parecer animada.
   - Oi, querida! – é, ela, diferente de mim, parecia bem mais feliz. – Animada para voltar? É hoje, né?
 
   “Preferia que não fosse!”, pensei. Precisei de mais um segundo e um suspiro para segurar a vontade de chorar.
 
   - Claro que estou! – menti. – O meu vôo sai às 22h. Devo chegar aí amanhã de manhã. Vão me esperar no aeroporto?
   - Claro que sim! Eu estou com saudades, bebê!
   - É, eu também... Mãe, eu tenho que desligar agora, para arrumar as coisas ou então não tem como viajar, né? – tentei fingir que ria, sem sucesso.
   - Ok! Eu te amo, filha!
   - Eu também te amo! – sussurrei, antes de desligar.
 
    É, eu sei, não tinha NADA fora do lugar no meu quarto! Mas... Aquela conversa estava me matando. Cheia de amor e saudades! Era o que eu menos precisava ouvir agora. Ok, é óbvio que eu amo minha mãe, mas eu NÃO POSSO voltar para casa!
  
   
Eu estava esticando o cobertor em cima da cama, enquanto lutava contra a vontade de ficar ali deitada e chorar, quando senti me abraçarem por trás. Hesitei. Sabia que não era bem o abraço que eu queria e precisava, mas tinha vindo em boa hora...
  
     - Chaz... – sussurrei, enquanto me livrava dos seus braços e me virava de frente para ele.
 
     A expressão de Chaz não era muito melhor que a minha. Ele fingia um meio-sorriso muito falso, mas seus olhos não mentiam. Vê-lo assim, partia meu coração mais ainda (como se fosse possível...). Não resisti a abraçá-lo novamente. Ficamos assim durante algum tempo e eu percebi que já estava chorando. Rapidamente, esfreguei o rosto em sua camisa para secar as lágrimas e Chaz riu.

   - Então, você vai embora mesmo? – ele perguntou, se afastando só um pouquinho de mim, para olhar em meus olhos.
   - É o que parece... – tentei sorrir, sem sucesso.
   - E se eu pedir para você ficar? – ele pareceu esperançoso. – Você pode ficar comigo, eu te carregaria para todos os lugares que eu fosse... Menos no banheiro, porque, bom, é óbvio!
   - Chaz, você é um bobão, sabia? – ri. – Eu moro no Brasil, desde que eu nasci. Acha mesmo que eu posso largar tudo assim e ficar aqui?
   - Acho! – ele respondeu de imediato. – Não pode?
   - Não... Embora eu queira muito, eu tenho uma família!
   - Eu não quero perder você... – Chaz fez um biquinho, que fez com que eu me sentisse a maior monstra da face da Terra.
   - Você não vai me perder, ok? Ou você acha mesmo que eu vou deixar alguém te roubar de mim? Eu já te divido com a Caitlin e já é demais, ok? – sorri. – Me liga, Chaz, eu sempre vou estar do outro lado da linha, esperando para ouvir sua voz! Eu te amo, bobão.
   - Eu te amo muito mais, ok? – ele riu.
   - Ei, promete que não vou esquecer de mim?
   - Prometo! Eu não esqueceria de você, nem se quisesse...
 
    Chaz voltou a me abraçar e quase parecia que tudo estava bem novamente. O abraço dele era forte e eu sentia como se meus ossos estivessem prestes a ser esmagados, mas não me importava. Até que ouvi o toque do meu celular, novamente. Aff, esse treco não vai me deixar em paz o dia inteiro?
  
    - Bom, vou deixar você sozinha para atender, mas mais tarde, eu volto, hein? – Chaz riu, antes de se afastar.
  
    Assim que ele saiu do quarto, batendo a porta, peguei o celular, que sinalizava uma nova chamada do Lucas, o atendi sem pensar muito.
 
    - Fala, Luquinhas! – miei.
    -(Seu Nome), VOCÊ VOLTA AMANHÃ! – ele berrou, animado.
    - É... – concordei, enquanto tentava achar uma mísera gota de felicidade dentro de mim.
    - Por que eu sinto como se, para você, isso não fosse algo bom? – perguntou, aparentemente, confuso.
    - Não é nada! – menti. – Deve ser só impressão sua!
    - Não minta para mim, (Seu Nome)! – Lucas parecia impaciente. – Dá para perceber, pelo tom da sua voz, que você não está legal! Aliás, eu liguei para a Manu, antes de ligar para você e ela também não parecia bem. O que é isso? Uma epidemia de tristeza?
    - É só que... – respirei fundo. – Olha, eu te conto tudo amanhã, ok?
    - Tudo bem, então...
    - Vai me esperar no aeroporto?
    - E eu tenho escolha? – ele riu por alguns segundos.
    - Não! – falei, como se fosse óbvio. E era!
    - Ai, droga, tenho que desligar, bobona... Te vejo amanhã?
    - Provavelmente! - ri. 
   
- É bom mesmo, hein? Fica bem, pequena!
 
    E, logo em seguida, ele desligou. Conversar com o Lucas me deixava louca. O modo como ele percebia certas coisas me irritava. Mas, de qualquer modo, ele era o meu melhor amigo e o melhor do mundo!
 
   Infelizmente, à partir disso, as horas passaram depressa, enquanto eu permanecia agarrada ao ursinho que Justin me dera no Natal. E, quando percebi, já tinha que me arrumar para partir até o aeroporto. Embora não tivesse muita pressa para deixar tudo aquilo, acabei me arrumando mais rápido do que gostaria e, em poucos minutos, eu estava descendo com as minhas malas.

  No saguão, todos já estavam esperando por mim e por Manu, que desceu logo em seguida. Assim, Justin nos acompanhou até o balcão principal, acertou nossa conta e nós devolvemos as chaves dos quartos à recepcionista. E, finalmente, às 19h30, nós deixamos o hotel, partindo em direção à minha vida normal.

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Pam pam pam paaaam :)

  Então, é isso, people! :) Capítulo 77 e a #IB chegando em sua reta final. Eu vou TENTAR postar o último capítulo ainda hoje, mas não garanto. Para isso, eu preciso terminá-lo e também de um comentário para saber se alguém está on, lendo, né? Hahahaha, enfim, torçam para que eu consiga, por favor... :)
  Por enquanto, é só! :)

(A imagem do post é da Diana)