29 fevereiro 2012

You Make Me Love You - Capítulo 27

Merry Christmas!


Belieber's POV


   Estava ventando um pouco lá fora, mas eu não me importava. Me sentei na grama mesmo, sem me ligar se iria ou não estragar o meu vestido. Olhava para o céu, na esperança em que no meio de milhares de pontinhos brilhantes, passasse uma estrela cadente. Eu precisava fazer um pedido para algo e, bom, sabia que não ia achar nenhuma “lâmpada mágica” ali.

    Levei o maior susto da vida, quando Justin passou por mim e se encostou em uma árvore, enquanto me olhava, sorrindo. Ele estava segurando uma caixa, que eu reconhecera muito bem: Era o presente que ele tinha me dado e, eu nem sequer abrira. Só havia tirado o laço de fita e nada mais.

    - Então... Parece que você esqueceu de abrir esse aqui, não foi? – ele riu, enquanto falava.
    -Desculpa, eu estava meio desligada lá dentro. – sorri, sem-graça. Eu realmente não deixara o presente dele “de lado” por mal, só esqueci. – Me dá aqui para eu ver!
    - Nada disso! É um presente seu, logo, é algo do seu interesse, então venha até aqui buscar!
    - Você vai fazer com que eu me levante? – perguntei, fazendo um biquinho.
    - V-O-U! – Justin falou devagar, enquanto ria.

    BOBO! Eu não gosto de andar e, menos ainda de ter que me levantar, quando estou sentada ou deitada. Se fosse o Ryan, ele me carregava até lá. O Justin é um bobão!

    - É melhor ser um presente muito bom!- disse, enquanto me levantava e caminhava em sua direção.

    Justin me entregou a caixa e, eu tive um pouco de dificuldade para abri-la, mas consegui. Era um ursinho de pelúcia. Fofo, admito, mas, fazia tempo que eu não ganhava presentes como aquele. Sorri para Jus, que apontou uma pequena etiqueta, presa a ”patinha” do urso. Assustei-me ao ler o que estava escrito ali, não era bem o que eu esperava. Em uma caligrafia muito bonita, vale acrescentar, se lia:

    “Your lips on my lips,
     That’s merry, merry Christmas.”

     Olhei para ele, cruzando os braços e, Justin apenas riu da minha expressão. Ele colocou uma mecha do meu cabelo, atrás da minha orelha e, suavemente, acariciou meu rosto, antes de sussurrar.
     - Não olhe agora, mas estamos embaixo de um visco, sabia?

     Ignorei completamente o “não olhe” e, percebi que, realmente havia um visco amarrado com uma fita vermelha de cetim, a um galho da árvore acima de nós. Ai, meu Deus, como aquilo poderia ser MAIS óbvio...

    - Eu tenho que ser legal e fingir que não sei que você planejou isso? – perguntei, sorrindo.
    - Eu? Planejar uma coisa dessas? Eu nunca faria isso. É só coincidência que esse visco esteja aqui, sendo que fui que ajudei com a decoração externa. E, coincidentemente, eu fiz você vim até aqui agora...   – Justin dizia, enquanto fazia uma expressão de surpresa. – Bom, você sabe o que deve acontecer agora, não é?
    - Sei... Mas você sabe que não costumamos fazer muito isso no Brasil, não é? – argumentei, enquanto me espremia contra a àrvore.
    - Nós não estamos no Brasil... - ele sussurrou.

    Justin mantinha sua mão acariciando meu rosto, enquanto levava a outra até a minha cintura. Eu estava bem mais nervosa, que o normal. O beijo embaixo do visco era uma "tradição", acho e, eu não sei se sou durona o suficiente para quebrar tradições.

   - Me avise se quiser que eu pare... – ele continuou sussurrando. Aposto que era uma tentativa para me seduzir.

    E AGORA? O QUE EU FAÇO? “Me avise se quiser que eu pare”. Não, eu não quero que você pare, mas eu DEVO acabar com essa palhaçada, só... Não consigo! É isso, aposto que ele está me hipnotizando de novo, só pode. E, eu não sou de pedra, para resistir a esses olhos lindos e... Essa... Boca...

   TARDE DEMAIS! É, eu já tinha me entregado ao Justin pervertido. Lentamente, levei minha mão até o seu pescoço e fechei os olhos. Eu deveria ter mais força de vontade e lembrar da promessa que tinha feito a mim mesma, hoje de manhã, sobre “resistir”, mas eu também não sou de ferro. E, também, eu já fiz tanta coisa nessa vida, um beijo não vai me matar... Acho... Espero... Tomara que não mate, mesmo, e...

   Eu parei de pensar em qualquer coisa, quando os lábios do Justin encostaram-se ao meu pela primeira vez. Se isso tivesse acontecido na primeira vez que ele tentou, há alguns dias atrás, acho que teria mordido a língua dele, mas... Agora, não. Eu não podia mais fingir indiferença. E, aquela sensação era uma das melhores da minha vida. O beijo do Justin era tão intenso, quente e, ao mesmo tempo doce. Era como se fosse a última vez que ele fosse beijar uma garota, na vida.

    Era estranho pensar assim, mas eu não queria que aquilo parasse nunca. Porém, o Justin, aparentemente, não pensava do mesmo jeito e, devagar foi afastando os seus lábios do meu. POR QUE, HEIN?

    Ouvi Justin rir perto de mim e, sentir ele tentando aproximar mais nossos corpos (como se fosse possível!). Eu permaneci com os olhos fechados, estava sentindo meu rosto arder, o que com certeza significava que eu estava super vermelha e sem-graça. Não gosto de ver o Justin quando isso acontece, porque ele parece gostar dessas situações contrangedoras.

   - O que eu estou fazendo, hein? – perguntei, fitando o chão e rindo.
   - Você está parando de fingir que não gosta de mim... – ele afirmou, super seguro de si.

   Justin, suavemente, acariciou meu rosto de novo e, eu, involuntariamente, olhei para ele sorrindo. Bieber selou nossos lábios rapidamente (rápido demais! Odeio selinhos, vamos logo para a parte boa, aqueles beijos de cinema super longos!). E, depois voltou a me fitar, quieto.

    - Em minha defesa, eu só estou fazendo isso, porque estou bêbada,ok? – afirmei, enquanto acariciava seu cabelo.
    -Você nem bebe, para alegar que está “bêbada”...
    - É, mas desde que cheguei aqui, você está me deixando embriagada, sabia? – ri.
    - Ah, é? Bom saber...

   Justin fez uma cara de safado, enquanto aproximava nossos lábios de novo. Aquele era simplesmente o melhor beijo que eu já provara na vida. O Jus tinha uma maneira estranha e doce de fazer com que aquele momento parecesse tão especial. Se isso for um sonho, eu , com certeza, não quero acordar.

    - Nããão.- sussurrei baixinho, assim que nossos lábios se afastaram de novo.
   
    Justin, super bobo, riu da minha reação. Apesar de termos parado o beijo, ainda mantínhamos nossos rostos próximos, o que era bom. Quer dizer mais ou menos, pois toda vez que eu olhava para os olhos do Justin, meu coração batia mais rápido que o normal, o que não nem era tão legal...

    - Então... – eu comecei, tímida. – Foi como no sonho?!
    - Bom... Você sabe, foi meio rápido, então não deu muito para saber. Acho que vamos ter que fazer isso mais umas centenas de vezes, para ter certeza...- ele disse, rindo.
    - Ah, é? – perguntei, rindo também.

    E, então, nos deixamos levar por outro beijo. E depois outro. E outro. E outro... É, eu realmente não queria que aquela noite acabasse!
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Ficou curtinho,né? E meio capenguinha... Sei lá, me dê a opinião de vocês,ok? Quero saber tudo o que vocês estão achando. Falando em "achar", me respondam uma coisa, o beijo do Justin é boom? kosakosaksoakoskaoskaoskaos
Eu acho que tem alguns (leia-se:muito) erros de escrita nesse capítulo, se tiver me falem, por favor, eu escrevi na pressa =/)
Enfim, eu espero que vocês gostem! =D

(A imagem do post é da sofia mora

You Make Me Love You - Capítulo 26

Véspera de Natal


Belieber's POV


    Era um pouco cedo, quando acordei pela manhã. Cabelo bagunçado, roupas amassadas do dia anterior e estômago roncando. Lembrei-me que a minha última refeição havia sido o almoço (repito, ALMOÇO) de ontem. Me levantei da cama e, cambaleando, fui até as sacolas de compras, que estavam em um canto qualquer. Peguei uma barra de chocolate, que eu tinha comprado especialmente para mim. Afinal, era véspera de Natal e eu também merecia ganhar algo de mim mesma, né?

    Voltei para cama, enquanto mordia o primeiro pedaço daquela maravilha de sabores. Peguei o controle remoto e liguei a televisão. Não estava passando nada muito interessante, talvez porque eu tivesse a cabeça cheia de outras besteiras. E com “outras besteiras”, eu quero dizer “Justin”.

     Por que eu não consigo parar de pensar nele? E na sua toalha... Droga! Eu bem que podia ter ficado um pouco mais ali, só para dar uma conferida e... O que eu estou pensando, hein? Será que esse modo tarado do Justin é contagioso?

     Mas, por outro lado, ele não é só um tarado mirim. Às vezes, Justin é fofo, como na piscina. Tudo o que ele disse e fez, foi tão bobo e gentil. E, quando ele me abraçou, se eu pudesse, ficaria ali para sempre. Eu não sei bem o que é, mas eu me sinto tão segura em seus braços, tão complet...

     NÃO! Eu tenho que parar com isso. Pensando esse tipo de coisa, parece até que eu gosto dele. O que é óbvio que não é verdade. Não pode ser verdade! Porque ele é, sei lá, o garoto mais famoso do mundo e, eu, sou uma adolescente normal, então, isso nunca daria certo MESMO. Eu vou continuar resistindo a cada investida dele e, vou agüentar o resto do mês tranquilamente, até voltar a minha vida normal, no Brasil. É, é isso! Chega de pensar sobre essas besteira!

      Me levantei da cama e, após desligar a televisão e jogar o papel do chocolate fora, fui até as malas, procurar uma roupa para vestir. Eu já devia ter arrumado as roupas da mala no armário que havia no quarto. Talvez, isso facilitasse um pouco as coisas, quando eu estou atrasada, mas a preguiça sempre me dominou mesmo.

      Peguei um short e uma camiseta fofa, onde se lia “I Love cupcakes”. Em seguida, corri para o banheiro e, após me despir, liguei o chuveiro. O banheiro aqui é quase do tamanho do quarto. E, além do chuveiro, tem uma banheira, que eu, com certeza, não vou usar nunca. Sem preconceitos, mas banheiras são meio nojentas.

      Eu já estava quase terminando o meu show... Quero dizer, o banho, quando escutei o toque do meu celular. Bom, ele estava lá no quarto e, eu não ia correr igual uma louca só para atendê-lo. Com a maior calma do mundo, desliguei o chuveiro, sequei o corpo e me vesti, prendendo o cabelo molhado, em um coque bagunçado.

     Voltando ao quarto, vi o celular vibrando em cima da cômoda. Peguei-o, enquanto olhava as ligações não-atendidas e... FERROU! ADEUS, MUNDO! POR FAVOR, ME ENTERREM COM UM POTE DE NUTELLA.

    A bendita telinha minúscula do meu aparelho, me mostrava o pior pesadelo do mundo: “7 chamadas não atendidas (Mãe)”. Bom, agora é provável que a polícia esteja atrás do meu corpo! Suspirei, antes de ligar para minha doce mãe. Demorou um pouquinho, mas ela atendeu...

    - (SEU NOMEEE), posso saber onde você estava? E por que não me ligou, nem atendeu as minhas ligações?! -berrou
    - Calma, mãe! Eu estou bem! Relaxa, que eu explico tudo... – falei, TENTANDO tranqüilizá-la.

   A minha tentativa fracassou, já que ela ficou berrando durante uns 10 minutos, sobre o quanto estava preocupada e que eu tinha prometido algo muito importante, mas, pelo que ela viu, já me esquecera. Eu precisei me desculpar trinta vezes, explicando que foi a falta de tempo, porque nós saímos para fazer compras e tudo, mas, mesmo assim, ela não parece se convencer e, disse que da próxima vez que eu não desse notícias, ela viria até aqui me buscar. Bom, eu acho que ela não sabe bem onde é “aqui”, mas fiquei quieta e, terminamos a ligação com um “eu te amo”. Tão clichê!

    Assim que desliguei, lembrei que já deveria ter descido para tomar café com todo mundo. E, com pressa, calcei minhas lindas havaianas roxas e, sai, trancando a porta do quarto. Quase rolei a escada mais uma vez, eu definitivamente, não sei descer degraus, usando um chinelo.

    Por fim, cheguei à cozinha, todos já estavam prestes a se sentar à mesa, menos Chris, que chegou alguns minutos depois de mim. O importante era que o assunto do café da manhã, aquele dia era: Divisão para organizarmos a casa para o Natal. No final, nos separamos nos seguintes grupos: Eu, Manu, Chris e Ryan cuidaríamos de toda a decoração interna. Enquanto, Justin e Ryan ficariam com a decoração externa e, Pattie e Caitlin iriam cuidar das comidas natalinas, essas coisas. Fiquei com uma super vontade de ajudar a Pattie, mas eu não queria
estragar o prato principal, porque, digamos, que eu não sou muito boa na cozinha. É, isso não pareceu importar para o Justin, que implorou para que eu e Manuela fizéssemos “brigadeiro”. Concordamos, apesar de esse doce não ser algo muito natalino, pelo menos, é a única coisa que eu sei fazer mesmo.

   Terminamos de comer, rapidamente. Acho que devido à pressa de começar tudo logo. Pattie, meigamente, nos obrigou a irmos arrumar tudo, que ela cuidaria da louça toda.

   Ryan e Chris foram à garagem pegar algumas caixas, em que estava árvore de Natal e outros enfeites. Acho que eles tentaram bancar os “cavalheiros”, mas não deu muito certo, porque os dois se atrapalharam e, eu e Manu, tivemos que ajudá-los.
   
    Logo, levamos a caixa, que pesava meia tonelada, para dentro da casa e... Bom, demoramos um pouquinho para montar a árvore. Ok, demoramos horas tentando montar aquele treco, parecíamos um bando de retardados. Em, minha defesa, eu digo que NUNCA montei uma árvore de Natal. Meu pai sempre fazia isso e, eu apenas a enfeitava.

    Até que chegou a hora de fazermos isso: colocar bolinhas, enfeites, pisca-pisca. Nós teríamos sido bem mais rápidos, se o Chris não ficasse tacando as bolinhas no Ryan, enquanto a Manu reclamava que eles iam quebrar tudo e, eu morria de rir. É, também não sou de ferro,né?

    Por fim, acabamos e faltava só colocar a estrela no topo. Bom, eu sempre tive mania de colocar a estrela, então eu meio que implorei. Mas, diferente das árvores que costumamos ter na minha casa, essa tinha uns trinta metros. Está bem, exagerei! Mas era muito grande mesmo e, eu não conseguia tocar o topo, sem uma cadeira, ou algo do tipo.

    - Não precisa de cadeira, soube no meu ombro! – sugeriu Ryan.

    Admito,  fiquei meio receosa, porque ele estava com uma cara meio safada, mas aceitei, afinal, eu já tinha enfrentado o maníaco da toalha (leia-se: Justin), então acho que nada é pior do que isso.

    Assim que a estrela já estava feliz, feliz no topo da árvore, nós quatro ficamos admirando o nosso árduo e demorado, muito demorado, trabalho. Até que ficou legal, mas nós já estávamos atrasados. Pattie acabara de dizer que iria ligar para algum restaurante e, perguntou o que queríamos para o almoço. Resumindo, já passava do meio dia e nós só tínhamos montado as árvores, enquanto os meninos lá fora já estavam quase acabando.

    - Olha, vamos fazer assim, duas pessoas ficam aqui em baixo e outras duas vão para o segundo andar, ok? – sugeri. – Assim, a gente acaba mais rápido, então... Eu vou ficar com o 2° andar e A Manu fica aqui, porque se vocês dois ficarem sozinhos não vão acabar nunca!
    - Ok! Eu vou para lá para cima, contigo. – respondeu Ryan, rindo. – Até porque na decoração lá de cima, tem aqueles enfeites no alto da porta, assim, alguém tem que te segurar e, eu duvido que o Chris consiga...
    - Pode ser e... Espera! Você me chamou de gorda? – perguntei, arqueando as sobrancelhas.
    - NÃO! – ele pareceu meio desesperado. Coitado! – Eu só quis dizer que Chris é fracote, mesmo!
    - EI! – exclamou Christian, super indignado.
    - Tá, é melhor irmos logo, né? Temos muita coisa para fazer ainda! – alertou Manu, enquanto pegava uma caixa, cheia de fitas e derivados.

     Ryan pegou duas das caixas, as menores, aliás, e, em seguida, partimos para o andar de cima. Ele me colocou em seus ombros de novo e, assim fomos enfeitando cada porta e também as paredes. Essa decoração era simples, só pendurar os enfeites de sininhos e fitas vermelhas de seda e, colar aqueles adesivos natalinos enormes. Apesar do Ryan super bobo ficar brincando e, me deixando com medo de cair, acabamos essa parte bem rápido.

   Logo, partimos para as escadas. Essa parte era um pouco mais complicada, tínhamos que fixar aquele enfeite cheio de bolinhas e luzes, no corrimão. Deu um pouco de trabalho e, Ryan fez a maior parte, já que eu não estava conseguindo, mas, no final, ate que ficou muito mais lindo do que eu esperava.

   - Então, parece que terminamos a nossa parte! – ele parecia animado.
   - Ai, finalmente! – disse, me jogando no chão, á beira de escada. – Eu estou morta!
   - Morta? Eu que fiquei agüentando seu peso e, não estou reclamando... – ele riu, sentando se perto de mim.
   - Primeiro, não fale “seu peso” desse jeito, eu fico me sentindo uma baleia. E, segundo, você pensa que é fácil, agüentar VOCÊ fazendo palhaçada para que eu caísse? – revidei.
   - É, mas...
   - Atenção, pessoal, a comida chegou! – gritou Cait, entrando com vários sacos de papel, cheios de delícias.

   Eu estava morrendo de fome, mas a cozinha ficava tão longe e, levantar e andar dá tanto trabalho. Bom, acho que Ryan não pensa igual a mim, porque em menos de cinco segundo, ele estava de pé.

   - Ué, você não vêm? – perguntou, olhando para mim.
   - Não! A cozinha está longe demais e, minhas pernas não estão querendo me obedecer! – sussurrei.
   - Não acredito que eu vou fazer isso de novo! Vem logo!

   E, então, Ryan me pegou no colo. Já falei que ele era um anjo? Pois é... Juro que se não fosse ele para me levar até a cozinha, eu teria morrido de fome, ali no chão. E, como se não bastasse me carregar, ele ainda me colocou sentada na cadeira. Um lindo!

    Já eram 3 horas da tarde, e, enquanto comíamos, Chaz e Justin se gabavam por terem acabado tudo antes de todos. Aparentemente, Chris não gosta de ficar para trás e, alegou, que o trabalho deles era muito menos árduo que o nosso. E uma leve competição de quem é melhor começou, enquanto eu fingia não perceber que Jus estava olhando para mim, o tempo todo.

    Logo que acabamos, eu, Ryan, Manu e Chris voltamos para o nosso “trabalho”. Não que eu quisesse ajudá-los, até porque eu já tinha feito a minha parte do combinado e, agora, era a hora deles se virarem. Mas, o Ryan facilitou as coisas para mim e, eu apenas fiquei segurando as caixas, enquanto eles penduravam trinta mil coisas pela casa.

    Após algumas horas, nós tínhamos, finalmente, acabado TUDO MESMO . Foi um alivio enorme, ver o nosso trabalho terminado. Nós estávamos apenas admirando tudo, quando o Justin e Chaz desceram carregando seus presentes já embrulhados e, colocaram-no embaixo da árvore.

    - E então, parece que vocês fizeram um bom trabalho por aqui, não é? – começou Chaz.- Mas, com certeza, não chega nem aos pés, da nossa decoração lá fora!
   - Duvido muito! A nossa decoração ficou perfeita, impossível fazer melhor! – afirmou Chris.
   - Ah, é? – Justin parecia extremamente convencido. – Então, porque você não...

     Então, a campainha o interrompeu, mas Justin não pareceu ligar muito e, abrindo um sorrisão, correu até a porta. E, assim que a abriu, uma menininha muito fofa, pulou em cima dele, abraçando-o. Ela estava junto do seu irmão e pai. Os quatro fizeram quase uma festa ali na entrada, de tanta alegria.

     Justin veio fazer as apresentação, como sempre. Juro que pensei que Manuela fosse matar as crianças, com seu jeito histérico, mas acho que ela conseguiu se controlar. A irmã e o irmão do Justin são tão fofos e apertáveis (muito diferente de "certas pessoas"). Juro que se pudesse mordia a bochecha do Jaxon e da Jazzy.
   

   Mas, não tínhamos tempo para esmagar essas fofuras. Acabamos deixando os quatro, junto a Chaz, e, subimos para nossos respectivos quartos, afinal, ainda tínhamos um monte de presentes para serem embrulhados.

   Assim, que cheguei ao meu quarto, senti uma enorme vontade de deitar na minha caminha, mas não podia! Ainda tem todos esses presentes e, depois tinha que me arrumar e, ir fazer o brigadeiro que eu prometi.

   Sério, eu nem imaginava que tinha comprado tanta coisa assim. Vestido, maleta de maquiagem, sapato lindo (que eu queria muito roubar para mim), jaqueta, camisas, um par de tênis, casaco roxo, um bicho de pelúcia e um desses bonecos estranhos de menino.

   Pronto! Finalmente, estava tudo embrulhado, etiquetado e com um laço vermelho lindo. Com um pouco de dificuldade para carregar tudo, coloquei meus presentes embaixo da árvore e, voltei para o meu quarto, pronta para me arrumar.

   Corri até o banheiro para um longo banho quente. Nada seria melhor do que isso. Juro que assim que liguei o chuveiro, não me deu vontade de sair dali nunca mais. Aquilo era tão relaxante, era como se todos os músculos do meu corpo, que antes estavam tensos e doloridos, relaxassem.

   Senti um enorme aperto no coração quando tive que desligar o chuveiro, estava tão bom ali embaixo d’água. Suspirando, peguei minha toalha. E, após secar meu corpo, vesti meu vestido vermelho, que eu tinha trazido, especialmente, para o Natal. Voltei para o quarto, pegando o secador para endireitar o cabelo. Ia prendê-lo, mas ele acabou ficando bonito solto mesmo. Calcei uma sandália prateada, não muito alta e, coloquei um colar também prateado.

   Assim que fiquei pronta e linda, bati na porta do quarto de Manuela. Ela tinha acabado de se arrumar também. Usava um vestidinho rosa claro lindo. Ajudei a levar seus presentes lá para baixo. E, na escada, encontramos Justin e Jeremy carregando dois anjinhos adormecidos. Logo que passou por mim, Jus ficou me fitando por certo tempo, o que admito, me deixou BEM sem-graça. Mas, segui com Manu até o 1° andar.

   Arrumamos tudo direitinho embaixo da árvore, que estava linda, sendo iluminada pelo pisca-pisca. Em seguida, fomos para a cozinha colocar a mão na massa. Eu não estava com muita vontade de fazer isso, não, mas promessa é promessa. Pegamos uns aventais e os ingredientes.

   O brigadeiro não demorou muito para ficar pronto, mas ficar mexendo aquilo era realmente muito chato. Assim que “acabamos”, perguntei o que realmente importava:

   - Então, você prefere enrolar e colocar em forminhas ou “brigadeiro de colher” é melhor?
   - Eu sei lá! – ela deu de ombros. – Justin, o que você acha?

   Eu nem tinha percebido que aquele menino tinha acabado de entrar na cozinha e, me assustei quando Manuela citou o seu nome.

   - Por mim, tanto faz, o gosto é o mesmo, não é? – ele riu, enquanto com uma colher, pegava um pouquinho do nosso brigadeiro
   - Ei! – exclamei, batendo na mão dele. – Não é para comer ainda, está muito quente!
   - Sem problemas, estou acostumado com coisas quentes... – Justin falou olhando bem para mim.

   CADÊ UM BURACO PARA EU ME ENFIAR, HEIN? SE AFASTA DE MIM, SAFADO!

   - Hã?- Manu pareceu confusa, diante do que Jus havia dito.
  - NADA! O Justin não falou nada demais, e ele tem que ir para sala agora. Olha, Justin, o Chaz, o Ryan e o Jeremy lá sozinhos. Precisam de companhia, vai lá! – disse, empurrando para fora da cozinha.

   Eu e Manu colocamos o brigadeiro em algumas tigelinhas fofinhas e, em uma bandeja, levamos para a sala. Os meninos pareciam uns esfomeados e, após raspar a própria tigela, quiseram comer o brigadeiro do resto do pessoal. É óbvio que eu impedi isso, alegando que muito brigadeiro engorda. O que não deixa de ser verdade, mas eu exagerei um pouco mais ao contar isso a eles.

   Não demorou muito para o resto do pessoal descer também e, uma longa conversa começar. O tempo passara, incrivelmente, rápido e, logo, já não faltava muito para meia noite. Pattie se ausentou da sala, para colocar o peru no forno. E, em seguida, a ajudamos a endireitar a mesa.

   Então, o relógio marca meia-noite, é Natal! E, parecia que todos respiravam felicidade. Nós desejamos um “Feliz Natal” um para os outros, trocamos os presentes de forma muito divertida e, por fim, fomos à ceia. Era bom estar na companhia de pessoas tão agradáveis, mas era estranho passar o Natal longe de casa...

Nós passamos um bom tempo, nos divertindo, mas eu me sentia um tanto falsa, por não desfrutar do mesmo nível de felicidades que eles. Logo que o clima de festa começou a se dissipar, eles foram indo cada um para o respectivo quarto e, eu me dirigi até o jardim. A noite estava estrelada e bonita e, aquele era um lugar perfeito para não pensar...

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Bom, está aí, amoures! Esse capítulo ficou um pouco "grandinho", mas eu queria me desculpar com uma leitora (Manda beijo, Lara hahahaha) que me pediu uum capítulo do tamanho da bunda do Justin e, bom... Esse não chegou nem perto disso,né? ksoaksoakosaksakoskaosk :p
Mas, sério agora, desculpem pela minha escrita capenga, isso deve ser sei lá, depressão pré-aulas ksoaksokapsaoksa A preocupação com a escola é tanta que suga minhas energias para escrever bons textos '-' kkkkkkkkkkk
Ah, e desculpem também pela mudança de "fonte" no meio do texto,ok? Não é culpa minha, o blog tem dado piti ultimamente,então...

Ok, chega disso agora, vamos as boas notícias. Sabiam que tem #IB nova na parada? Pois é, amoures! É de uma leitora muito diva aqui do blog, a @JBdocinhodcoco . Ela começou a escrever "agora" e eu to achando bem legal :) Então, quem tiver a fim...

http://biebercatarinense.blogspot.com/

Leiam, sigam e  comentem, porque como eu já disse a participação das leitoras é muuuito importante em um blog...

(A imagem do post é da majabn)

PS: Você não sabem o sufoco que foi para postar esse capítulo =/

26 fevereiro 2012

You Make Me Love You - Capítulo 25

Vamos às compras!
Belieber's POV

    Estava terminando de me vestir e pensando no quanto eu não queria sair de casa, hoje. ARGH! Por que tínhamos que fazer compras hoje, hein? Tudo bem, amanhã é Natal, mas, mesmo assim... Poderíamos fazer as compras pela internet, não é? Século XXI está aí e para que serve a tecnologia, senão para nos ajudar com coisas que realmente não queremos fazer?

     Terminei de endireitar a saia e, enrolei o cabelo molhado, enquanto procurava o secador... ACHEI! Ai, lindo, o que seria de mim sem você?! Já tinha até esquecido o quanto eu odiava aquele aparelhinho do mal que adora criar pernas e fugir. Afinal, o importante mesmo é que eu já estava quase pronta.

     - (Seu Nome), posso entrar? – era Manu, batendo na porta.
     - Claro! – respondi, terminando de endireitar meu cabelo.

    Manuela abriu a porta e, apenas, se encostou à parede, enquanto olhava para mim. Sua expressão impaciente estava me enlouquecendo. Detesto que me apressem, afinal o shopping está lá, preso ao chão, ele não vai fugir!

    - Que foi? Já estou quase pronta... – afirmei, enquanto calçava meu all star.
    - Eu falei alguma coisa? – ela perguntou, sarcástica.
    - Mas, pensou...

    Manuela concordou, rindo.

   - Manu... – suspirei. – Eu estava pensando e, bom, nós vamos ao shopping, comprar coisas, não é?
   - É, geralmente é isso mesmo que fazemos em um shopping, né? – disse, Manu , ”a” comediante. Coitada...
   - Eu sei, demente! É só que, eu não sei se isso já passou pela sua cabecinha de vento, mas nós só temos real aqui, lembra? A viagem foi feita tão às pressas, que a gente nem teve tempo para converter a nossa grana, lembra?- disse, apontando o que para mim já era óbvio.
    - Ah, é! Mas, tipo, eu já falei com o Justin e... Ele disse que no regulamento, afirmava que ele iria cobrir TODOS os gastos que a gente tivesse aqui e, isso inclui... Bom, tudo! – a louca falou como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo.
    - FICOU LOUCA?  Eu não vou comprar presentes, com um dinheiro que não é meu! – Sim, eu estava com raiva. – Fica aí, que eu vou tirar essa história a limpo.

    Corri até o quarto em frente e, bati na porta, com a maior força que pude. Escutei um “entra” meio baixo e, obedeci, batendo a porta, novamente, com uma força exagerada e...
   
    -AAAAAAAAAAH! – gritei ao ver aquela cena.
    - Que foi? – Justin perguntou, olhando para os lados e procurando pelo problema.

    “Que foi?”, ele pergunta. O QUE FOI? A pessoa está ali secando o cabelo, com apenas uma toalha, tapando as suas partes íntimas e, me manda entrar, MESMO ASSIM. E, ainda tem a cara-de-pau de me perguntar “QUE FOI?”.

    -Hã... Por que você ainda não está vestido? – perguntei, fitando o chão.
    - Porque eu estou secando o cabelo, ué? – ele disse, largando o secador, em cima de uma mesinha qualquer. – Fala o que você quer...
    - Não acha melhor se vestir antes? – perguntei, tentando disfarçar o quanto meu rosto ardia de tanta vergonha.

    Ouvi Justin rir, enquanto caminhava em minha direção e, eu dava leves passos para trás, até que... Droga! Quem colocou essa parede aqui, hein?

   - Por quê? Você tem algum problema em me ver assim? – ele perguntou, me encurralando.

   PROBLEMA? PROBLEMA? Ah, desculpa, Justin, é que está me dando uma vontade enorme de te agarrar, sabe? Fora isso, só tem um problema... Por que você não vai ser gato assim lá na minha casa,hein? E... O QUE EU ESTOU PENSANDO? Alô, é o Justin, que, com certeza, não é gato. Ele é só um magrelo anêmico. SAI DE MIM, TENTAÇÃO!

   - Hã... Justin, só lembrando, quando eu perguntei se você “iria me estuprar”, lá na piscina... Bom, era brincadeira, tá?
 
   Ele riu, super alto, me fazendo sorrir. Eu gosto do som da risada do Justin é tão fofo, tão único. Epa, acabou a fofura! Acabou TUDO! O que esse garoto PENSA que está fazendo, aproximando essa boquinha linda da minha? E ainda mais me olhando assim. ARGH! Como eu odeio quando ele faz isso. Aposto que o Justin sabe o poder que seus olhos têm e fica hipnotizando todo mundo por aí. Respirei fundo, repousando meu dedo indicador em seus lábios e os afastando.

   - Justin... Não é legal, fazer esse tipo de coisa, sabia?
   - Fazer o quê? – ele perguntou, recuando.
   - Isso que você faz com os olhos... – disse, tentando parecer firme.
   - E o que eu faço?
   - Como se não soubesse... – afastei-o de mim, antes de continuar- Você ficar por aí hipnotizando as pessoas. Isso não é coisa que se faça, sabia? Aliás, lembrando, eu vim aqui brigar com você e não fazer o que a sua cabecinha safada fica imaginando nas horas vagas!
   - Eu não imagino coisas safadas nas horas vagas, tá?! – ele falou, fazendo um biquinho.
   - Ah, desculpa! É em tempo integral,né?  - ri, me sentando em sua cama.
   - Bom... – ele fez uma cara safada, rindo também. – Enfim, posso sabem por qual motivo a senhorita queria brigar comigo?
   - Ah, muito simples! Posso saber que idéia louca é essa de querer pagar os meus presentes?!
   - Não é uma idéia louca... – ele afirmou, indo em direção ao armário e procurando umas roupas. – É o que eu tenho, vou e quero fazer!
   - Não vai, não! Eu não quero que você pague o que eu vou comprar...
   - (Seu Nome), coisa linda, vou te explicar os motivos pelo qual eu vou fazer isso. Primeiro, você não tem dinheiro, pelo menos, não o que usamos aqui! Segundo, no regulamento do concurso, está escrito que todo e qualquer gasto, que vocês tiverem aqui, vai ser pago por mim. Logo, se eu não fizer isso, posso até ser processado! E, terceiro, eu QUERO fazer isso! – Justin disse, olhando bem para mim e, tentando me hipnotizar de novo. Safado!
    - Mas, eu não quero... – disse, cruzando os braços.
    - Não me faça ter que apelar!- ameaçou.
    - Haha. – ri, super sarcástica. – E o que você poderia fazer?
    - Bom, eu não queria ter que fazer isso, mas... Você me desafiou! Ou você aceita a minha proposta ou eu deixo a toalha cair...
    - Você não faria isso!- afirmei, super segura
    - Tem certeza? – ele levou as mãos, até o nó da toalha.
    - Não faça isso!
    - Aceita que eu pague as suas compras e eu paro... – Justin desatou o nó, mas continuou segurando a toalha na cintura.
    - OK, OK! – disse, já correndo em direção à porta. – Eu deixo você pagar, mas assim que eu puder, eu vou te devolver o dinheiro, ok?!

    Não esperei resposta e, sai, batendo a porta e, voltando ao meu quarto. Manu ainda estava lá, mexendo na minha maquiagem, enquanto se olhava em um espelho.

   - E então? Resolveu tudo, barraqueira? – ela perguntou, rindo.
   - Primeiro, sim, resolvi! E o Justin vai arcar com os gastos, sim. E... Segundo, você está usando o meu lápis de olho, então é melhor você pensar bem antes de me chamar de “barraqueira” de novo. A menos, que queira ficar cega!- ameacei.
   - Ai, que violência, amiga! – Manu falou, se virando para mim. – Nossa... Como você está vermelha. Aconteceu alguma coisa?
   -Hã... Alguma coisa? Não! É que... O Justin contou uma piada! É, uma piada! Tão boa, que eu ri tanto, que acabei ficando assim, sabe como é, né?

    "E o Oscar de 'desculpa mais esfarrapada da história' vai para... (Seu Nome)!" Obrigada, mundo! Eu sempre soube que tinha talento para inventar essas coisas. Quero agradecer a minha mãe, ao meu pai e ao meu papagaio, que eu nem tenho!

    - Ok, então... Vamos descer? – perguntou, caminhando em direção a porta.

    Assenti e, logo, nós duas estávamos na sala de estar, junto a Chaz, Caitlin e Chris, esperando o resto do pessoal terminar de ficar pronto. Logo, Justin e Ryan desceram tagarelando sobre como todos nós iríamos chegar ao shopping.

    Houve certo desespero, quando o assunto foi “Carro do Justin ou do Ryan”. Acho que o pessoal não confia muito nas habilidades de motoristas dos dois, porque a maioria preferiu chamar um táxi. Mas, mesmo assim, não teve jeito e, a divisão ficou mais ou menos assim: Eu, Manu e Chaz iríamos com o Justin; enquanto Chris e Caitlin iriam com o Ryan.
                                                                 *****

   Assim que chegamos ao shopping, a fome já nos dominava e a primeira parada, foi inevitavelmente, em um restaurante. Juro que fiquei com medo de nos expulsarem de lá, afinal, Ryan e Chris estavam meio que animados demais e quase gritavam para falar um com o outro. Acho que senão estivéssemos com o tão famoso, Bieber, eles seriam expulsos,SIM, mas... Como todos sabem, andar com celebridades traz algumas vantagens.

     Estávamos seguindo para uma loja, quando Justin se afastou de nós, para atender ao telefone. E, logo que voltou, cultivava um sorriso enorme no rosto. A notícia: Seu pai e irmãos iriam chegar amanhã, para passar o Natal. Na verdade, Justin confessou que não era nem uma notícia, era mais uma confirmação mesmo. Ok, então, agora eu tenho que acrescentar mais três pessoas a lista de presentes, mas que raio de coisa se compra para alguém que você nem conhece?!

     Enfim, chegamos à loja. E QUE LOJA! Tinha de tudo lá, acho que se você procura por um dinossauro, corre direto para lá, que, com certeza, tem! Juro que quase entrei em desespero quando o Justin falou para “nos separarmos”, porque assim teríamos mais liberdade para procurar presentes. Acho que nunca mais vou encontrar com nenhum deles. A loja é imensa e... EPA! É, eu estava errada.

     - (Seu Nome), presta atenção! – disse Manu, quando eu bati no carrinho de compras dela.
     - Ai, desculpa, boba! – disse, fazendo um biquinho fofo, e rindo. – Hã... Amiga, me ajuda um pouquinho?
     - Ajudar em quê?! – ela perguntou, fazendo uma careta de convencida.
     - Oras, o que eu vou comprar para o pai do Justin?- perguntei, prestes a surtar. – Tipo, ele e os irmãos do Bieber estarão lá, então eu tenho que dar algo para eles. E, tudo bem, presentes para os irmãos que são pequenos ainda, é fácil! Mas, para o pai dele, que eu não tenho idéia de como seja?
     - Relaxa, (Seu Nome), linda do meu coração! Olha, eu acho melhor comprar tipo uma blusa ou casaco para ele, afinal, é algo que todo mundo gosta e precisa. E, bom, também é muito “nada a ver” dar um presente super sinistro para alguém que você nem conhece, né?

     Concordei com suas palavras e, logo, nos separamos novamente. Andei por “horas”, acho, e a loja parecia que não acabava nunca, mas, por fim, terminei de comprar tudo para todo mundo. Juro que fiquei com uma super vontade de comprar trinta cuecas para o Justin, para ver se ele toma vergonha na cara e para de ficar só de toalha, mas achei melhor não!

      Percebi que tinha acabado, antes do horário combinado para nos encontrarmos. De qualquer maneira, decidir ir logo para lá, afinal, do jeito que essa loja é enorme, o risco de me perder também é grande! E até que essa minha idéia deu certo. Afinal, cheguei ao caixa, para pagar, na hora certinha. Já estava todo mundo lá, exceto Chaz, que chegou, alguns minutos, “atrasado”. Pagamos tudo e, eu me senti muito idiota, quando o Justin pegou seu cartão de crédito e olhou para mim, me provocando. ARGH! Que vontade de matá-lo! Eu ainda iria pagar tudinho o que estava comprando, ele ia ver só!

     Assim que saímos do shopping, Chris meio que implorou para ir no carro do Justin, alegando que achou que fosse morrer, quando Ryan acelerou. Mas o coitado não teve muita sorte e, acabamos voltando da mesma forma. 
                                                                      *****

     Logo que chegamos em casa, tiramos todas as compras do porta-malas e... Bom, eu não sei o que cada um fez, só sei que eu corri para o meu quarto, joguei tudo em um canto. Tirei os tênis e cai na cama. Estava tarde e eu já não me agüentava em pé...   

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Ok, perceberam que a qualidade dos capítulos caíram desde que eu comecei a escrever no computador? Então... Eu acho que sim! Não sei, preciso da opinião de vocês, amoures!
Ah, perguntinha, se vocês não fossem controladas por mim, na #IB, vocês deixariam o Justin pagar tudo ou preferia que a toalha caísse?  skaosakpsoaksokaskasaosk ~le eu,boba~
Hahahaahahaha, Espero que gostem do capítulo, amoures! E, prometo, logo, logo, tem beijo,ok? hahaha

(Imagem do post é da Legally Bi*ch)

24 fevereiro 2012

Alguns "detalhes"...

 Então, leitoras lindas, fiquem tranqüilas,ok? Meu PC ainda está vivo, alegre e saltitante! Eu só fiz esse post para explicar, avisar e perguntar algumas coisas. Vamos lá...

  1) Perceberam que a  "frequência" de capítulos diminuiu? Pois é, antes eu postava todo dia, mas agora, anda tendo um intervalo maior de tempo entre um e outro. POR QUÊ? Simples, justamente, pelo lance que aconteceu de eu não poder usar mais notebook (meu note não tem internet =O)e pen-drive para escrever e salvar os capítulos. Logo, eu faço isso tudo no computador, só que ao mesmo tempo que eu tenho que escrever capítulos, eu também tenho que dar atenção para meus seguidores divos no twitter e escrever post para o meu blog pessoal (que está quase abandonado, desde que meu PC ficou ruim ). Prometo tentar voltar a freqüencia normal de post,ok?:)

  2)Outra vez, em relação a post (kkkk), então, não me matem,tá? Tipo, vai ter uma época, mais ou menos uns 5 dias, que eu vou ter que ficar sem postar. Porque... Eu vou me mudar! Ou seja, durante essa época, eu vou ficar sem tempo para escrever e sem ter como postar (leia-se: sem internet e sem computador, que vai para o conserto, onde ganhará uma nova placa-mãe. Ai, que lindo!).

  3) Ah, aproveitando isso, vocês curtem o design do blog? Porque senão eu posso dar uma mudada depois... Me digam,ok?

  4) Então... Como eu estava falando (hahaha, agora sim, vocês me matam!), minhas aulas vão voltar logo (06/03) e com elas também voltam (na verdade, só em Abril) atividades extras como teatro, dança, curso de inglês e, talvez, um curso de francês extra na escola (torçam para mim conseguir passar para esse curso, meninas, por favor.\o/ Hahahaha). Sem contar que ainda tenho que dar conta dos deveres de casa. E, tipo, sim, eu vou tentar, ao máximo, postar os capítulos diariamente. Provavelmente, eu vou deixá-los todos  prontos nos domingos (único dia livre. SIM, eu tenho aula no sábado! Fiquem chocadas kkkk) e ir postando ao longo da semana. Mas, se por acaso, algum dia, não tiver post aqui, foi porque provavelmente, eu fiquei até tarde fazendo pesquisas ou trabalhos e realmente não tive tempo (isso acontece, raramente. Mas acontece!).  

  5) Só para lembrar depois disso tudo, EU AMO VOCÊS,tá? Hahahahah

  6) Ah, uma coisa, sabia que vocês podem acessar o blog pelo celular? Hahahaha Tipo, eu acho que algumas de vocês já sabem, mas como eu nunca avisei isso aqui,  estou falando agora. Então, eu ativei essa opção no meu blog, para que se você estiver, sei lá, sem computador/notebook, você ainda possa imaginar você e o Jus no maior love. Hahahaahahah

  7) Essa é mais para quem lê a #IB, mas não segue o blog. Hahaha, não, calma, que eu não vou dar ataque de "me siga". É só que eu tenho um número "bons" de acessos e, um número muito menor de seguidores. Logo, para você que não segue, eu só queria avisar que tem certas "vantagens" em seguir. Além de me deixar MUITO feliz (hahaha), porque assim eu fico sabendo a quantidade de leitores fixos que eu tenho... Quando você segue um blog, é avisado quando teve post novo e, assim, evita de "esquecer" aquela #IB que você estava lendo antes, né? Ah, não tá a fim de seguir o blog MESMO? Ok... Tem twitter? Deixa o user aqui, no comentário, que eu mando para você sempre que tiver novos capítulos :)  ~le eu super boazinha~kkk (hahaha, ah, quem já deixou o user em qualquer outro post no blog, não precisa,tá? hahahaha)

  8)Já disse que amo vocês? Então, eu amo mais ainda quando comentam... Hahahaha, não, brincadeira! Mas, sério, quero agradecer a linda "participação" de vocês nos comentários,ok? Me ajuda muito mesmo a saber se vocês estão curtindo e tudo mais, além de ser uma ótima motivação para continuar a escrever  :) Super valeu!

  Então... Falei demais de novo,né? Hahahahahahah, Foi mal... :p Enfim, acho que é "só isso" mesmo. Mais tarde eu estou de volta com o capítulo 25,ok?
  Beeijos...

23 fevereiro 2012

You Make Me Love You - Capítulo 24

A piscina nunca foi tão divertida...
                                                                                                                                                      
Justin's POV

   Eu estava na piscina, ouvindo Ryan falar sobre umas garotas que ele conhecera em uma viagem, acho. Admito, não estava dando muito credibilidade ao que ele falava, era meio óbvio que metade de suas palavras era um enorme exagero. O primeiro indício disso, foi que Chaz, que anteriormente, conversava conosco, se afastou, alegando que “já ouvira essa história cheia de verdades antes, ok?”, quando Ryan tocou no assunto.

   De qualquer forma, decidi fingir que estava acreditando em tudo, só para dar uma moral para o garoto. Mas, eu não estava tendo tanto sucesso assim, porque vez ou outra era necessário rir.

  - Mas, é sério, cara! – Ryan afirmava, antes de continuar – Enfim, a gata estava meio... WOW!
  - Meio WOW? Traduz, por favor... – eu pedi, rindo.

   Ryan não falou mais nada, apenas apontou, discretamente, para beira da piscina, onde mantinha seu olhar fixo. Eu me virei, curioso para saber o que causara aquela estranha reação nele e... WOW! Eu estava vendo, ali na minha frente, o retrato da perfeição.
  
   Basicamente, Manuela e (Seu Nome) estavam se preparando para entrar na piscina. Manu era linda, eu admito, mas... A (Seu Nome) era perfeita e, estava incrivelmente sexy, se desfazendo daquelas roupas e ficando só de biquíni, deixando seu corpo (E QUE CORPO!) a mostra. Sério, eu não sei como ela fazia isso, mas, involuntariamente, essa garota me deixa louco. Por favor, Deus, me dê forças para que eu não vá agarrá-la agora!

   - Justin, você precisa MUITO dizer para essas duas, o quanto eu sou legal, gostoso e completamente disponível! – disse Ryan, sem tirar os olhos das duas.
   - Ih, tira o olho! – falei, jogando água na cara dele. – As beliebers me pertencem,ok?
   -Ué, mas você mesmo disse, há pouco tempo, que só UMA delas é belieber. A outra está só de “acompanhante” mesmo e mal liga para você... Então, tudo certo, você fica cuidando da belieber, enquanto eu e a outra nos pegamos, ok?
   - Há-há! – ri, irônico. – Não mesmo, pode se acalmar, tirar o olho de cima delas e, terminar logo de me contar sobre aquelas gatas lá, que você estava falando antes.

   Ryan me obedeceu e continuou em seu relato, mas, dessa vez, não tinha mais minha atenção. É, eu não conseguia parar de olhar para a (Seu Nome). Ela havia acabado de sentar na beira da piscina, deixando apenas seus pés em contato com a água, enquanto Manu já havia mergulhado e agora as duas, conversavam animadamente sobre algo. Meu Deus, como essa garota consegue ser tão perfeita, hein? Epa! Droga! Ela olhou para cá e percebeu que eu estou olhando em sua direação.

   - E aí, Ryan? Já acabou de mentir ou... – falou Chaz, se aproximando e desviando minha atenção, que estava completamente voltada para a (Seu Nome).
   - Mentir? – interrompeu Ryan, fingindo estar ofendido. – Que calúnia! Tudo o que eu contei para você e o Justin, é verdade, ok?!
   - Ei, antes de começarem a discutir, eu vou ali, rapidinho e, já volto! – falei, rindo e me afastando dos dois.

  Eu sabia que a (Seu Nome) estava chateada comigo pelo que acontecera na noite passada. Era tão óbvio, ela tinha me evitado a manhã toda. Mas eu já havia pensado em algo e estava prestes a colocar meu plano em ação. Andei até onde Cait e Chris estavam implicando um com o outro e, “pedindo licença”, falei:
 
   - Caitlin, eu preciso falar com você! É rápido... Vem!
   - Ei... E eu? – perguntou Chris, enquanto eu me afastava com sua irmã.
   - É rápido! – disse, já bem longe dele. – Vai lá conversar com o Chaz e o Ryan, vai!

   Chris bufou, impaciente, antes de me obedecer e ir em direção aos garotos.

    - Então, pode falar...- Cait sorriu, fofa.
   - Bem... Eu preciso que você faça um super favor para mim. E então, topa? - perguntei , tratando de fazer  a cara mais fofa  que conhecia, só para ela se convencer.
   - Nossa, que desespero! – disse, rindo. – Me fala que favor é esse, primeiro. E, depois, eu penso se você merece meu esforço,ok?
   - Eu PRECISO que você vá conversar com as meninas e, depois de certo tempo batendo papo, você dê um jeito de um jeito de deixar a (Seu Nome) sozinha,ok? – admito, que falar isso, em voz alta, era meio estranho e o “plano” parecia mais normal dentro da minha cabeça. - Antes, de dizer se topa sim ou não, lembre-se que você é minha melhor amiga, eu te amo muito e eu já fiz muita coisa por você,tá?!
   - Haha! A parte do “eu sou sua melhor amiga” e “você me ama”, tudo bem, até é verdade, porque eu sou a única garota que te agüenta, né, criatura? Mas sobre “você já ter feito muita coisa por mim”, eu não lembro, não... Só que eu sou fofa demais, para não te ajudar, né? – ela suspirou, antes de continuar. – Eu até faço isso, mas como eu vou deixar a garota que você está gostando, sozinha? Eu não posso sair só com a amiga dela, sem que ela queira ir junto, eu acho...
   - Eu estava pensando em... Ei! Eu não gosto da (Seu Nome),ok? – afirmei, depois de me dar conta do que Cait havia dito. – O fato de eu querer falar com ela, a sós, não tem nada a ver com gostar ou não... Agora é melhor você ir logo, o tempo passa rápido!

   Empurrei Caitlin em direção às meninas e, ela me xingou de algo que eu não escutei bem, me fazendo rir. O importante agora era que logo, logo a (Seu Nome) iria ficar sozinha e, assim, seria muito mais difícil, ela tentar me evitar.

   Voltei até onde Ryan e Chaz estavam zoando o pobre Chris. Mas, logo, que me aproximei, ele deu um jeito de parar com as brincadeiras dos garotos e virando-se para mim, perguntou:
 
   - E aí, o que você queria com a Caitlin?
   - Nada,oras! – respondi, tentando parecer indiferente.
   - É, com a Cait, ele não queria nada. Já com a (Seu Nome), parece querer MUUUUITA coisa, não é? – falou Chaz, rindo, em seguida.
   - Que muita coisa, o quê? – droga! Será que está tão óbvio assim? – Não é nada disso!
   - Até parece, Justin! – completou Ryan. – Desde que ela chegou à piscina, você está devorando-a com os olhos...
    - Haha, como se eu fosse o único... – ironizei.
    - Ah, mas a culpa não é nossa, se a garota mais sexy do mundo fica desfilando por aí de biquíni, né? – Chaz, falou, usando a sua super cara-de-pau.
    - Nisso eu tenho que concordar! A (Seu Nome) está muito gost...  – Ryan parou de falar, quando viu que lançava-lhe um olhar assassino. – Linda! É, ela está muito linda com esse biquíni!
    - Eu não sei vocês, mas... – Chris se manifestou, novamente – Eu ficaria com as duas!

   O que se ouviu depois disso foi uma seqüência de risadas muito altas e diversas piadas que diziam respeito à capacidade do Chris de ficar com alguma garota. Acho que deveríamos ter pena dele, mas talvez ele já tenha até se acostumado. Hahaha!
  
   Eu estava prestes a lançar mais uma piadinha, quando percebi que o que eu mais esperava, acabara de acontecer: Manu e Caitlin estavam se secando com suas toalhas e, se afastando da piscina. Andavam em direção a casa e o mais importante: deixaram a (Seu Nome) completamente sozinha. É agora!
  
   - Hã... Eu vou ali, de novo e, já volto! – disse, me afastando deles, novamente.
   - Nossa, a menina mal fica sozinha e você já vai atacar? Que desespero, hein? – Ryan disse, caindo na risada.
   - Cala a boca! – berrei.

   Mergulhei na água, um tanto quanto gelada e, submerso, me dirigi até a (Seu Nome). Ela estava completamente distraída. Balançava os pés, suavemente, na água, enquanto endireitava uma mecha do seu cabelo, que o vento insistia em jogar em seu rosto. Parecia estar com os pensamentos bem longe, o que significava que era o momento perfeito para...

    - BUUU! - berrei, emergindo perto dela.
    - AI, moleque! Quer me matar de susto? – perguntou (Seu Nome), jogando água em mim com o pé.

   Eu ri e, logo após, um silêncio estranho e chato começou a reinar entre nós. O que, admito, me incomodou bastante. (Seu Nome) olhava para todos os lados, menos para mim. Suspirei e, suavemente, segurei em seu queixo, fazendo-a olhar em meus olhos. Ela suspirou também, enquanto tentava sorrir, sem sucesso.

    -Você está chateada comigo, não é?  - perguntei, já suspeitando da resposta
    - Não, por que estaria? – ela sorriu, muito falsamente, pensando que estava me enganando. Coitada!
    - Para de mentir, garota! – eu ri, apesar de tudo. – É óbvio que você ficou chateada pelo que rolou ontem...

    (Seu nome) bufou, me encarando, antes de, finalmente, admitir:

    - Ok, na verdade, no começo, eu fiquei um pouco chateada, sim, mas... Eu andei pensando e, não foi bem sua culpa, não é? Meio que rolou um... – ela revirou os olhos, relutando em continuar.- Clima! É... Foi só isso, né? Acabou! Não foi somente sua culpa.
    - É... – concordei, apesar de saber que eu meio que causei, propositalmente, aquele “clima”.

    E então, voltamos a fica em silêncio. Como eu odeio ficar sem assunto! É, mas isso não costuma acontecer por muito tempo. Eu realmente AMO as minhas idéias. São loucas, mas são MINHAS idéias.

   - Hã... O que é isso na sua mão?- perguntei, apontando.
   - O quê?! – ela examinou as mãos, desesperada.
   - Deixa eu ver! – disse, pegando sua mão direita. – Hã... Não, acho que era na outra mão!

   (Seu Nome), inocentemente, me deu a outra mão, para eu examinar. Estávamos com as mãos dadas, quando eu olhei para ela com um olhar sapeca.

   - Justin, nem pense nisso, eu...- ela TENTOU falar.

   Tarde demais! Eu já puxara (Seu Nome) para dentro da piscina e, nós dois estávamos submersos. Juro que se não estivesse embaixo d’água estaria morrendo de rir, mas como não podia, apenas contornei sua cintura com os braços. Eu tinha que aproveitar o momento de alguma forma,né?

   Assim que voltamos à superfície, (Seu Nome) me fitou com um olhar de reprovação. Ela estava engraçada, suas bochechas estavam infladas, e eu não resistir a rir. Mas aquela garota é do mal e, vendo a minha reação, levou a ponta dos dedos, até seu rosto e, apertou suas bochechas, fazendo com que toda a água que estava em sua boca, fosse lançada no meu rosto. Confesso, que se fosse qualquer outra pessoa, eu acharia super nojento, mas ela fazia até isso ser perfeito.

   - Ai, sua boba!- falei, sem desgrudar nossos corpos.
   - Bem-feito!- ela riu. – Não fui eu que mandei você me puxar para dentro d’água.
   - Ah, é?! Só por causa disso, eu vou me vingar... – ameacei.
   - E o que você acha que...

   E então ela ficou muda, enquanto eu beijava sua bochecha direita. Não me demorei muito, mas mesmo assim, (Seu Nome) corou com o meu ato e, eu acabei rindo. Adorava quando ela ficava sem-graça.

   - Você é muito bobo, sabia? – ela continuou, rindo. - Agora me solta,tá?
   - Não! – respondi, bem devagar.
   - Ah, não vai me soltar?- ela perguntou e, em seguida, eu fiz um sinal negativo. – O que você vai fazer, então? Me estuprar?
   - Bom, se você quiser...

   (Seu Nome) soltou uma gargalhada linda e, depois, se debatendo em meus braços, implorava para que eu a largasse.

   - Olha, se você ficar fazendo isso é pior... – ameacei-a novamente.
   - Ah, é? E o que o senhor vai fazer?
   - Uma dica... É melhor prender a respiração de novo!
   - Não, Justin, não faz isso, não... Eu... – ela quase implorava.

   E, eu nem liguei. Imergi, novamente, junto à (Seu Nome). Não ficamos nem trinta segundos embaixo d’água, ela ficava puxando meu cabelo, na esperança de que eu parasse logo com aquilo.

   - Ai, você é muito besta! – afirmou, assim que voltamos a respirar. – Eu podia ter me afogado, sabia?
   -Primeiro, eu não teria feito isso, se você não tivesse reclamado tanto, tá? – eu ri. – E, segundo, eu estava te segurando e, JAMAIS deixaria você se afogar, sabia?

   (Seu Nome) abriu a boca, para falar algo, mas, aparentemente, desistiu. E, sorrindo de forma meiga, ela me abraçou, repousando sua cabeça em meu ombro. Foi impossível não sorrir. Essa garota tem simplesmente o melhor abraço do mundo. É quente e, ao mesmo tempo, inocente. Não me importaria em passar o resto da vida com essa sensação de tê-la em meus braços, mas, para a minha desgraça, sempre tem um para interromper, né?

    - Quem aí está com fome? – perguntou Caitlin, a uns 30 metros (exagerei um pouco) de distância, carregando uma bandeja.
  
    Assim que (Seu Nome) ouviu a voz da Cait, me soltou e, infelizmente, conseguiu escapar dos meus braços. Tentei não parecer muito frustrado com isso, acho que consegui. Só acho...

    - Hã, povo lindo... A Pattie saiu agora a pouco para comprar os presentes de Natal. – disse Cait, colocando, junto a Manu, as tais bandejas em cima de uma pequena mesinha branca, que ficava no jardim. – Disse que ia nos chamar, mas como estávamos nos divertindo tanto, achou que nós podíamos fazer as compras depois!
    - Beleza, então! – concordou Chaz. – A gente come isso daqui que você trouxe, depois vamos tomar banho e, partimos para o shopping comprar os bagulhos natalinos, ok?!

   Aparentemente, todos acharam a idéia de Chaz ótima e, nós, o grupo de esfomeados, devoramos, rapidamente, os cachorros-quentes que Cait e Manu haviam trazido. Não demorou muito tempo para todos subirem para os respectivos quartos, para se arrumarem, deixando o jardim deserto novamente.
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Ok, apesar d'eu achar que umas partes ficaram meio mal escritas, eu até que gostei desse capítulo, ficou fofinho,né? :)
Espero que gostem :)

(Imagem do Post é da marianfrias)

21 fevereiro 2012

You Make Me Love You - Capítulo 23

Conhecendo mais estranhos
 
Belieber's POV


  Acordei, aquela manhã, um tanto quanto acabada. Na verdade, nem sei se posso dizer que “acordei”, pois mal dormi. Passei parte do resto da noite, chorando. E por que eu chorava? Não tenho idéia, mas quando se passa um longo tempo sem conseguir dormir, dá para pensar em algumas possibilidades para as lágrimas. Eu organizei todos os possíveis motivos, em três  itens:
 
   Primeiro, eu chorava porque o Justin era um retardado;
   Segundo, porque eu estava realmente arrependida de não tê-lo beijado e ainda sido super grossa com ele;
   E, terceiro possível motivo (o mais provável de todos), eu estava em lágrimas, porque percebi o quanto sou retardada em achar que fiquei arrependida de não ter beijado o Bieber.
 
   Ok, chega disso tudo! Não agüento nem mais um segundo pensando nesse besta. Daqui a pouco minha cabeça explode de tanto pensar em besteira. Sim, com “besteira” eu quis dizer “Justin Bieber”. De qualquer maneira, a minha missão de hoje é fingir ao máximo que eu estou super bem e feliz, enquanto ignoro o Jus. Parece meio difícil, mas eu consigo...
 
   Assim, um pouco mais “determinada”, me levantei da cama e indo até minhas malas, peguei uma saia preta e qualquer blusa, afinal, eu não estava nem um pouco a fim de perder tempo e paciência escolhendo roupa, aquela manhã. Corri para o banheiro para tomar banho logo. Fiquei “embaixo d’água” por pouco tempo. Afinal, água me faz pensar e pensar me leva ao Justin, o que definitivamente NÃO é legal.
  
    Sai do banheiro, penteando o cabelo e procurando, desesperadamente, o meu secador. E... Eu não achei! Ontem, eu sabia onde ele estava, mas com certeza, ele resolveu criar perninhas e fugir de mim, só para me deixar fazer fracassar em minha missão de fingir estar super feliz. Isso prova o quanto secadores são do mal. Sério, assim que eu voltar para a minha casinha, vou fazer um protesto contra secadores que criam pernas.

    Desisti de procurar aquele aparelho maligno. Logo, deixei meu cabelo secar naturalmente, enquanto passava corretivo nas horríveis olheiras que marcam meu rosto (deixo claro que eu NUNCA tive olheiras na vida. Ou seja, o responsável por isso é o babaca do Bieber!). Estava quase quebrando o meu corretivo, de tanta raiva, quando ouvi baterem na porta.
   
    - ENTRA! – berrei, sem a mínima vontade de parecer animada.
  
    Era Manu, que entrou espalhando sua animação e felicidade por todo o meu quarto. Sinceramente, em outras situações, eu não me importaria de bancar a legal com ela, mas percebi que não era justo eu ser chata, e estragar o sorriso radiante que estampava seu rosto. Respirei fundo, tentando encontrar algum vestígio de animação dentro de mim...
   
    - Bom dia, flor do dia! – disse, sorrindo.
    - Ai, bom dia para a minha amiga linda, diva e vitaminada! – respondeu Manu, rindo. – E... Então já está pronta? Já está todo mundo lá embaixo e o Justin perguntou se você não ia descer...
    - Ele perguntou... Por mim?- perguntei, surpresa com a cara-de-pau da pessoa. – Ah, quer dizer... Já estou pronta, sim! Vamos descer?
  
    Manu não pensou duas vezes, antes de me puxar para fora do quarto e, escada a baixo. Juro que eu apenas pisquei e quando abri os olhos já estava na cozinha, que, aliás, estava sendo preenchida com um delicioso cheiro de pão quentinho, o que me fez abrir um sorriso enorme.

    Notei que Pattie havia feito compras naquela manhã, devido a várias sacolas cheias de mantimentos, que se acumulavam em uma das bancadas da cozinha.Ofereci-me para ajudá-la a guardar às sacolas ou então a botar o café na mesa, mas ela negou, rindo e dizendo que tinha tudo sobre controle.
 
    Assim, apenas me sentei à mesa, ao lado de Manu e... Justin. Logo, Pattie fez o mesmo e começamos todos a comer, enquanto conversávamos. Normalmente, eu não falaria muito nessas “conversas”, mas eu estava me sentindo profundamente embriagada por aquele café delicioso. Então, eu me sentia meio que hipnotizada, o que até não me incomodaria, se eu não estivesse sendo meio “legal” também com o Justin, que estava incluído na conversa.

   Quando todos acabaram de comer, eu me senti quase na obrigação de tomar conta da louça. Apesar de ser muito doce, eu não gostava que Pattie fizesse tudo para a gente, enquanto nós ficávamos “apenas olhando”. Enfim eu implorei muito por isso, até que ela, ainda um pouco receosa, concordou. Corri para pegar os copos e pratos usados, antes que a fofa mudasse de idéia.

    Estava tudo indo bem, até o momento em que Justin se ofereceu para me ajudar, enquanto Manu dava conta de limpar a toalha de mesa. É óbvio que o Justin só quis me ajudar para tentar puxar algum tipo de assunto que, com certeza, me deixaria constrangida ou com vontade de matá-lo. Então, é igualmente óbvio que eu o evitei muito descaradamente. Assim, acabamos de lavar tudo em uma velocidade recorde, devido a  minha pressa para escapar do Sr. cara-de-pau.

   Estava secando as mãos, para ir para o meu quarto e pensar no quanto eu queria me matar, quando a campainha tocou. Justin saiu correndo feito louco e com um sorriso de orelha a orelha. Assim que ele abriu a entrada principal da sua mini mansão, que ele chama de casa, uns trocentos adolescentes entraram super animados. Ok... Talvez, eu tenha exagerado no número de pessoas, porque, afinal, eram só quatro invés de trocentos. Mas, em minha defesa, eu digo que eles entraram tão animados, tumultuados e cheios de tranqueiras, que poderiam ser facilmente ser confundidos com uma multidão.

   -AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!

   E o gritinho histérico de Manuela voltou à ativa. Juro que já estava pensando que ficaria um tempo livre desse barulho ensurdecedor, mas aparentemente, eu estava errada. Como sempre, eu não tinha idéia do porque ela estava gritando, mas Manu era louca desde que nasceu, mesmo.

   -OMB! EU NÃO ACREDITO! SÃO VOCÊS! VOCÊS MESMOS, EM CARNE, OSSO E GLAMOUR! – continua minha amiga, com seu ataque de tiete maluca.

   Justin riu da reação da doce e louca Manuela, antes de começar a falar:

   - Embora eu ache que a Manu já os conheça, não custa nada apresentá-los, não é? –ele dizia, tentando não rir. – Meninas, esses são Ryan, Chris, Caitlin e Chaz! E pessoal, essas são Manuela e (Seu Nome).
   -Oi! – eu disse cumprimentando a todos.

   Ok, admito, foi um “oi” bem seco, mas eu estava super tímida e dois pequenos fatores contribuíam para isso. Primeiro, um dos amigos do Justin, cujo nome eu já esquecera, não parava de olhar para mim. E, segundo, não é fácil ficar na mesma sala em que a “garota mais bonita do mundo”, sem se sentir muito “menos bonitinha”.

    De qualquer forma, isso não era muito importante. A única coisa que importava agora era Manuela entrando na segunda etapa do seu ataque histérico. Ou seja, nesse momento, ela corre, abraça e esmaga a tal “pessoa super diva”, como ela mesmo diz. Essa parte durou um pouco demais, mas logo, já tínhamos avançado para a “etapa 3”, quando minha doce amiga se conforma em estar respirando o mesmo ar daquelas pessoas e, finalmente, os solta.

    Terminado esse ataque básico, Justin finalmente parou de tentar não rir e perguntou o que realmente importava...
 
    - Então, o que vamos fazer hoje?

   Eu e Manu permanecemos mudas, esperando alguma sugestão aceitável. Pelo menos, EU esperava uma sugestão, já Manu deveria estar quieta por ainda não estar completamente conformada de ter conhecido aquele pessoal. Discretamente, percebi os quatro amigos de Justin se entreolhando e rindo.

   - Hã... Veja só, coincidentemente, todos nós viemos vestindo trajes de banho, por baixo da roupa. E, olha só que engraçado, você tem uma piscina enorme aí fora! Então... O que será que faremos hoje,hein?

   Foi inevitável, todos riram do que Chaz (ou seria Ryan? Ou talvez Chris?) falou. E, admito, piscina decididamente, era uma ótima idéia, já que estava estranhamente quente, aquela manhã. Bom, não "quente" do tipo verão no Brasil, mas acho que por aqui, isso já pode ser considerado calor.

  -Então, “pessoas que com certeza não combinaram de virem todos de roupa de banho”, vamos fazer isso mesmo! Mas, antes, achem um quarto lá em cima, para cada um de vocês, enquanto eu troco de roupa. Hã... Vocês vêm, não é, meninas? - perguntou Justin, sorrindo.

   Eu e Manu assentimos, depressa e, logo, todos correram para o segundo andar. Assim que entrei em meu quarto, abri as malas à procura de algum biquíni. Sabia que tinha levado vários, mas ACHAR é que seria o problema. Depois de muito revirar, peguei o primeiro que encontrei. Não era o meu favorito, mas se eu ainda fosse procurar por ele, não iria sair daquele quarto hoje. Geralmente, eu sou um pouco mais organizada com as minhas roupas, mas, eu realmente não me dou bem com malas.  Afinal, é um espaço muito pequeno para tantas roupas.

  Vesti o biquíni e voltei a mexer nas malas mais um pouco. Peguei uma saia leve e fininha, que era uma saída de praia, junto com uma regata simples. Porque eu, com certeza, não ia ficar andando pela casa do Bieber só de biquíni, né?

   Estava terminando de vestir a blusa, quando bateram na porta e, distraindo-me, acabei me atrapalhando toda. Resultado: Tropecei na imprestável mala e cai de cara no chão... A única coisa que ouvi depois disso foi uma risada besta. De quem? Da minha melhor amiga, que nesse momento, eu queria MUITO estrangular.

   - Ai, (Seu nome), você é uma comédia mesmo, hein?! – a boba começou a falar. – Mas, e aí, já está pronta?
   - Já sim!  - disse, bufando, enquanto me levantava. – O pessoal já desceu?
   - Já! O Justin bateu na porta do meu quarto, perguntando se eu já estava pronta. Eu disse que não e falei para ele ir descendo, que daqui a pouco, eu e você estaríamos lá. Então, podemos ir?

   Respondi um “sim” baixinho, peguei uma toalha e, juntas, descemos às escadas. Obviamente, do meu quarto até a piscina não demorava tanto tempo, mas foi o suficiente para Manuela me explicar o nome de cada um dos amigos do Justin, o que, com certeza, era preciso, já que eu não lembrava mais de nenhum.

   Chegamos à beira da piscina em um piscar de olhos e, Manu já foi tratando de ficar só de biquíni. Eu já ia fazer o mesmo, quando percebi que estava incrivelmente tímida. O que era estranho, porque eu nunca fico tímida em praias e em clubes. Mas, na frente DAQUELAS pessoas, sentia que era diferente. Dei uma boa olhada na piscina, vendo Justin e, acho que, Ryan conversando, enquanto Chaz, Chris e Caitlin riam e brincavam. Respirei fundo, lembrando a mim mesma, aquele velho ditado, “Quem está na chuva é para se molhar”, enquanto me desfazia das roupas, revelando meu biquíni.

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Então, gente, esse capítulo demorou para sair,né? Mas vocês já sabem o porquê, né?
Enfim, sentiram minha falta por aqui? Hahahahahaha. Espero que sim, hein?!
Acho que hoje, só tenho três coisinhas para falar com vocês.

1- Percebi certas pessoas "participando" mais do blog e isso é TÃÃÃO ótimo! Sério, vocês não tem noção do quanto comentários e a opinião de vocês são importantes para mim :) Obrigada mesmo!

2- Vocês viram o vídeo "Call Me Maybe", feito pelo Justin, Ashley, Alfredo(diiivo), Selena e outros? O que vocês acharam?! Hahaha, quero que respondam, eu particularmente, achei muito engraçadinho e senti uma vontade enorme de ter amigos assim (Embora, eu AME meus amigos, eles são muito fresquinhos e tudo é "mico" para eles. AFF!). Enfim, é óbvio que eu fiquei com uma mega vontade de grava um vídeo igual, mas sozinha acho que nem rola =/

3 - Ah, outra coisa. Eu não sei se vocês sabem, mas no twitter, eu aviso a algumas pessoas que pedem, quando eu posto capítulo novo. Se você quiser que eu faça isso com você também, comente seu user aqui, que eu passo a mandar os links, sempre que tiver capítulo novo :)

Bom, só isso!
Eu sei que esse capítulo não ficou um dos melhores, mas espero que vocês gostem! :) #MUCHLOVE

(Imagem do post é da Jane Bieber)

18 fevereiro 2012

Oi, beliebers divas!

  Então, pessoas lindas do meu coração... Bom dia para vocês!
 
  É óbvio que eu não vim aqui falar sobre isso. Vim explicar para vocês o motivo pelo qual eu não postei ontem, nem anteontem e também não sei se vou postar hoje.Ok, não me matem, por favor! Pelo menos, esperem a minha explicação... Hahahahhaha
 
  É o seguinte no dia 16/02, era para eu ter postado capítulo SIM, mas meu irmão ficou mexendo no computador (que como eu já disse, estava capengando esses dias), enquanto eu saí com a minha mãe linda! Ou seja, falta de tempo + falta de inspiração = sem capítulo pronto...
 
  Quem me segue no twitter  (se você não faz isso deveria fazer, hahaha), viu que eu comentei sobre isso, prometendo para o dia seguinte, dois capítulos, não foi? E... Eu ia fazer isso! Passei o dia todo escrevendo, para poder postar a noite (como faço na maioria das vezes), mas foi então que o terrível fato aconteceu: Meu irmão que estava no PC, achou que este estava muito lento e travando muito. Assim, ele teve a brilhante idéia de desligá-lo para ver se era algum problema maior (para quem não sabe, meu maninho lindo já fez um curso BÁSICO de montagem e manutenção de computadores e tudo mais. Repito, curso BÁSICO!). E, então, depois dessa maravilhosa idéia, meu PC não queria mais ligar. É, ele "se foi" assim, sem nem dar um "tchau" ou tempo para me despedir dele.
 
  Tipo, na verdade, eu não posso culpar muito o meu irmão (Hahahaha, quem se importa eu já estou esfregando na cara dele de quem é a culpa! hahahaha, sou má -kk), porque como já disse antes meu computador estava capengando mesmo e se ele não tivesse mexido no meio da tarde, era provável que eu o usasse ontem, mas hoje de manhã, ele daria pau.

  Agora, vocês devem estar se perguntando: "Mas, se aconteceu tudo isso, como você está postando agora, Juh?  E porque talvez não tenha capítulo HOJE?". Calma, que eu vou chegar lá! :)

  Enfim, hoje de manhã, meu primo (que mora perto de mim e entende bem mais de computador. Hahaha) veio aqui, para dar uma olhada. Detalhe, ele esteve aqui tão cedo, que eu ainda nem tinha me arrumado, estava de pijama, com o cabelo todo horrível e com olheiras ridiculas. É... Porque eu estou compartilhando isso com vocês? Simples, porque isso me deixa muito irritada mesmo! Hahahaha. Minha familia está acostumada a me ver toda arrumadinha e fofa (kk, mentira!) em festas ou até aqui mesmo, mas quando uma pessoa chega incrivelmente cedo em um SÁBADO e sem avisar (pelo menos, sem avisar a mim! Minha mãe chamou ele ontem sem nem comentar comigo), e elas tem que me ver com aquela cara de "Oi, acabei de acordar",  eu sinto vontade de enfiar minha cabeça no chão. (E eu faria isso, mas o piso da minha casa, não deixa! kk)

 Mas, voltando, ele veio aqui, todo disposto a ajudar e ficou algum tempo olhando o computador, até, finalmente, consertar e vir com a triste noticia: minha placa-mãe está ficando toda queimada e velha. E isso, por algum motivo que eu desconheço, está afetando a placa de video! Ok, deu para perceber que eu não entendo NADA disso,né?! Hahahahaha, só estou "repetindo" o que ele falou... Enfim, ele também disse que ia tirar a placa de vídeo e que o nosso PC ia continuar funcionando por enquanto, mas logo,logo nós teríamos que troca a placa-mãe.

 Então,agora eu ainda estou podendo mexer aqui, maaaas ainda tem um lado ruim. Eu não sei se vocês sabem (quem me segue no twitter acho que sim!), eu escrevo a #IB no meu notebook e a deixo salva no pen-drive, para passar do note para o PC e vice-versa. Então, o problema é: AS ENTRADAS USB DO MEU PC ESTÃO TODAS FERRADAS. (Como? Por quê? Não faço idéia!) O básico é que... Só uma entrada USB se salvou e nessa que o aparelhinho de internet está conectado. Ou seja, se eu o tirar para colocar o pen-drive, fico sem internet e não tem como postar #IB.

  Nesse momento, você deve estar pensando: "Mas, Juh você também é muito burra,né? Poderia ter salvo a #IB no seu computador também,né?". De fato, eu poderia mesmo ter salvo no PC, mas nem isso adiantaria, porque... Adivinhem só, o meu HD (hahaha, eu falo como se soubesse o que estou falando, mas só estou repetindo as palavras do meu irmão) SUMIU! ESCAFEDEU! Então, se eu tivesse salvo no computador, mesmo assim, a #IB teria ido toda para as cucuias (logo, foi até bom eu tê-la deixado no pen-drive, porque embora eu não possa postar por enquanto, os capítulos estã sãos e salvos.). Detalhe: É no computador, que eu tinha salvo umas trocentas fotos do Justin e agora elas estão desaparecidas, então... Tenham piedade, porque estou sofrendo, devido a essa enorme perda!

  Resumindo, é provável que eu fique bastante tempo sem ter como conectar o pen-drive ao coomputador. Logo, como eu sou muito boazinha, vou ver se consigo REESCREVER os capítulos aqui. Mas eu não sei se ainda postarei hoje, porque entendam essa história me frustrou profundamente e os capítulos tinham ficado ótimos e, embora eu lembre como estavam, eu não sei CADA PALAVRA para escrever exatamente igual,né? Então, peço a vocês que tenham paciência com a Juh aqui, ok? Eu não quero mesmo desapontá-las beliebers lindas, mas a culpa toda é do meu PC que está praticando Bullying comigo :(
 
  Enfim, um beijo do Justin para vocês (hahaha) e me desejem sorte!

 PS: Na moral, se você leu até aqui... Um SUPER obrigada pela paciência, eu sei que eu falo demais... Hahahaha, Amo vocês! :)

15 fevereiro 2012

You Make Me Love You - Capítulo 22

Pode me contar agora...
 




Justin's POV

   (Seu Nome) permaneceu quieta, imóvel, apenas olhando para mim. Mas, assim que percebi seus olhos enchendo de lágrimas, a soltei. E ela continuou ali, talvez sem forças para se mover. Estava visivelmente nervosa, mas não o suficiente para fugir da minha pergunta.

    -Então, você não vai me responder? – perguntei, arqueando a sobrancelha.
    -Não é isso,tá? É só que... É só que...- ela respirou fundo - Se eu te falasse, você não acreditaria! Acharia que eu estou mentindo, para... para... Eu não sei! Mas sei que você não acharia que é verdade!
    -Como pode ter tanta certeza disso?

    Ela não falou mais nada, apenas continuou sustentando meu olhar. Era estranho, eu podia ver que ela estava nervosa, com medo, mas não tinha a mínima idéia do porquê. E, isso de alguma forma, fazia com que eu me sentisse mal, porque eu era culpado por deixá-la assim... Mas, eu precisava saber o que ela estava escondendo.

     -Afinal, por que você está acordado,hein? – (Seu Nome) perguntou em uma tentativa óbvia de mudar de assunto.
    - Eu estava com fome e ia ver se tem algo para comer na cozinha. E você?
    - Ia beber água!- ela falou se abraçando.
    -Então, que tal a gente fazer o seguinte: Vamos à cozinha pegamos algo para comer e beber, trazemos aqui para cima e você me conta melhor essa história, enquanto lanchamos?

    (Seu Nome) bufou, sorriu e, por fim, concordou. Então, segurando sua mão a puxei, pelas escadas. Eu ADORO sentir a mão dela na minha, é uma sensação louca, como se meu corpo todo arrepiasse, com um simples toque. Acho que nunca senti isso antes e... Não sei porquê eu gosto disso.

    Chegamos à cozinha rápido. (Seu Nome) ficou em um canto, apenas olhando, enquanto eu procurava algo entre as compras que minha mãe havia feito. Não tinha nada que me interessasse muito, apenas alguns biscoitos. Peguei alguns pacotes, junto do refrigerante, na geladeira, e dois copos. Estava meio atrapalhado segurando tudo. Até que ouvir o riso da (Seu Nome) e, me distraindo com aquele som tão agradável, deixei os biscoitos quase caírem. Na verdade, eles caíram da minha mão, mas (Seu Nome) foi rápida o bastante para pegá-los no ar. E, ainda rindo do meu jeito atrapalhado, ela correu até as escadas, seguindo para o segundo andar.  Com pressa, fiz o mesmo.

     (Seu Nome) estava parada no corredor, quando a alcancei. Olhava para as portas do quartos, em dúvida. E, assim que me viu chegar perguntou:

   - Qual?

   Abri a porta do meu quarto, sugestivamente. Ela pareceu um pouco receosa, quanto ao meu “convite”, mas, por fim, deu de ombros e entrou. E eu fiz o mesmo em seguida. Peguei algumas almofadas e, endireitando-as, sentei no tapete mesmo. Até porque se eu deixasse cair farelo de biscoito ou derramar refrigerante na cama, uma dona Pattie não iria ficar muito contente...

   -Você... Vai ficar de pé? – perguntei para (Seu Nome), que permanecia parada, observando, desde que entrara.

   Ela sorriu, sem-graça, antes de sentar perto de mim. Abri o refrigerante e ela, os biscoitos. Comemos muito, enquanto assistíamos a um filme de comédia que passara na TV. Ficamos rindo, durante um bom tempo. Mas isso não significava que eu havia esquecido o real motivo de estarmos ali.

   Desliguei a televisão assim que o filme acabou e vi (Seu Nome) se levantando para sair, em uma leve tentativa de fugir da conversa que teríamos. Segurei sua mão, assim, que ela ficou de pé.

   - Não está achando que eu esqueci o real motivo para estarmos aqui, né?- levantei-me também.
   - Você REALMENTE quer saber? – ela perguntou, suspirando.

   Assenti e fiz um sinal para que sentasse na cama. Ela me obedeceu, enquanto eu ia jogar os pacotes de biscoitos e a garrafa de refrigerante no lixo. Logo, sentei ao seu lado e percebi (Seu Nome) se endireitando para longe de mim... Como sempre!

   -Então, pode começar! – pedi.
   - É só que... No avião, quando estávamos vindo para cá, o sonho que você me contou... Era... Era igual a um sonho que eu tive, dias atrás! – ela “explicou”, me fazendo ficar mais confuso ainda.
  - Como assim?

  Ela suspirou, fitando o chão. Do jeito que estava nervosa, parecia que iria me contar o “segredo da humanidade”.

   - Na noite em que eu e a Manu viajamos para encontrar com você pela primeira vez, eu dormi no avião... E, eu tive um sonho estranho! Um sonho que você conhece bem...

  (Seu Nome) falava como se aquilo fosse a pior coisa do mundo. Na verdade, eu não sei se era, por isso estava tão ansioso para que ela contasse tudo de uma vez. Mas a cada palavra que ela falava, mais confuso eu ia ficando. Essa garota ainda vai me deixar louco!

    - No sonho, eu estava sentada em uma sala, escura.
Até que um holofote acendeu, iluminando um círculo a minha frente, onde um garoto se encontrava. Ele trajava um casaco roxo com capuz, que encobria seu rosto. De repente, o garoto começou a cantar uma música, que eu não conhecia. Quer dizer... Antes eu não conhecia, agora sei que era aquela “Everything Is Gonna Be Alright” e... Você já não está acreditando,né?

    Ri da pergunta dela, mas depois percebi que era séria. Talvez a minha expressão um pouco perplexa tenha a assustado um pouco, mas não posso evitar... Ouvir (Seu Nome) contando isso é tão... Estranho! Mas, no fundo dos olhos dela, dava para perceber que não era mentira. Além disso, eu não me lembro de ter contado para ela sobre a roupa que eu trajava no meu sonho, mas ela conseguiu especificar muito bem o casaco roxo, que eu realmente vestia.

    -Só... Continua!- disse, segurando sua mão para dar a ela mais segurança.
    - Hã... Após começar a cantar, o tal garoto me puxou para perto de seu corpo e, nós começamos a dançar pela sala. Porém, de repente, sem razão alguma, ele parou. Me puxou para mais perto e... Me beijou! Pareceu ótimo, mas, ainda sim, eu não conseguia saber quem era. Até que acordei! – (Seu Nome) fez uma pausa e suspirou. – Então, pode rir de mim agora, dizer o quanto eu sou retardada e achar que tudo é mentira, eu não...
     -Shhhh! – pus o meu dedo indicador delicadamente sobre seus lábios, para que se calasse. E, me aproximando um pouco mais dela, continuei. – Eu ACREDITO em você,tá? Acho que se fosse qualquer outra pessoa, eu acharia que era zoação, brincadeira, mentira ou qualquer coisa, mas, por algum motivo, eu não consigo desacreditar de qualquer palavra que você disse. Mas... Só me responda uma coisa... Você acha que o garoto do seu sonho era eu?

    Sim, eu fiz isso de propósito! Queria ver a reação dela após essa pergunta... E, admito, fiz muito esforço para não rir, quando o rosto de (Seu Nome) ficou super vermelho. Além de engraçado, era fofo quando ela ficava sem graça, se enrolava toda e dessa vez não foi diferente.

    - Eu... Hã... É que... – ela parou de falar e respirou fundo. Daqui a pouco, ela explode de tão nervosa. – Ah, e por acaso, o senhor acha que a garota do seu sonho era eu?

    Ok, por essa eu não esperava. Na verdade, eu não sabia o que pensar do sonho. Parecia óbvio que eu havia sonhado com a (Seu Nome) e ela havia sonhado comigo, mas, sei lá, pensar nessa confusão me deixava um pouco confuso, então eu preferia deixá-la de lado. Mas, pensando bem, talvez eu já saiba como sair dessa situação...

    -Hã... Isso, eu não sei! – comecei, sorrindo.- Mas, conheço um modo de descobrirmos...
    -Como? – o olhar dela estava confuso, mas ao mesmo tempo, desafiador.
    - Bom, você disse para mim que lembra o beijo, no sonho, foi ótimo. – falei, me aproximando ainda mais de (Seu Nome) – Então, talvez ... Nós descobriremos isso, nós beijando... De verdade!

    O que eu estava fazendo? NÃO TENHO IDÉIA! Só sei que, a essa hora, minha mão já estava segurando levemente sua nuca, enquanto eu sentia a respiração ofegante de (Seu Nome). Eu deveria ter pena de deixá-la em um nível de nervosismo tão grande, mas não, não tinha! Além disso, era como se algo em mim quisesse terminar o que havia ocorrido no camarim, no dia anterior.
    
     Parece estranho eu dizer isso, nem conheço TÃO BEM a (Seu Nome), mas sinto como se conhecesse. Afinal, eu possivelmente fiquei pensando nela durante três meses. E, até isso, o fato de eu parar de pensar na “garota misteriosa” e passar especificamente nela, faz sentindo. É óbvio que eu havia sonhado com ela, só precisava a conhecer para o sonho ficar completo.
    
     Eu não queria brincar com a (Seu Nome)... Jamais faria isso com qualquer garota, mas eu me sentia quase que obrigado por mim mesmo, a beijá-la. Tinha uma curiosidade enorme de saber como seria o sabor dos lábios delas. E, estes estavam quase encostando nos meus, quando (Seu Nome) me empurrou.
   
     Fiquei surpreso com a sua reação, eu tinha quase certeza que ela queria isso tanto quanto eu. E, admito, também me sentia um pouco frustrado. Afinal, também tinha quase certeza que eu ia beijá-la naquele momento. Os nossos lábios estavam perto DEMAIS, eu já podia sentir o hálito dela, dentro da minha boca, quando ela me empurrou. COMO? POR QUÊ?
   
     Acho que nem ela saberia responder a essa pergunta... Aliás, nesse momento,(Seu Nome) estava apenas olhando para mim, com seus olhos cheios de lágrimas, prontas para trilharem seu caminho, descendo pelo seu rosto delicado. E então, eu me senti um monstro... De novo!

     - Justin... Eu... Desculpa, ok? – ela falou se levantando da cama e caminhando em direção a porta. – É que... Está tarde, não é? Eu já tinha que ter ido dormir e... Boa noite!

    Assim que terminou de falar, abriu a porta e correu para o quarto em frente. Enquanto eu apenas fiquei ali, imaginando o rosto da (Seu Nome) cheio de lágrimas. Ai, por que tudo dá errado comigo, hein?
  
    Eu ando precisando me distrair um pouco. Não que não seja legal pensar na (Seu Nome), mas fazer isso o tempo todo está me deixando LOUCO.
 
   Olhei o relógio, ao lado da cama, indicando que eram 4 horas da manhã. Tudo bem, talvez seja um pouco tarde demais para ligar para alguém, mas mandar SMS não é crime, não é mesmo? Digitei uma mensagem rápida e mandei para quatro contatos do meu telefone. Tomara que eles vejam... Preciso mesmo pensar em outras coisas e um pouco de diversão não faz mal a ninguém!
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Ok, eu deveria ter postado isso ontem, mas eu, ultimamente, estou com problemas no PC e na internet. Então, só deu para postar (bem dificilmente) hoje. Torçam para que isso dure pouco tempo e eu possa voltar a postar (e twittar kkk) normalmente de novo!
 Ah, mais uma coisa... EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊS EMPURRARAM O JUSTIN, NA HORA DO BEIJO! skaoskaosaksoaksokksaoksasakso (sou boba -kk)

(Imagem que ilutra o post é da Leonie Fee)

13 fevereiro 2012

You Make Me Love You - Capítulo 21

Chegando...
 
    Justin's POV

    Nós saímos do avião logo e, depois, seguimos de carro por algumas horas, até Stratford. E durante todo esse percurso, eu permaneci tenso. Não sabia o que tinha feito de errado, mas agora (Seu Nome) estava me evitando. Ela permaneceu quieta desde que saímos do avião e, deu um jeito de colocar Manuela entre nós no carro. Não que eu não goste da Manu, ela é fofa, meiga e... MUITO animada. Mas eu precisava... Nem sei! Minha cabeça ainda vai explodir, por culpa dessa garota maluca.
   
    Durante o caminho até minha casa em Stratford, Manu parecia mais hã... Acordada! E, foi falando durante quase toda a viagem. Falava sobre o quanto era legal estar ali e que sempre sonhou em conhecer o Canadá, país do “seu Kidrauhl” – como ela mesma disse, fazendo com que eu e minha mãe ríssemos. Não que eu estivesse muito animado no momento, mas de qualquer forma, ouvir o que Manuela falava, fazia com que, pelo menos por um décimo de segundo, eu parasse de pensar na (Seu Nome).
   
    Por fim, a viagem pareceu até um pouco mais curta do que eu me lembrava e, logo, percebi que estacionávamos em frente à casa. Soltei um suspiro ao olhar pela janela e ver aquela moradia ENORME, tão diferente da minha antiga casa nessa cidade. De qualquer maneira, eu quase não vinha para cá, somente nas férias, quando chamava alguns amigos para nos divertimos e relaxarmos um pouco.

     Assim que descemos do carro, Manuela apertou meu braço, enquanto olhava para casa. Os olhos dela brilhavam e eu ri de sua reação. Mas assim que olhei para (Seu Nome), que estava a apenas alguns passos de nós, o riso sumiu. Por quê? Porque ela não estava sorrindo e eu sabia que de alguma maneira, eu tinha a minha parcela de culpa nisso.

     Kenny que seguia conosco até agora, anunciou uma triste – pelo menos para Manu – desperdida. Na verdade, eu não via isso como uma despedida. Afinal, ficaríamos alguns dias sem nos ver, devido às férias e feriados de fim do ano, mas, felizmente, logo voltaríamos a estar juntos de novo, o que era realmente muito bom. Assim, após muitos abraços e um discurso da doce Manuela, Kenny seguiu de carro, para algum lugar que eu não fazia idéia. Poderia perguntar, mas não via muita necessidade.

    - Então, Justin, por que você não mostra a casa para as meninas? – minha mãe falou, enquanto abria o portão, que dava para o jardim.

    Sorri, concordando e assim que peguei a chave da porta de entrada, corri junto a Manu e (Seu Nome), fazendo um mini tour pela minha casa. Passamos pelo jardim, pela piscina, pela cozinha, pela sala de estar, pela sala de jantar (que só era usava em casos ultra especiais, mas tudo bem!), pelo banheiro do primeiro andar. E, finalmente chegamos ao segundo andar, onde ficavam muitas suítes. Algumas vezes, eu me pegava pensando se essa mini mansão era real. Sei lá, eu nunca imaginei que um dia teria uma casa assim...

   -Hã... Então, eu não sei se vocês vão querer olhar todos os quartos, porque... Bem, tirando o meu e da minha mãe, que nós decoramos... Todos os outros são iguais então, podem escolher aonde querem ficar! – Justin sorriu, gesticulando para que seguíssemos pelo corredor.
   -Por mim, tanto faz! – falou (Seu Nome), indiferente. – Escolhe um quarto, Manu, e eu ficarei perto de você, ok?
   - Está bem! – Manuela deu de ombros para o que a amiga falava. -Então, onde é o seu quarto, Jus?
   - É... Esse daqui! – sorri, enquanto apontava para a porta. – E, o do lado esquerdo é o da minha mãe!

   Manu parou um pouco para pensar. E, por fim, a organização ficou meio estranha. Manuela ficou com o quarto, que ficava a direita do de (Seu Nome), enquanto esta ficou no quarto em frente ao meu.

  - Então... Estão com fome? Querem alguma coisa? – perguntei, antes de dar as chaves de cada quarto para elas.
  - Não, não estou legal! Só quero... Dormir um pouco! – respondeu Manu, enquanto lacrimejava. Deve estar caindo de cansaço!

  (Seu Nome) fez apenas um movimento negativo com a cabeça e entrou depressa, enquanto Manu disse um demorado “Até logo”, antes de bater a porta do quarto, bocejando.
 
   Desci às escadas até o primeiro andar e encontrei minha mãe na cozinha, checando os armários, gavetas e todo o resto.

   - Então... Com Fome? – ela me perguntou, quando me viu chegar.
   - Nem um pouco! – respondi, pouco animado.
   - E as meninas?
   - Também não! Estão cansadas, devem dormir até anoitecer... Acho!
   - O que não vai demorar a acontecer, não é? Daqui a pouco já está na hora do crepúsculo, então, vou comprar algo simples para comermos agora e o que for necessário... E amanhã de manhã, faço às compras pesadas. Afinal, o indispensável pelo menos tem aí!

   Assenti e, dei um beijo em sua bochecha, quando ela saiu. Na verdade, o que menos queria era ficar sozinho agora. Porque estar sem companhia, quer dizer pensar muito na (Seu Nome). Subi às escadas com pressa, fui até meu quarto e me joguei na cama. Como se isso fosse adiantar alguma coisa. A única coisa que eu consigo pensar é “por que ela estava chorando?”. Não conseguia suportar a idéia de que o culpado pelas lágrimas podia ser eu. Aliás, o que eu tinha dito de tão ruim, que pudesse magoá-la?

    Talvez contar o sonho para ela não tenha sido uma idéia muito boa. Talvez... Em pensar que eu quase falei demais. Imagina se eu tivesse dito a (Seu Nome), que só parei de pensar no tal sonho, quando a vi pela primeira vez no restaurante, desanimada?

    Desde que ela e Manu, chegaram aqui, só (Seu Nome) tem estado em meus pensamentos. De um jeito ou de outro, ela sempre tem um jeito de estar na minha cabeça. E, agora está sendo pior que antes. Como eu posso parar de visualizar seu lindo rosto cheio de lágrimas? Que raiva! Eu me sinto péssimo, de verdade...
                                                                     ******

    - Justin! Justin!

   Ouvi minha mãe me chamar e, logo, me levantei, me endireitando na cama. Eu havia caído no sono, sem nem perceber. Pattie sacudiu meu ombro, rindo da minha expressão confusa.

   - Justin, eu já voltei, sabia? – ela riu. – Comprei mais do que deveria, mas o importante é que... Se você não descer logo, a pizza vai esfriar... Já chamei as meninas e...

   É claro que em um instante, eu estava de pé ao lado da cama. Não por causa da pizza, embora pareça boa também. Mas, sim, porque não era certo deixar as meninas esperando. Falei para minha mãe ir descendo, enquanto ia lavar as mãos e, assim o fiz.

   Logo que cheguei à cozinha, vi Manu levando os copos até a mesa e (Seu Nome) preparando-se para enchê-los de refrigerante. Ela parecia um pouco menos... Triste, sei lá! Ajudei minha mãe a cortar a pizza e, logo, estávamos todos comendo. Eu comi um pouco depressa demais, mas fiz questão de dar conta da louça. Lavei e sequei tudo, enquanto a cozinha ia ficando vazia. Minha doce mãe disse que não precisava, mas a ignorei dessa vez. Logo que acabei, subi para o quarto, determinado a ir logo dormir.

   Tomei banho, vesti um pijama e caí na cama. Não me sentia cansado, só estava com vontade de dormir mesmo. Talvez só porque não tinha algo melhor para fazer. Liguei a TV para me distrair, enquanto o sono não vinha e logo, senti as pálpebras irem ficando pesadas e acabei adormecendo... Não por muito tempo!

    Eram 2 horas da manhã, quando acordei, com fome... É, eu sei. Um pouco estranho, mas até que é bom comer de madrugada. Percebi que a TV permanecia ligada e, com o controle remoto, a desliguei. Levantei da cama e, devagar abri a porta, disposto a não fazer nenhum barulho. Só não pude evitar a surpresa de ver que eu não era o único acordado.

     (Seu Nome) também estava saindo do quarto, naquele momento, e assim que me viu, tentou voltar para dentro, mas eu a segurei. Ela olhou para mim e depois para o chão, respirando devagar.

     - Hã... – tentava falar, mas as palavras estavam presas na garganta. Respirei fundo, antes de por fim, continuar. – Por que você está me evitando?

     Ela parece surpresa com a pergunta, como se isso não fosse muito óbvio, né?

     - Eu... Não estou te evitando, ok?

      -Ah, é? – perguntei-a desafiando. – Então, que tal me contar porque chorou no avião hoje?

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Ok,ok! Não é um dos melhores capítulo, maaaaas... Na verdade, não tem um "mas", é só isso! O capítulo está meio capenguinha mesmo!:( Relevem,ok? Hahahahahhaha' Eu acho que o próximo ficou melhor :D
Espero que gostem! Beeijos :)

(Imagem do post é da Luiza)